PRESSÃO POLÍTICA NÃO INTERFERIU EM EMISSÃO DE LICENÇA, AFIRMA PRESIDENTE DO IBAMA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2007

9 de Julho de 2007 - Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O presidente do Ibama, Bazileu Alves Margarido Neto, durante entrevista coletiva sobre a concessão de licença para hidrelétricas no Rio Madeira.

Brasília - Ao anunciar a emissão da licença prévia para a construção das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e de Jirau, em Rondônia, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Bazileu Alves Margarido Neto, disse que não houve nenhum tipo de flexibilização no processo de análise, devido a pressões, por parte do órgão federal, e que o licenciamento seguiu todos os procedimentos estabelecidos na legislação.

Ele também reconheceu que a greve dos servidores do Ibama, da qual participaram oito técnicos que estavam envolvidos com a análise do projeto, pode ter contribuído para o atraso no anúncio do licenciamento. “O impacto que houve foi que a capacidade do Ibama ficou reduzida, por isso que talvez tenhamos demorado um pouco mais para emitir a licença”, afirmou. Mas, segundo o presidente, isso não tirou rigor da análise técnica do licenciamento.

O presidente do instituto lembrou que qualquer empreendimentos pode trazer impacto ambiental, mas o papel do Ibama é estabelecer condições para que esses impactos sejam os menores possíveis.

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Ibama concede licença prévia para usinas no Rio Madeira

9 de Julho de 2007 - Agência Brasil - Porto Velho (RO) - Vista aérea da capital de Rondônia, às margens do Rio Madeira
Brasília - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu hoje (9) a licença prévia para a construção das hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, informou a assessoria de imprensa do órgão federal.
A decisão significa que o Ibama concluiu que o projeto tem viabilidade ambiental. Com isso, o empreendimento pode ir a leilão.

O vencedor da disputa precisará cumprir 33 exigências para iniciar a obra. Entre elas, segundo o Ibama, um conjunto de programas de monitoramento sobre sedimentos (partículas carregadas pelas águas), reprodução de peixes e nível de mercúrio (metal pesado perigoso à saúde humana).

As duas usinas que o governo federal quer construir no rio somam 6.450 megawatts – aproximadamente metade da potência de Itaipu, a usina mais potente do país, e 8% da demanda nacional, segundo cálculo do governo. Pelo projeto, as represas alagarão área proporcionalmente pequena e não controlarão a vazão do Madeira.

Matéria alterada para correção de informação (o número de exigências).

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Formato dos leilões para usinas do Rio Madeira ainda não foi definido, diz ministro

9 de Julho de 2007 - Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil - Porto Velho (RO) - Vista aérea do Rio Madeira, para o qual estão projetadas duas hidrelétricas.

Brasília - A metodologia dos leilões para definir os futuros construtores das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e de Jirau, no Rio Madeira, ainda não foi determinada pelo Ministério das Minas e Energia (MME), de acordo com o ministro interino, Nelson Hubner. A previsão é que o edital para o leilão seja publicado no mês que vem.

Hubner lembrou que foi realizado um seminário público para discutir o leilão das usinas. Segundo ele, as sugestões recebidas serão estudadas para montar o formato final da disputa pública. Ele disse que também não está definido se apenas empresas privadas participarão do leilão, conforme sugestão feita pelo governo.

O ministro interino descartou risco de apagão e disse que hoje há um planejamento forte na área energética: “O Brasil hoje tem uma situação bastante diferente da que nós tivemos no final da década de 90, início dos anos 2000, quando o país abandonou a prática de planejamento”.

Nelson Hubner afirmou que em nenhum momento a indefinição sobre o comando do ministério atrapalhou definições estratégicas para o país, lembrando a aprovação recente da Usina de Angra 3.

Ele assumiu o MME após o ministro Silas Rondeau pedir demissão sob a suspeita de envolvimento com o esquema de fraudes em licitações de obras públicas.

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Governo anuncia para outubro leilão da primeira usina no Rio Madeira

9 de Julho de 2007 - Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil - Porto Velho (RO) - Vista aérea da capital de Rondônia, às margens do Rio Madeira.

Brasília - O leilão da hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, será marcado para outubro. A afirmação é do ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, que deu entrevista coletiva após o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anunciar a concessão de licença prévia para essa usina e a de Jirau, no mesmo rio.

Hubner acrescentou que Jirau deve ser leiloada no começo do ano que vem. Ele disse que ambos serão leilões específicos, sem outros projetos, e que as primeiras máquinas devem entrar em o funcionamento em 2012. As duas usinas que o governo federal quer construir no rio somam 6.450 megawatts – aproximadamente metade da potência de Itaipu, a usina mais potente do país, e 8% da demanda nacional, segundo cálculo do governo.

Com a emissão da licença o Ibama conclui que o projeto tem viabilidade ambiental, condição necessária para um empreendimento elétrico ser leiloado. O vencedor da disputa precisará cumprir 33 exigências para iniciar a obra. Entre elas, um conjunto de programas de monitoramento sobre sedimentos (partículas carregadas pelas águas), reprodução de peixes e nível de mercúrio (metal pesado perigoso à saúde humana).

Nelson Hubner afirmou que as condicionantes não aumentam o custo nem inviabilizam o empreendimento.

“A decisão do governo é fazer do madeira um modelo de empresa hídrica do Brasil”, afirmou o ministro. “Em especial na Região Norte, onde estão nossos grandes potenciais.”

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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