JÁ FORAM DISTRIBUÍDAS 22 CALDEIRAS PARA SUBSTITUIR BROMETO DE METILA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2007

25/05/2007 - Marluza Mattos - Já foram distribuídas 22 caldeiras a vapor em Pernambuco e São Paulo para substituir o uso do brometo de metila na cultura de flores e hortaliças. A medida faz parte do Programa Nacional de Eliminação do Brometo de Metila, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente. Ao todo, serão distribuídas 27 caldeiras e 999 coletores solares nos dois estados até 2008. Proibido desde 01 de janeiro deste ano, o gás é usado como agrotóxico, consta na lista das substâncias que destroem a Camada de Ozônio, segundo o Protocolo de Montreal, e oferece riscos para a saúde do trabalhador.

As caldeiras foram adquiridas de uma empresa brasileira com recursos do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal, por meio de uma licitação internacional conduzida pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido). Além de não agridirem o meio ambiente e protegerem o trabalhador, tanto as caldeiras quanto os coletores representam economias para os agricultores.

Os gastos com a caldeira, movida à lenha, correspondem a aproximadamente à metade do custo do uso do brometo de metila e a eficiência é a mesma. Ela permite o preparo do solo em grande escala, sem o gás. Os microorganismos nocivos, os fitopatogênicos, que causam doenças nas plantas, não resistem a alta temperatura por vapor num tempo determinado. Assim, são produzidas mudas sadias, sem prejuízo na qualidade e nem na quantidade da produção. O coletor é um sistema simples, desenvolvido por pesquisadora da Embrapa Jaguariúna, e se destina a atender a demanda de pequenos agricultores.

O treinamento de agricultores e agrônomos para o uso das alternativas ao brometo de metila também faz parte do programa, aprovado em 2005 e que teve início em outubro de 2006. O Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal dispõe de US$ 2 milhões (cerca de R$ 4,4 milhões) para investir na compra das caldeiras e coletores. Cada caldeira custa aproximadamente R$ 60 mil e cada coletor R$ 900,00.

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Serviço Florestal recebe sugestões sobre Distrito Florestal do Carajás

24/05/2007 - Interessados em contribuir com o projeto de criação do Distrito Florestal do Carajás têm até o dia 25 de maio para enviar sugestões para o Serviço Florestal Brasileiro no e-mail: info@sfb.gov.br.
Na semana passada, centenas de trabalhadores rurais, sindicalistas, empresários, ambientalistas e políticos participaram das quatro audiências públicas promovidas para debater a criação do Distrito Florestal Sustentável do Carajás.

Os encontros ocorreram nos municípios de Marabá e Paragominas no Pará, Açailândia no Maranhão e Araguatins, no Tocantins, por iniciativa da Casa Civil da Presidência da República, com o apoio do Serviço Florestal Brasileiros, vários ministérios e dos governos dos estados.

"A idéia foi colocar o projeto na mesa para ouvir e agregar opiniões de todos os segmentos produtivos da região", afirma Tasso Azevedo, diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro.

Segundo o projeto inicial, o DFS do Carajás será voltado para a recuperação ambiental, aliada ao desenvolvimento socioambiental da região. Para isso, estratégias de ação do governo federal e dos três estados participantes serão desenvolvidas. Por exemplo, o ordenamento territorial da área, que segundo o secretário de Projetos Estratégicos do Pará, Marcílio Monteiro, "é um instrumento fundamental de gestão da área, por meio dele poderemos viabilizar terras regularizadas, promover emprego e renda aos trabalhadores da área da agricultura familiar e gerar matéria prima legal para a indústria de base florestal".

Incentivos financeiros às atividades produtivas sustentáveis também são importantes para viabilizar o distrito. Taís Juvenal, representante do BNDES, que esteve presente nos encontros, diz que o banco criou linhas de créditos específicos para a demanda da indústria de base florestal. Essa linha poderá beneficiar iniciativas em cerca de 100 municípios da área de integração do DFS do Carajás e para aproximadamente 400 assentamentos do Incra na região.

"A nossa proposta é agregar valor econômico, promover desenvolvimento com tecnologia, preservação e conservação da natureza, valorização do emprego, renda e melhoria da qualidade de vida", enfatizou Juvenal.

Próximo passo - Durante os encontros, muitas sugestões foram recolhidas pela equipe do Serviço Florestal Brasileiro, principalmente sobre a abrangência da área do distrito (inicialmente com 28 milhões de hectares), e também sobre como deverá ocorrer sua implementação administrativa.

O Serviço Florestal Brasileiro vai avaliar, nos próximos dias, todas as sugestões recebidas. Azevedo afirma que algumas reuniões setoriais ainda poderão ser agendadas, principalmente com representantes dos movimentos sociais. "A intenção é detalhar melhor os beneficios do DFS do Carajás para esses setores", finaliza ele.

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Bahia realiza plenária para revitalização do Velho Chico

23/05/2007 - O Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (PR-SF), promovem a primeira Plenária do Fórum de Articulação Estadual da Bahia (FAE/BA), nesta quinta-feira (24), no auditório da Superintendência de Recursos Hídricos do Estado da Bahia (Av. ACM, nº 357 - Itaigara). O evento é aberto ao público.

