“PELA PRIMEIRA VEZ MINISTÉRIO NÃO ESTÁ SÓ QUANDO SE FALA DE DESMATAMENTO”, DIZ MARINA SILVA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2007

16 de Agosto de 2007 - Marcela Rebelo - Repórter da Agência Brasil - Roosewelt Pinheiro/Abr - Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, fala a emissoras de rádio parceiras da Radiobrás sobre desmatamento na Amazônia.

Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse hoje (16) que é "perfeitamente possível" o Brasil se desenvolver respeitando o meio ambiente. Segundo ela, todos os países precisam discutir meio ambiente e desenvolvimento não como forma de compatibilizar um ao outro, mas "como partes da mesma equação".

"Viabilidade econômica tem que ser igual a viabilidade ambiental e vice-versa. Esse é o esforço que temos perseguido ao longo desses quatro anos e sete meses no sentido de fazer com que os demais setores incorporem o critério de sustentabilidade no planejamento de suas ações", afirmou a ministra em entrevista a emissoras parceiras da Radiobrás.

Ela disse que esse não é um desafio fácil. "Ele é muito complexo, até porque essa é uma discussão muito recente de política ambiental integrada ou transversal, como costumo chamar", completou.

A ministra citou como um avanço o fato de ministros de vários setores estarem reunidos na semana passada durante o anúncio da redução do desmatamento na Amazônia. "Estavam ali o ministro do Desenvolvimento Agrário, a ministra Dilma Roussef, o ministro da Agricultura, o ministro de Ciência e Tecnologia", disse. "Pela primeira vez na história desse país, quando se fala de desmatamento, o ministério do Meio Ambiente não está só", completou.

Em entrevista à Agência Brasil, Marina Silva ressaltou que há um esforço do governo e de setores empresariais para diversificar as atividades produtivas na Amazônia com sustentabilidade.

A ministra disse ainda que o Ministério da Agricultura é responsável pela criação de um programa de agricultura sustentável para Amazônia e do uso correto das áreas já desflorestadas, que, de acordo com ela, estão semi-abandonadas.

"Não podem ser culturas homogêneas o tempo todo. Temos que diversificar as práticas econômicas", afirmou. "Há lugar para o turismo, há lugar para o extrativismo, há lugar para as atividades agrícolas e pecuárias, desde que com critério de sustentabilidade. É esse o esforço que o governo está fazendo e que uma boa parte do setor empresarial já está perseguindo também", completou.

Ela destacou que vários empresários estão se preocupando com essa sustentabilidade porque sabem que, caso o contrário, o país poderá sofrer restrições comerciais. "E isso é muito ruim do ponto de vista econômico para a produção brasileira".

Marina Silva citou dados do ex-ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, de que é possível triplicar a produção agrícola e de pecuária na Amazônia sem precisar derrubar mais uma árvore. Falou também sobre declarações do atual ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, de que a política do ministério é de que se possa utilizar as áreas que já foram abertas e que estão abandonadas e não mais avançar sobre áreas de florestas.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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