OPERAÇÃO OURO VERDE PRENDE GRUPO SUSPEITO DE COMETER CRIMES AMBIENTAIS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2007

29 de Junho de 2007 - Marcela Rebelo - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A Polícia Federal desencadeou hoje (29) a Operação Ouro Verde 2 no Pará e no Maranhão. Cerca de 150 policiais federais estão cumprindo 30 mandados de prisão e outros 34 de busca e apreensão.

De acordo com nota da assessoria da Polícia Federal, entre os envolvidos estão ex-funcionários públicos, hackers e 155 empresários do setor madeireiro, que teriam provocado um "enorme" desmatamento na floresta amazônica. Além de crime ambiental, eles teriam praticado corrupção ativa e passiva, estelionato, inserção de dados falsos em sistema de informações e violação de sigilo funcional.

O grupo teria fraudado o sistema informatizado que emite o Documento de Origem Florestal (DOF), exigido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o transporte de madeira e de outros produtos florestais de origem nativa. Em apenas uma das operações fraudulentas, o grupo teria obtido lucro ilícito de R$ 16 milhões.

As investigações da Polícia Federal apontam também que os hacker s teriam desbloqueado, pela internet, o Cadastro Técnico Federal do Sistema do Ibama e da Secretaria de Meio Ambiente do Pará.

Além de Belém, a operação está sendo realizada em mais dez cidades do interior do Pará e em dois municípios do interior do Maranhão.

Em outubro de 2005, a Polícia Federal, o Ibama e os ministérios do Meio Ambiente e da Justiça realizaram a primeira versão da Operação Ouro Verde para combater práticas irregulares de exploração dos recursos florestais nos estados do Pará, Mato Grosso e Rondônia. Na época, os envolvidos também eram acusados de falsificar o documento, chamado na época de Autorização para Transporte de Produtos Florestais (ATPF).

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Ibama vai pedir novas sindicâncias sobre fiscais presos pela Polícia Federal

25 de Junho de 2007 - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, lamentou hoje (25) que tenham sido inocentados 12 dos 22 fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) suspeitos de crimes de corrupção e venda de licenças no Rio de Janeiro. "Infelizmente esses processos acontecem assim, mas tanto o Ibama quanto a própria ministra, quando analisam esses fatos, pedem novas diligências, novas sindicâncias. Isso é uma rotina na nossa prática”, afirmou.

A ministra lembrou que nos últimos quatro anos foram presos 116 servidores do Ibama, dos quais mais de 24 foram demitidos. "Se formos comparar esse processo a períodos anteriores, você há de convir que tivemos um avanço significativo em relação a essas demissões. Infelizmente, as comissões de sindicância, às vezes, não levam a resultados satisfatórios e cabe ao presidente do Ibama e à ministra em última instância pedir novas averiguações. O tempo todo nós fazemos isso", reiterou.

Marina assegurou que o titular do Ibama, Basileu Margarido Neto, tomará essa decisão tão logo seja encerrado o processo administrativo, “até porque tivemos falhas no processo que são primárias. Não foi ouvido sequer o delegado que foi responsável pelo inquérito. Isso com certeza haverá de ser acolhido pelo presidente do Ibama”, manifestou a ministra.

Os fiscais do Ibama foram presos pela Polícia Federal em novembro do ano passado e denunciados pelo Ministério Público na Operação Euterpe, que investigava fraudes na liberação de licenças ambientais. O ponto de partida da Operação foi a investigação do crime de extração de palmito na reserva do Tinguá, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Uma das espécies de palmito é conhecida pelo nome Euterpe.

Os fiscais do Ibama foram acusados de emitirem pareceres técnicos favoráveis a empreendimentos localizados, em sua maioria, em áreas de preservação ambiental, em troca de dinheiro. Eles respondem pelos crimes de corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, prevaricação, peculato, pesca ilegal e violação de segredo funcional, entre outros.

Em relação à greve dos funcionários do Ibama, Marina Silva afirmou que o ministério já conseguiu aprovar na Câmara dos Deputados a Medida Provisória 366/07 que cria o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, a partir da cisão do próprio Ibama. A ministra aguarda agora a manifestação do Senado sobre a matéria.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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