MISSÃO INTERNACIONAL CONHECE PROGRAMAS AMBIENTAIS DO PARANÁ

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Agosto de 2007

31/08/2007 - Mais de 80 representantes de nove países que compõem a Missão Técnica Internacional “Negócios Ambientais na América Latina” estiveram reunidos em Curitiba nesta semana para participar de um ciclo de palestras sobre programas e ações que o Governo do Estado desenvolve na área ambiental.

Nesta sexta-feira (31), dia do encerramento das atividades, a Secretaria do Meio Ambiente apresentou o Programa Desperdício Zero – que tem como meta a redução em 30% do volume de resíduos encaminhado aos aterros sanitários.

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, explicou que o programa começou suas atividades identificando os resíduos depositados em maior quantidade aos aterros. “Das 20 mil toneladas diárias que chegam aos aterros paranaenses, o Programa detectou que embalagens longa vida, pilhas e baterias, papel, materiais de construção civil, pneus, lâmpadas fluorescentes, metais, orgânicos, vidros, óleo lubrificante e sacolas plásticas eram os resíduos que mais se acumulavam nos aterros”, disse.

Com base neste diagnóstico, o Desperdício Zero vem trabalhando na chamada logística reversa, convocando fabricantes e distribuidores dos principais tipos de resíduos para aproximá-los das recicladoras - “que utilizam o que é lixo para o fabricante como matéria-prima para criar outros produtos”, acrescentou Rasca.

De acordo com a diretora da ONG Cia Brasil (organizadora do evento), Roni Enara Rodrigues, promover a troca de experiências sobre as diretrizes dos países da América Latina é fundamental para o desenvolvimento das nações. “O Paraná é um dos Estados em que se destacam as ações em defesa do meio ambiente. O Programa Desperdício Zero é um bom exemplo desta vanguarda paranaense”, comentou a diretora. “E, com certeza, servirá como referência para o desenvolvimento de projetos em outros países”, acrescentou.

Participaram do evento representantes do Peru, Bolívia, Equador, Chile, Honduras, México, Colômbia, Angola e El Salvador que também apresentaram projetos realizados em seus países.

O secretário do Meio Ambiente ainda destacou que este evento foi uma grande oportunidade do Governo de Paraná estimular ações ambientais em outros países. “No sentido de ajudar o meio ambiente, o governo sempre dará apoio às novas idéias e projetos que melhorem a qualidade de vida de todos, tendo como sempre a visão de preservação sustentável”, finalizou Rasca.

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Protocolo entre France Libertés e Sanepar vai promover ações socioambientais

31/08/2007 - O presidente da Sanepar, Stênio Jacob e a presidente da Fundação France Libertés, Danielle Mitterrand, assinam nesta terça-feira (28), na Escola de Governo, no Museu Oscar Niemeyer, protocolo de intenções para o desenvolvimento de ações socioambientais. Com o protocolo de intenções, a meta é fortalecer a política de meio ambiente da Sanepar e do Governo do Estado no que se refere à proteção de mananciais e formação de agentes socioambientais. A fundação apóia projetos humanitários que defendem minorias e ações do meio ambiente.

No Brasil, uma das parceiras da France Libertés é o Instituto Arapoty, de Itapecerica da Serra (SP), e que atua também no Paraná. Segundo o presidente do instituto, Carlos Alberto dos Santos, entre as ações implementadas no Estado, está o atendimento aos índios da Aldeia Guarani, em Piraquara.

Com a assinatura do protocolo, a Sanepar e o Instituto Arapoty vão unir esforços para atividades socioeducativas no espaço da diversidade cultural indígena, no Parque das Ciências Newton Freire-Maia, em Quatro Barras. Outra parceria será desenvolvida na área da Barragem Piraquara I. Trata-se do Projeto Guardiãs das Águas, que, entre outras atuações, vai buscar conscientizar as comunidades tradicionais atuantes na arte de cuidar das fontes, nascentes, olhos d’água e represas.

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Aqüífero Guarani é tema de debate na Secretaria do Meio Ambiente

31/08/2007 - A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos promoveu nesta quinta-feira (30), em Curitiba, um debate sobre a importância da preservação dos recursos hídricos. As discussões foram norteadas pela exibição do longa-metragem argentino Sed - Invasíon Gota a Gota, que conta a história do Aqüífero Guarani, o maior reservatório subterrâneo de água doce do planeta.

