POLICIAMENTO AMBIENTAL EM ÁREAS RURAIS VAI SER LEVADO A MAIS 60 MUNICÍPIOS

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Julho de 2007

03/07/2007 - A aquisição de 60 veículos já está em processo de licitação para a segunda fase de implantação da Patrulha Ambiental Comunitária e da Patrulha Rural Comunitária. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, vão ser compradas 15 caminhonetes Throller, para Patrulha Ambiental e 45 para a Rural. Os veículos devem ser entregues ainda neste semestre aos 60 municípios que receberão as novas patrulhas.

Segundo a Polícia Militar, enquanto os novos veículos são comprados, as regiões rurais são protegidas pelos batalhões de cada região, com efetivo designado especificamente para o atendimento da população afastada da área urbana.

“Estas patrulhas que atuam na região rural das cidades fazem parte de um programa pioneiro. Passaram por estudo da Polícia Militar. A Patrulha Ambiental trabalha nas áreas distantes da região urbana. Os policiais visitam as casas, orientando moradores para combater crimes ambientais, mas prontos para qualquer atendimento e para combater os crimes da região”, explicou o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari. A Patrulha Ambiental é formada por policiais da Força Verde - Batalhão de Polícia Ambiental.

Rural – Segundo a PM, a Patrulha Rural vai se expandir para mais 45 municípios do Paraná. O primeiro foi lançado em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. “É um compromisso do governador com a comunidade rural e que está se concretizando”, disse Delazari. De acordo com a PM, a Patrulha Ambiental, já está funcionando em Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Paranaguá e Guaratuba.

Embora tenham nomes diferentes, as duas patrulhas trabalham nos moldes do Policiamento Ostensivo Volante (Povo) e da Patrulha Escolar Comunitária, que já estão espalhadas por todo estado, aproximando a comunidade da polícia.

Segundo o secretário, motocicletas 600 cilindradas também devem incorporar, em breve, a frota das patrulhas, na região rural, que facilitará o acesso nos locais onde os veículos modelos Throller e X-Terra não conseguem passar.

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IAP constata bons índices de qualidade do ar em Curitiba e Região Metropolitana

02/07/2007 - Apesar da falta de chuva nos últimos dias, as estações de monitoramento da qualidade do ar do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) instaladas em Curitiba e Araucária não apontaram aumento significativo nos níveis de poluição.“Os últimos dados emitidos por estas estações indicam que o índice de qualidade do ar (IQA) tem se mantido nas categorias bom e regular, dentro dos níveis aceitos pela legislação”, informou nesta sexta-feira (29) o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Vitor Hugo Burko.

Segundo ele, foi registrada alteração apenas na estação de Colombo. “Mas a população pode ficar tranqüila porque a qualidade do ar no município ainda está dentro dos padrões estabelecidos pela lei”, assegurou. O presidente do IAP destacou que, devido à pequena variação registrada em Colombo, já determinou maior rigor na fiscalização das indústrias – o que resultou em vistoria, na última semana, de dez empreendimentos que trabalham com cal na região central do município. Dois deles foram autuados.

Estações - O IAP possui 12 estações de monitoramento, cujos resultados orientam ações de controle e fiscalização a serem implementadas pelo órgão ambiental. “Monitoramento é um alerta para verificar o que está acontecendo e definir providências imediatas. A idéia é identificar o problema, descobrir seu foco e embargar ou multar atividades potencialmente poluidoras”, reforçou Burko.

Em Curitiba, as estações estão localizadas na Santa Casa, Santa Cândida, Cidade Industrial (CIC), Praça Ouvidor Pardinho e Boqueirão. Em Araucária, nos bairros Sabiá (Seminário e Companhia Siderúrgica Nacional – CSN), Vila Nova (Assis), Tidiquera (São Sebastião), Fazenda Velha (Assis), e Centro (pátio da Refinaria Repar); além de uma estação instalada na região central de Colombo.

Padrões avaliados – O diretor de Estudos e Padrões Ambientais do IAP, Celso Bittencourt, disse que atualmente são avaliados sete parâmetros - entre os principais estão partículas totais (poeira) e dióxido de enxofre (fumaça), sendo que para cada item existe um valor aceitável visando proteger a saúde da população.

“O IAP tem uma legislação diferenciada para monitorar e licenciar cada tipo de atividade industrial que pode influenciar na qualidade do ar. Esta legislação é modelo para o Brasil”, lembrou o diretor.

Conforme a lei, Índices de Qualidade do Ar (IQA) até 100 são considerados aceitáveis - até 50, são considerados bons e sem risco à saúde; e, de 50 a 100, regular e com risco à saúde apenas a pessoas muito sensíveis.

De 100 a 300, a qualidade do ar é considerada inadequada ou má; e acima de 300, crítica. “Ultrapassando o limite permitido pela legislação, as estações imediatamente apontam violações na qualidade do ar”, explicou a engenheira química e chefe do departamento de Tecnologia Ambiental do IAP, Maria da Graça Patza.

Estiagem – Segundo ela, os processos industriais e veículos têm aproximadamente a mesma emissão seja no inverno, no verão ou em períodos de estiagem prolongada. “A diferença entre inverno e verão é que os poluentes se diluem mais fácil na atmosfera durante o período de verão. No inverno a estabilidade atmosférica impede o transporte vertical de poluentes, o que aumenta a sua concentração”, concluiu a engenheira química.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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