O objetivo da reunião é apresentar um balanço das ações do Programa de Revitalização, das propostas incluídas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) de 2008 a 2010 e a agenda técnica e eleitoral do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.

Na ocasião, será lançado o Plano de Ações Estratégicas e Integradas para o Desenvolvimento do Turismo Sustentável na Bacia do São Francisco, construído em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA. O plano levou quatro anos para ser elaborado e contou com a participação de 1000 pessoas.

No plano estão previstas 284 ações estratégicas, divididas em seis áreas: infra-estrutura básica e de serviços; ordenamento, monitoramento e controle; capacitação e participação social; marketing; comunicação; e articulação e planejamento.

Na abertura do evento, às 9 horas, haverá explanações de representantes dos Ministérios do Meio Ambiente, da Integração, do Ibama, do Ministério Público da Bahia, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e da Companhia para o Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Para participar da plenária foram convidados representantes do governo federal (Incra, Dnocs, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Franave, Dnit, Iphan, Funai), estadual (secretarias de Meio Ambiente, Cultura, Planejamento e Desenvolvimento), de organizações sociais (Federação das Indústrias e da Agricultura, CUT, Contag,), de organizações não-governamentais (Fundação Onda Azul) da polícia Militar e Rodoviária Federal, da Assembléia Legislativa da Bahia, entre outros.

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MMA convida sociedade a construir estratégia de comunicação e educação ambiental

22/05/2007 - O Ministério do Meio Ambiente iniciou a construção, juntamente com a sociedade, da Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental no âmbito do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Encea). A iniciativa é uma tentativa do MMA de ampliar o protagonismo social nas políticas públicas relacionadas às áreas protegidas e à educação ambiental.

É também uma resposta às deliberações das últimas Conferências Nacionais de Meio Ambiente, que prevêem a intensificação da educação ambiental nas Unidades de Conservação, o desenvolvimento de estratégias e programas em benefício das áreas protegidas e a implementação do Plano Nacional de Áreas Protegidas (PNAP).

O PNAP e o Programa Nacional de Educação Ambiental são referências para construção da Encea e prevêem a necessidade da comunicação, educação e sensibilização pública para participação e controle social sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), além da inclusão da educação ambiental nas etapas de planejamento e execução de ações relacionadas a programas de conservação, recuperação, uso sustentável dos recursos naturais e melhoria do meio ambiente.

A sociedade pode contribuir para a elaboração da estratégia no blog (http://encea.blogspot.com), ou pelo e-mail encea@mma.gov.br
Fonte: EA/MMA

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Coordenadoria de Agroextrativismo promove cursos de prestação de contas

21/05/2007 - Adriano Ceolin - Comunidades tradicionais/extrativistas e organizações não-governamentais que executam projetos com o apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA) vão participar, a partir de quarta-feira (23), de uma série de cursos de capacitação em prestação de contas em dois estados e no Distrito Federal.
Promovidas pela Coordenadoria de Agroextrativismo (CEX), que é vinculada Secretaria Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, as oficinas serão realizadas em Belém (PA), Manaus (AM) e em Brasília (DF), entre 23 e 31 de maio.

O público-alvo da capacitação são comunidades tradicionais/extrativistas e organizações não-governamentais beneficiárias de projetos tipo "B", orçados entre R$ 5 mil e R$ 30 mil, e dos de tipo "C", entre R$ 30 mil até R$ 100 mil.

Esses projetos financiam iniciativas para o fortalecimento institucional; o apoio à produção, beneficiamento e comercialização de produtos extrativistas; e o apoio à criação de reservas extrativistas e de desenvolvimento sustentável, entre outros.

"A CEX pretende que seu público-alvo apresente uma prestação de contas bem documentada e transparente, tanto para o governo quanto para a sociedade civil, demonstrando que o recurso destinado a essas comunidades está sendo bem empregado", afirma Anny Neves, da CEX.

Em Belém e Manaus, o curso de capacitação será realizado entre os dias 23 e 25 de maio. Na capital paraense, 22 projetos daquele estado e do Maranhão irão participar da oficina. Já na capital amazonense, deverá haver a presença de membros de 16 projetos de Amazonas, Acre e Amapá.

Em Brasília, estão previstos cursos para integrantes de 20 projetos localizados em Rondônia, Mato Grosso e na Bacia do Rio São Francisco.

Projetos tipo A - Entre 4 e 6 de junho, a CEX também irá promover cursos de capacitação para 17 organizações não-governamentais que atuam como agências implementadores da projetos tipo "A", com até R$ 5 mil orçados.

"Com boa capacidade instalada e inserção local significativa, essas agências são responsáveis por auxiliar os beneficiários de projetos tipo "A" (de até 5 mil) na implementação, monitoria e avaliação desses projetos, sendo, portanto, a "ponte" entre o MMA e as comunidades mais isoladas e excluídas que precisam de um primeiro projeto para dar um passo inicial rumo à inserção social e ao atendimento de suas demandas mais imediatas", explica Anny.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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