“SCIENCE” AFIRMA QUE MONITORAMENTO DA AMAZÔNIA FEITO PELO INPE É MODELO PARA O MUNDO

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2007

Divulgação Científica - 03/05/2007 - Um artigo da revista Science, uma das mais importantes publicações científicas do mundo, elogia o monitoramento ambiental da Amazônia realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), instituição ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Com o título "Improved Monitoring of Rainforests Helps Pierce Haze of Deforestation" (Melhorias no monitoramento de florestas tropicais permitem medir o impacto do desmatamento), o artigo foi publicado na edição de 27 de abril e analisa o problema de medição do desmatamento.

O artigo diz que, no passado, "o Inpe, a agência do governo brasileiro responsável pelo monitoramento do desmatamento, não publicava mapas e recusava-se a explicar seus métodos de cálculo da taxa anual de desmatamento". No entanto, como destaca o artigo, o Inpe mudou completamente de atitude. Em 2003, o Instituto passou a publicar os mapas detalhados do desmatamento e, em 2005, lançou o Deter, com mapas de novos desmatamentos processados semanalmente.

Com isto, destaca a Science, agora o sistema de monitoramento do Brasil é modelo para o mundo. O Deter é dado como um exemplo para outros países. Um dos entrevistados pela revista científica, o pesquisador David Skole, da Universidade do Estado de Michigan (EUA), declara que "o Inpe deu a volta por cima".

O diretor do Inpe, Gilberto Câmara, diz que os bons resultados reconhecidos pela "Science" só foram possíveis graças a uma combinação de pesquisa, tecnologia, capacidade de produção e política de dados.

"A pesquisa científica do Inpe, ligada fortemente ao curso de pós-graduação em Sensoriamento Remoto, é a base fundamental", afirma Gilberto Câmara, destacando o trabalho de pesquisadores, como Yosio Shimabukuro, cujos artigos científicos forneceram o essencial da metodologia do monitoramento do desmatamento.

Sem a tecnologia de processamento digital de imagens e bancos de dados geográficos desenvolvida pelo Inpe, não seria possível processar grande volume de imagens com rapidez e qualidade.

"Destaco a liderança de Antônio Miguel Monteiro e a qualidade técnica dos algoritmos usados no Prodes, desenvolvidos por Leonardo Bins, Guaraci Erthal e Leila Fonseca", lembra o diretor do Inpe, que acrescenta que a capacidade de produção de mapas não seria possível sem uma equipe de muita competência e qualidade.

Esta equipe inclui o time da Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espacial (Funcate), liderada por Ubirajara Freitas e Clotilde Ferri. No Inpe, o suporte técnico é garantido pelo time coordenado por Dalton Valeriano e que conta ainda com Valdete Duarte, João Roberto dos Santos, Tatiana Kuplich, Cláudio Almeida e muitos outros pesquisadores da Divisão de Sensoriamento Remoto.

"A política de dados livres adotada pelo Inpe teve também um papel importante no reconhecimento internacional de nosso trabalho. Uma instituição de pesquisa e desenvolvimento que expõe publicamente seus resultados só tem a ganhar. Ela se obriga a produzir ciência e tecnologia de qualidade, pois tudo o que faz está à vista de todos. Que melhor incentivo pode existir para o Inpe?", conclui Gilberto Câmara.
Assessoria de Imprensa do INPE

Inpe lança Atlas Brasileiro de Energia Solar

Publicação - 03/05/2007 - O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe), em São José dos Campos (SP), lançou no último dia 24 o Atlas Brasileiro de Energia Solar. O objetivo é divulgar o levantamento de uma base de dados solares confiável e de alta qualidade, cobrindo todo o território nacional em alta resolução.

O trabalho é de autoria de Enio Bueno Pereira, do CPTEC, com co-autoria de Fernando Ramos Martins, também do CPTEC, e de Samuel Luna de Abreu e Ricardo Rüther, do Labsolar/NCTS da Universidade Federal de Santa Catarina.

O Atlas, iniciado em 2001, foi desenvolvido dentro do escopo do projeto SWERA (Solar and Wind Energy Resource Assessment), financiado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e co-financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente.

O projeto SWERA, também coordenado por Enio Pereira, na sua parte nacional, teve como principal objetivo auxiliar no planejamento e desenvolvimento de políticas públicas de incentivo a projetos nacionais de energia solar e eólica, assim como atrair capital de investimentos da iniciativa privada para a área de energias renováveis no Brasil.

Segundo Enio, o Atlas foi baseado em uma série histórica de 10 anos de dados de satélites da série GOES e disponibiliza essa base de dados solares em formato gráfico, em um volume de 60 páginas, ricamente ilustrado e comentado nas línguas portuguesa e inglesa e no formato digital, através de um CD que acompanha a publicação, com dados compatíveis com a maioria dos programas gerenciadores de Informação Geográfica.

A publicação está organizada em cinco partes:
- descrição da metodologia empregada na obtenção dos dados de radiação solar e produção dos mapas;
- informações relativas aos níveis de confiança da metodologia empregada, obtidos através de estudos de validação das estimativas do modelo empregado, com resultados de outros modelos e com dados de campo;
- apresentação de mapas das diversas componentes da radiação solar;
- análise das variabilidades temporais e espaciais e as tendências dos recursos de energia solar,
- apresentação de alguns cenários de utilização dos recursos de energia solar no Brasil.

O material será distribuído, gratuitamente, às bibliotecas das principais universidades brasileiras e do exterior (EUA e Europa), às diretorias das principais companhias de energia do País, privadas ou estatais, à Biblioteca Nacional e, posteriormente, distribuído mediante solicitação devidamente justificada pelos interessados.

Uma versão digital do Atlas está disponível para download no site do projeto SWERA: http://swera.unep.net/.
Assessoria de Imprensa do INPE

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Inpa forma mais uma turma de pequenos guias do Bosque da Ciência

Educação Ambiental - 03/05/2007 - O Laboratório de Psicologia e Educação Ambiental (Lapsea) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), realiza a tradicional troca de turma dos participantes do projeto "Pequenos Guias" do Bosque da Ciência, nesta sexta-feira (4), às 15h, no Pavilhão de Atividades do Lapsea. Na oportunidade será formada a 14ª turma, onde mais vinte crianças, de 10 a 13 anos, ingressarão no projeto.

Há 12 anos, o "Pequenos Guias" trabalha com crianças e adolescentes das comunidades do Vale do Amanhecer e do Coroado, que ficam próximas ao Bosque da Ciência, localizadas no perímetro urbano da cidade de Manaus (AM). Os jovens realizam atividades educativas, levando em conta os problemas ambientais e a fauna do parque.

Os pequenos guias passam por três fases de caráter educativo, que têm longa duração. Na primeira etapa - "Formação Educacional Crítica" - pesquisadores e educadores discutem com as crianças questões socioculturais, num processo que dura de 6 a 8 meses.

Em seguida, é a vez da "Atuação e Interação no Bosque da Ciência", na qual, no período de 12 meses, os participantes acompanham os visitantes do Bosque numa espécie de "tour". Eles fornecem informações básicas sobre os pontos de visitação e os elementos da fauna e da flora do local, criando um vínculo entre o espaço e as crianças.

Ao final, os adolescentes passam para a fase de "Participação Cidadã da Comunidade", onde não é limitado apenas ao espaço do Bosque da Ciência. Eles participam em período contínuo de campanhas, eventos e cursos sobre questões socioambientais, das suas comunidades e de outras.

Luís Mansuêto - Assessoria de Comunicação do INPA

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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