CONAMA DISCUTE PLANO PLURIANUAL 2008-2011

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2007

29/06/2007 - Adriano Ceolin - O Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) realiza, nos dias 3 e 4 de julho, sua 86ª reunião ordinária. Os dois dias de encontro ocorrem no auditório da Agência Nacional de Águas (ANA), das 9h às 18h, em Brasília. Além de deliberar sobre quatro resoluções, o Conama irá consolidar os termos da consulta sobre orientações estratégicas do MMA para o Plano Plurianual (PPA), do exercício 2008-2011.

As propostas de resoluções tratam sobre o descarte contínuo de água de processo de plataformas marítimas de petróleo e gás natural; critérios para a definição de espécies silvestres que poderão ser criadas e comercializadas; gestão compartilhada de Unidades de Conservação com Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips); e diretrizes gerais para definição e implementação de indicadores de aplicação e cumprimento de normas ambientais.

O diretor do Conama, Nilo Diniz, disse que a participação dos conselheiros na elaboração do PPA é mais uma oportunidade para a sociedade se manifestar sobre a política ambiental do governo. "Acho muito importante, pois é mais uma iniciativa de se buscar opiniões de diferentes segmentos. Principalmente, neste momento em que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) vem amealhando vitórias importantes, mas também enfrentando desafios de forma compartilhada", disse.

A consulta ao Conama sobre orientações estratégicas do PPA foi feita a pedido da ministra Marina Silva. Nos últimos 15 dias, os conselheiros titulares e suplentes puderam encaminhar, por correio eletrônico, sugestões que deverão ser consolidadas na abertura da reunião.

Elaborado pelo governo com a colaboração de todos os ministérios, o PPA orienta e define prioridades para a elaboração do Orçamento da União para os quatro próximos anos, incluindo o primeiro ano do governo seguinte. O PPA deverá ser apresentado ao Congresso para ser votado ainda este ano.

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Serviço Florestal Brasileiro ouve movimentos sociais sobre DFS do Carajás

29/06/2007 - O governo federal, por meio do Serviço Florestal Brasileiro e da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, promove na primeira semana de julho duas oficinas de trabalhos com lideranças dos movimentos sociais da região de Carajás. O objetivo é debater a criação de um distrito florestal sustentável - DFS do Carajás. Os encontros serão realizados em Imperatriz (MA), no dias 2 e 3, segunda-feira e terça-feira; e em Marabá (PA), nos dias 6 e 7, sexta-feira e sábado.

Os encontros integram um conjunto de iniciativas para discutir com a sociedade as diretrizes do projeto do DFS do Carajás. Em maio, foram organizadas audiências públicas em Marabá e Paragominas, no Pará, Açailândia, no Maranhão, e Araguatins, no estado do Tocantins, das quais participaram cerca de mil pessoas.

"Depois dessas primeiras consultas, percebemos que os movimentos sociais tinham dúvidas sobre como poderiam ser beneficiados com a criação do distrito", afirma Tasso Azevedo, diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro. "Como a participação deles é essencial para o sucesso do projeto, decidimos organizar oficinas de trabalho, onde as lideranças poderão receber detalhes e apresentar propostas sobre o projeto do distrito", conclui Azevedo.
Foram convidadas lideranças sociais ligadas aos movimento da agricultura familiar, assentados e populações tradicionais dos estados de Maranhão e Tocantins.

O evento em Marabá (PA) será na sede da Fundação Agrária Tocantins Araguaia (Fata), localizada no KM 9 da Rodovia Transamazônica. O encontro terá a participação de, além da equipe do Ministério do Meio Ambiente, lideranças dos movimentos sociais ligados à agricultura familiar e às populações tradicionais do Sudeste Paraense. Para saber mais sobre a agenda do evento e a respeito do projeto do DFS do Carajás, visite a página eletrônica do Serviço Florestal Brasileiro: www.servicoflorestal.gov.br

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MMA elabora projeto de educação ambiental para países de língua portuguesa

29/06/2007 - Rubens Júnior - O Ministério do Meio Ambiente apresenta, nos próximos dias 24 e 25 de julho, em Lisboa, um projeto de cooperação em educação ambiental para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Elaborada pelo Brasil, com apoio dos governos de Angola e de Cabo Verde, a proposta é resultado de amplo acordo de cooperação na área, assinado em 2006 pelos oito países membros da CPLP: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal e Timor-Leste. O projeto, aprovado previamente, deve ter início neste ano, sob coordenação do Departamento de Educação Ambiental/MMA. Os recursos para sua implantação, orçados em US$ 270 mil, são provenientes do Ministério das Relações Exteriores e do MMA.

O projeto tem dois objetivos centrais: a elaboração do Programa de Educação Ambiental para ser desenvolvido conjuntamente em todos os países de língua portuguesa pertencentes à CPLP e a formação de 16 centros de informação e referência em educação ambiental, chamados Salas Verdes, dois em cada país (um em instituição pública, outro em entidade social). A realização dos dois objetivos, juntamente com a definição das bases de uma campanha internacional de educação ambiental com ênfase nas mudanças climáticas, e o aprofundamento e a qualificação do conceito de educação ambiental, possibilitará aos países da CPLP aprofundarem a integração dos seus gestores e educadores ambientais. Além disso, o projeto fortalece a plataforma de cooperação da CPLP em outras áreas relacionadas, em benefício da proteção ambiental e da sustentabilidade socioambiental das nações envolvidas.

As Salas Verdes terão espaços virtuais de comunicação entre elas para intercâmbio de experiências, opiniões, para a pesquisa, o estudo e a realização de oficinas de formação em educação ambiental. A implementação das Salas Verdes prevê a disponibilização de publicações especializadas sobre educação ambiental e outras questões centrais que afetam o dia-a-dia do planeta, como mudanças climáticas, energias renováveis, combate à desertificação, mitigação dos efeitos da seca, ecoturismo, gestão ambiental marinha e costeira, gestão de resíduos, gestão integrada de recursos hídricos e proteção à biodiversidade. Além disso, a comunidade onde está inserida a Sala Verde participará de processos educacionais definidos em um projeto pedagógico.

Após um ano de implementação do projeto, pretende-se que as 16 Salas Verdes estejam constituídas com um acervo de 200 títulos (cerca de 25 de cada país da CPLP) e atuando junto com a comunidade, contribuindo para a melhoria socioambiental nos países de língua portuguesa.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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