MMA QUER PARCERIA COM MUNICÍPIOS PARA DEFINIR POLÍTICAS DE APPs

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2007

01/08/2007 - Daniela Mendes - O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRU), convidou os gestores ambientais municipais para elaboração conjunta de uma política de atuação para as Áreas de Proteção Permanente Urbanas (APPs). O convite foi feito pelo secretário da SRU, Luciano Zica, em palestra no 17º Encontro Nacional da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), que está sendo realizado em Recife, Pernambuco, e termina na sexta-feira (3).

Segundo Zica, a questão das APPs é fundamental e tem recebido tratamento especial dentro do MMA, inclusive com o reforço dos quadros funcionais na Diretoria de Ambiente Urbano, que trata desse assunto. "Ou nós temos capacidade de agir de forma transversal dentro das três esferas de governo ou nós não vamos conseguir efetivar nenhuma política. Há a necessidade de assumirmos a tarefa com uma responsabilidade coletiva", defende Zica.

Para o secretário, é importante que os municípios invistam na capacitação de gestores e na elaboração de bons projetos. No encontro, ele também anunciou a realização, em outubro, do 1º Seminário Nacional de Recursos Hídricos no Ambiente Urbano que será promovido pelo MMA.
Amanhã a secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Thelma Krug, participa do evento nacional da Anamma, às 14h. Ela falará sobre a responsabilidade dos municípios em relação ao tema mudanças climáticas e aquecimento global.

Abertas inscrições para seminário do Conama sobre instrumentos econômicos

03/08/2007 - Adriano Ceolin - Estão abertas as inscrições para o seminário Instrumentos Econômicos para a Gestão Ambiental Rural na Amazônia: Desafios e Oportunidades, marcado para os dias 21 e 22 de agosto, em Cuiabá (MT). O evento, promovido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), será realizado na Assembléia Legislativa do Mato Grosso. O encontro faz parte de uma reunião ampliada da Câmara Técnica de Economia e Meio Ambiente do conselho.

O objetivo do seminário será avaliar instrumentos econômicos para a gestão ambiental rural na Amazônia com vistas a sugerir políticas e ações de governo e definir inciativas no âmbito do Conama. Estão previstas as participações de autoridades federais e estaduais. Especialistas no assunto deverão apresentar painéis e palestras. O seminário será aberto ao grande público.

O diretor do Departamento de Economia e Meio Ambiente (Dema), do MMA, Luiz Fernando Merico, explica que os instrumentos econômicos são utilizados para estimular ou desestimular o uso da biodiversidade na produção de bens e processos: "É tudo aquilo que possa conduzir ao objetivo de fazer funcionar a economia e, ao mesmo tempo, manter a capacidade produtiva dos ecossistemas", explica.

O seminário vai abordar as experiências internacionais, analisar quais tipos de créditos os bancos têm oferecido na área e identificar quais atividades devem ser constrangidas do ponto de vista econômico. "O que nós vamos fazer no encontro é justamente discutir os instrumentos econômicos para ajudar numa gestão ambiental mais adequada na Amazônia", disse Merico.

Segundo ele, o objetivo é fazer com que a própria economia passe a produzir um desenvolvimento sustentável. "Porque, com isso, a gente gera emprego, renda e, ao mesmo tempo, a proteção ambiental", afirmou.

A idéia do evento surgiu durante a 45ª reunião extraordinária do conselho, realizada em Cuiabá, em 2005. "Foi uma proposta aprovada na reunião do Conama, que debateu as ações do governo federal e dos estados para combater o desmatamento na Amazônia", afirmou o diretor do Conama, Nilo Sérgio Diniz.

Nesse sentido, o seminário é um passo importante para estimular uma maior discussão sobre o assunto. O evento buscará abordar o atual panorama, as iniciativas, as limitações e os desafios para a gestão ambiental rural. "É preciso combater o desmatamento, incentivando uma economia baseada na conservação do recurso florestal", disse Diniz.

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Serviço Florestal Brasileiro publica Plano de Outorga 2007/08

03/08/2007 - A versão consolidada do primeiro Plano Anual de Outorga Florestal (Paof) foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (3). Trata-se de uma nova versão que incorpora sugestões recolhidas em uma consulta pública realizada pela internet, além de contribuições dos membros da Comissão de Gestão de Florestas Públicas (CGFLOP).

A primeira versão, de acordo com as normas da lei, foi submetida também à Secretaria de Patrimônio da União/MPO, Conselho de Defesa Nacional e Instituto Chico Mendes/MMA (órgão gestor das unidades de conservação federais de uso sustentável).

Entre as sugestões aceitas, está a exclusão das Florestas Nacionais de Caixuanã e de Itacaiunas (PA), de Pau Rosa (AM) e Irati (PR) da lista de áreas passíveis de concessão. A inclusão dessas áreas será rediscutida na elaboração do Paof/2009. Por outro lado, as Flonas Mário Xavier (RJ) e do Caçador (SC) foram incluídas naquela lista. (A utilização da Lei de Gestão de Florestas Públicas para a gestão das UCs é de iniciativa do próprio gestor da área, mas o conselho consultivo da unidade deve estar de acordo.)

