ENTRAM EM VIGOR NORMAS DO CONAMA SOBRE ESTÁGIO DE REGENERAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2007

26/06/2007 - Adriano Ceolin - O Diário Oficial da União (DOU) publicou nesta terça-feira (26) as duas últimas resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) sobre os estágios de regeneração da Mata Atlântica. Elas servirão para orientar a concessão de licenciamentos para atividades que exijam supressão, corte ou exploração de vegetação nativa no bioma.

As duas resoluções foram aprovadas na 50ª reunião extraordinária do Conama, realizada no Rio de Janeiro no fim de maio. Cada uma delas define a vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e avançado de regeneração da floresta na Paraíba e em Minas Gerais. A publicação no DOU coloca essas resoluções em vigor.

Além da Paraíba e de Minas Gerais, outros 15 estados brasileiros já têm resoluções que definem os estágios em áreas onde há registro de Mata Atlântica. "Essas resoluções estabelecem parâmetros técnicos para identificar o estágio de regeneração de vegetações caso a caso", explicou Wigold Schäffer, coordenador do Núcleo Mata Atlântica e do Pampa.

As resoluções sobre estágios de regeneração começaram a ser elaboradas em 1993, a partir de decreto presidencial e de uma resolução do Conama. Com exceção da Paraíba e de Minas Gerais, todos os estados com registro do bioma conseguiram finalizar seus parâmetros antes da aprovação da Lei da Atlântica, que entrou em vigor em 2006.

"A lei veio para proteger remanescentes nativos, pois atualmente as vegetações encontram-se em diferentes estágios", disse Schäffer. "Para áreas mais conservadas, são maiores as restrições para uso e exploração", afirmou o coordenador.

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Rede Com Cerrado é lançada na Câmara dos Deputados

28/06/2007 - Aida Feitosa - A Rede de Pesquisa em Ciência e Tecnologia Horizontal de Cooperação e Uso Sustentável (Com Cerrado) foi lançada oficialmente nesta quinta-feira (28) em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados. A iniciativa visa ampliar o conhecimento e socializar as descobertas sobre o segundo maior bioma brasileiro, pouco conhecido da comunidade científica e dos cidadãos.

A Rede Com Cerrado é uma parceria dos ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia com instituições de pesquisas dos dez estados que abrigam o bioma. O diretor de Biodiversidade do MMA, Bráulio Dias, presente ao lançamento da rede, contextualizou o Cerrado na dimensão global das mudanças climáticas. Lembrou que, se nada for feito, os biomas brasileiros podem sofrer um aumento de temperatura em média de 4 a 8%. "O impacto maior será na região central do Cerrado, que abriga grande parte das atividades agrícolas", informou.

"O Cerrado representa 21% do Brasil e como se localiza na região central do País possui áreas de transição com os outros biomas", explicou a pesquisadora da Universidade de Brasília, Mercedes Bustamente. Ela informou que é de 1,5% ao ano a taxa de desmatamento no bioma. "É maior do que o desmatamento na Amazônia", destacou.

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Seminário debate aquecimento e futuro dos recursos hídricos do País

27/06/2007 - Rubens Júnior - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participou na manhã desta quarta-feira (27) da abertura do Seminário Recursos Hídricos no Contexto das Mudanças Climáticas, promovido pela Agência Nacional de Águas (ANA). Marina Silva fez breve discurso sobre a importância da adoção de políticas estratégicas integradas para enfrentar os problemas provocados pelo aquecimento global em relação aos recursos hídricos. O Brasil detém 12% da água doce disponível no mundo. "Ações urgentes em duas direções devem ser tomadas, no sentido de mitigar as causas das mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, de nos adaptarmos aos seus efeitos já em curso", afirmou a ministra.

O evento, realizado no auditório da ANA, em Brasília, será uma oportunidade de o governo, a comunidade científica, parlamentares e representantes de organizações civis aprofundarem o debate técnico e científico em torno do tema das mudanças climáticas e de seus potenciais impactos nos recursos hídricos do País. As discussões analisarão ainda necessidades de novas políticas públicas, por conta da diversidade climática do Brasil e de eventuais perturbações decorrentes das mudanças do clima no Planeta.

O encontro prevê três rodadas de debates. A primeira ocorreu pela manhã e tratou do tema A Questão Científica. A segunda e a terceira rodada, à tarde, abordarão os temas Políticas Públicas e O Papel da Comunicação Social na mobilização da sociedade e do poder público em todos os níveis em busca de soluções.

O Brasil possui três grandes unidades hidrográficas: Amazonas, São Francisco e Paraná. Juntas, elas concentram cerca de 80% da produção hídrica nacional. Essas bacias cobrem cerca de 72% do território brasileiro. Só a Bacia Amazônica ocupa cerca de 60% da superfície do País. O conhecimento das variações de clima, espaço de chuvas, descargas dos rios, fatores ambientais, socioculturais, condições de uso e conservação dos seus recursos naturais possibilitam ao País planejar, evitar ou atenuar os efeitos do excesso ou da falta de água.

Ao lado da ministra, participaram da abertura do seminário o presidente da Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH), Rui Carlos da Silva; o gerente de Desenvolvimento Institucional da Fundação Roberto Marinho, Ricardo Piquet; o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Luciano Zica, e o diretor-presidente da ANA, José Machado.

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Departamento de Ambiente Urbano colabora com lei de parcelamento do solo

27/06/2007 - Adriano Ceolin - Criado a partir da recente reestruturação do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Departamento de Ambiente Urbano da Secretaria de Recursos Hídricos (SRU) pretende ajudar na elaboração da Lei da Responsabilidade Territorial Urbano, que definirá como serão executados o parcelamento do solo e a regularização fundiária nas cidades.

Nesta quarta-feira (27), o gerente de projetos do novo departamento, Marcos Bandini, participou de audiência pública na Comissão Especial da Câmara dos Deputados que discute o projeto de lei sobre o assunto. Nosso setor dará conta do processo com maior agilidade. Quero destacar aqui o compromisso do MMA em ajudar o Congresso , disse Bandini, durante a audiência pública.

A presidente da comissão, deputada Maria do Carmo Lara (PT-MG), agradeceu a participação de Bandini. "Tenho certeza de que será fundamental", disse. Além do gerente de projetos, estiveram na audiência representantes do Ministério da Cidades, do Ministério Público, do Sindicato da Habitação e Condomínios (Secovi) e do Fórum Nacional da Reforma Urbana.

O relator do projeto de lei é o deputado Renato Amary (PSDB-SP). "O parcelamento e a regularização constituem instrumentos essenciais para assegurar que a expansão e a ocupação das áreas urbanas ocorram de forma correta do ponto de vista urbanístico, ambiental e social", justificou o congressista, referindo-se à versão mais recente do texto do projeto.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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