EXPEDIÇÃO VAI MAPEAR OS “RIOS VOADORES” DO BRASIL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2007

5 de Maio de 2007 - Clara Mousinho - Da Agência Brasil - Brasília - O pesquisador Gerard Moss vai iniciar em agosto a expedição Rios Voadores. Ele quer mostrar às regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste a importância que a floresta amazônica exerce nas chuvas brasileiras. O projeto tem o objetivo de conscientizar as populações urbanas sobre a importância da preservação do meio ambiente para a manutenção do clima de todas as regiões do Brasil.

Em entrevista ao programa Amazônia Brasileira, da Rádio Nacional da Amazônia, ele explicou que os "rios voadores" são o vapor d'água das árvores da floresta, carregados pelos ventos até as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste em forma de chuvas.

“Essa terminologia serve para demonstrar que existem importantes ligações entre o vapor d'água das regiões amazônicas para o Sul e o Sudeste do país. E que, de certa forma, o Sudeste depende da Amazônia em pé, pela importância da precipitação das chuvas”, acrescentou.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a devastação da floresta poderá aumentar fenômenos de aquecimento global, como o El Niño. Moss lembrou que 60% das chuvas de algumas regiões do Sudeste são de regiões amazônicas, “um fato desconhecido pelo brasileiro urbano”. E que "só uma árvore evapora 300 litros de água por dia".

A expedição pretende acompanhar e mapear a origem das águas do Brasil, a fim de comprovar que a Amazônia é a verdadeira nascente dos recursos hídricos do país. “O tamanho desse rio voador não é conhecido, mas há uma estimativa de que esse vapor d'água que desce na região Sudeste representa uma quantidade de água equivalente ao Rio Amazonas”, informou.

Rios Voadores faz parte do Projeto Brasil das Águas, que durante 14 meses traçou um panorama da qualidade das águas dos rios brasileiros.

Mais informações sobre os projetos de Moss podem ser obtidas na internet, nos endereços www.riosvoadores.com.br e www.brasildasaguas.com.br.

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Polícia Federal faz operação contra crimes ambientais em Santa Catarina e Rio Grande do Sul

3 de Maio de 2007 - Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil -= Brasília - A Polícia Federal em Santa Catarina está cumprindo 30 mandados de busca e apreensão e 17 mandados de prisão temporária, e em Porto Alegre estão sendo cumpridos dois mandados de prisão temporária. A ação faz parte da Operação Moeda Verde, da Delegacia de Combate a Crimes Ambientais e Contra o Patrimônio Histórico, que investiga a presença de uma organização criminosa presente nos poderes Executivo e Legislativo estaduais.

Segundo a assessoria de imprensa da Superintendência Regional da Polícia Federal em Santa Catarina, foi constatado que órgãos ambientais facilitavam a construção de empreendimentos imobiliários no estado em troca de vantagens pessoais. Participam da operação 170 policiais dos dois estados.

Os pedidos de prisão são para empresários e funcionários públicos, além de dois vereadores, que responderão pelos crimes de contra o meio ambiente, formação de quadrilha e contra a administração pública – tráfico de influencia, corrupção ativa e corrupção passiva.

Sistema que identifica exploração de madeiras está em teste na Amazônia

1 de Maio de 2007 - Elaine Borges - Da Rádio Nacional da Amazônia - Brasília - A Amazônia pode ganhar em breve uma ferramenta para identificar a exploração irregular de madeira nas florestas. Além dos monitoramentos via satélite que já existem na região, os órgãos de fiscalização ambiental poderão contar com o sistema de Detecção de Exploração Seletiva (Detex).

Em fase de teste, o novo sistema pretende captar alterações da cobertura de árvores sobre o solo, ou seja, das árvores retiradas, além de estradas abertas ou parques florestais construídos.

De acordo com o diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Luiz Carlos Joels, o Detex permitirá um maior controle da exploração irregular de madeira.

"Quando identificarmos a atuação de pessoas na exploração de madeira, poderemos intervir a tempo e interromper a exploração quando se tratar de ilegalidade. Caso não tenha nenhuma autorização para aquela área, nós entenderemos que é uma atuação ilegal dos madeireiros", observou. "Então, o órgão ambiental encarregado de fiscalizar a região, seja o Ibama [Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturáveis Renováveis] ou órgão estadual do meio ambiente, será acionado para que faça o seu papel".

O Detex será abastecido por informações coletadas a partir de imagens do satélite sino-brasileiro Siber e de imagens captadas por radares do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). Os distritos florestais da BR 163, de Carajás (no Pará) e a região Leste do Amazonas serão as primeiras áreas rastreadas.

A expectativa do Serviço Florestal Brasileiro é que as imagens captadas pelo Detex estejam disponíveis ainda neste semestre. Essas informações, segundo Joels, também serão oferecidas para a sociedade em geral, de graça e em tempo real, pela internet.

Participam do desenvolvimento do sistema o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, a Organização Não-governamental Imazon, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, o Ibama e o Museu Goeldi. As instituições contam com o apoio do Serviço Florestal Brasileiro.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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