Com esssas mudanças, as áreas passíveis de concessão caíram de 13,6 milhões de hectares para 11,7 milhões. Porém, foi mantida a área de até um milhão de hectares prioritária para receber as primeiras concessões florestais no biênio 2007/08. (Essa área está localizada na Amazônia Legal, dentro de florestas públicas federais, mas não passa de 0,5% da área total das flonas).

Com a publicação do Paof, o próximo passo da equipe do Serviço Florestal será trabalhar nos planos de manejo das áreas prioritárias para as concessões, cujas primeiras licitações devem ser iniciadas antes do final deste ano. Além disso, o órgão vai iniciar ainda em 2007, atividades de fomento de planos de manejo florestal sustentável em áreas comunitárias dentro do Distrito Florestal Sustentável da BR-163.
"Nessas áreas, o foco será voltado a projetos de uso florestal comunitário, incluindo os PDS do Incra, que deverão receber gratuitamente planos de manejo, capacitação e apoio tecnológico", afirma o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo.

Gestão - Além das áreas destinadas aos processos de concessão florestal, o Paof indica também as ações de gestão do Serviço Florestal Brasileiro para 2007/08. Elas incluem atividades de conservação das florestas públicas, como a demarcação em campo das áreas florestais (identificadas pelo Serviço Florestal no Cadastro Nacional de Florestas Públicas); criação de programas de pesquisa e assistência técnica, gestão e manejo sustentável de áreas florestais.

Atividades cujos custos deverão ser incluídos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2008. "O total dessas ações está calculado em R$ 58,5 milhões, que serão utilizados principalmente para atividades de fiscalização e monitoramento", conclui Azevedo.
www.florestal.gov.br
Fonte: Serviço Florestal Brasileiro/MMA

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Licenciamento ambiental será tema de seminário

01/08/2007 - Adriano Ceolin - O Ministério do Meio Meio Ambiente (MMA) realizará nos dias 7, 8 e 9 de agosto, em Brasília, o Seminário de Licenciamento Ambiental do Programa Nacional de Meio Ambiente (PNMA). Organizado pela Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (Saic), o evento tem como objetivo avaliar os avanços da segunda edição do programa.

"O seminário servirá para promover um intercâmbio de experiências entre os órgãos estaduais de meio ambiente que participaram do PNMA. Essa troca de informações será fundamental para a elaboração da terceira edição do programa, que deverá ser lançada em 2008", explicou Lorene Bastos Lage, coordenadora-geral do PNMA. O 2º PNMA teve início em 2000 e foi encerrado em 2006.

Deverão participar do seminário representantes dos 12 estados que, nos últimos anos, qualificaram-se para realizar projetos do programa: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Acre, Goiás e Mato Grosso. Os demais estados deverão participar de outro seminário que ainda não tem data marcada.

Também serão convidados para participar do evento integrantes do Ibama, Ministério Público, Banco Mundial, Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre outras entidades estaduais e municipais de órgãos de meio ambiente.

Segundo a coordenadora-geral do PNMA, um dos destaques da segunda edição do programa foi a adoção do uso de sistemas informatizados de licenciamento pelos 12 estados. "Até 2000, só cinco possuíam sistemas assim", disse.

Lorene contou que os estados decidiram adotar os sistemas de Minas Gerais e Bahia, considerados mais adequados. "Isso foi fundamental para baixar os custos e reduzir o prazo de implementação dos sistemas", disse. A iniciativa acabou rendendo o prêmio "Inovação da Gestão Pública", concedido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) ao PNMA, em 2004.

Financiado por meio de empréstimos do governo brasileiro com o Banco Mundial, PNMA visa a melhoria da qualidade ambiental em todo o País, a partir do incentivo da gestão integrada dos recursos naturais e do fortalecimento das instituições que compõem o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).
Outras informações pelo telefone 3214-8706/8704

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Conama promove seminário sobre instrumentos econômicos no MT

Adriano Ceolin - O Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) promoverá, nos dias 21 e 22 de agosto, o Seminário "Instrumentos Econômicos para a Gestão Ambiental Rural na Amazônia: Desafios e Oportunidades". O evento, que faz parte de uma reunião ampliada da Câmara Técnica de Economia e Meio Ambiente do conselho, será realizado em Cuiába, no Mato Grosso, na Assembléia Legislativa daquele estado.

O objetivo do seminário é avaliar instrumentos econômicos para a gestão ambiental rural na Amazônia com vistas a sugerir políticas e ações de governo e definir inciativas no âmbito do Conama. Estão previstas a participação de autoridades dos governos federal e do Mato Grosso e de especialistas no assunto.

A idéia do seminário surgiu durante a 45ª reunião extraordinária do conselho, realizada em setembro de 2005, também na capital mato-grossense. Alguns conselheiros chegaram a defender até a criação de um Grupo de Trabalho para discutir a questão dos instrumentos econômicos.

Nesse sentido, o seminário é um passo importante para que seja fomentada uma maior discussão sobre o assunto. O evento buscará abordar o atual panorama, as iniciativas, as limitações e os desafios para a gestão ambiental rural.

Nos últimos dois anos, o Ministério do Meio Ambiente tem feito estudos junto ao Ministério da Fazenda para viabilizar instrumentos econômicos para investimentos em bases sustentáveis. O MMA busca parcerias com governos estaduais, municipais e demais instâncias para tornar isso possível.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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