A atividade fez parte do Fórum de Encontros e Debates, que a Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria promove desde o início deste ano para incentivar a discussão interna e fortalecer o envolvimento dos técnicos, além de estimular iniciativas individuais.

O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, destacou que encontros como este contribuem para o aperfeiçoamento de políticas públicas que ajudam o meio ambiente “Quando reunimos vários técnicos, criamos a possibilidade de ampliar e compreender diferentes visões. Nos encontros do Fórum estamos buscando sempre subsídios técnicos e, acima de tudo, a integração da equipe através de um estudo coletivo”, comentou.

Para o secretário do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul no Paraná (Codesul/PR), Santiago Gallo, que participou dos debates, discutir o tema ambiental é fundamental para o desenvolvimento do Estado. “Ainda mais quando envolve recursos naturais que são compartilhados além das fronteiras”, disse. “Quando existe a mesma missão em relação ao meio ambiente e sua preservação, visando o desenvolvimento sustentável, podemos contribuir com outras sociedades para que elas preservem também. Se os dois lados preservarem, todos saem ganhando”, completou. Além do Brasil, o aqüífero Guarani abrange três outros países: Uruguai, Paraguai e Argentina - sendo que 2/3 do seu total se encontra em território brasileiro.

A assessora de Educação Ambiental da Secretaria, Fátima Jacob, afirmou que o Fórum continuará promovendo debates mensais sobre assuntos relacionados à sustentabilidade. “Estes encontros podem estabelecer diretrizes para o funcionamento de todas as coordenadorias da Secretaria, pois, nos debates, todos os departamentos estão presentes”, falou Fátima, destacando a importância do evento. “Desta forma, podemos formar uma agenda integrada que irá formar metas e soluções para as ações da Secretaria”, concluiu.

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Governo forma grupo de trabalho que vai discutir Lei de Agrotóxicos

30/08/2007 - Técnicos do departamento de Fiscalização (Defis), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, e do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), vão integrar um grupo de trabalho que juntamente com representantes da Assembléia Legislativa apresentarão em 60 dias propostas para regulamentação da Lei Estadual sobre agrotóxicos no Paraná.

O grupo foi criado nesta quarta-feira (29) durante a audiência pública que discutiu a necessidade de revisão da Lei Estadual no 7.827, aprovada em 1983 - e que dispõe sobre a distribuição e comercialização de agrotóxicos e biocidas. A audiência foi uma proposição dos deputados e presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida (PMDB), e Douglas Fabrício (PPS)

PIONEIRISMO E RIGOR - O Paraná foi o segundo Estado brasileiro a criar uma lei específica para agrotóxicos ainda mais exigente do que a Lei Federal 7802, esta considerada uma das melhores do mundo. A Lei paranaense exige o cadastro das indústrias importadoras, manipuladoras ou produtoras de agrotóxicos na Secretaria de Agricultura, assim como testes para emissão de registro do produto. Esta exigência, de acordo com produtores rurais, encarece o preço dos agrotóxicos.

De acordo com o diretor do departamento de agrotóxicos da SEAB, Adriano Risemberg, é possível fazer uma atualização na Lei Estadual, mas sem alterar a exigência de cadastro – opinião unânime entre os técnicos da Secretaria de Agricultura e do Meio Ambiente.

“Estaremos contribuindo para melhorar a Lei no que for possível e esta discussão é muito válida, mas não podemos retroceder reduzindo exigências que atribuem à produção paranaense qualidade para o consumo e para a exportação”, afirmou Adriano. Ele explicou que o Paraná resolveu restringir ainda mais a Lei Federal por ser um Estado essencialmente agrícola e que sempre utilizou grandes volumes de agrotóxicos.

O QUE A LEI PREVÊ - Para que o Governo emita o registro do produto, segundo a Lei 7.827, as empresas devem realizar pelo menos um teste em campo no Paraná – obrigatoriamente em Centros de Pesquisas como Iapar ou Universidades - comprovando a eficácia do produto para atingir determinado tipo de praga com recomendação de uso e dosagem. Além disso, é necessária a apresentação de uma análise emitida por laboratório oficial do Brasil, garantindo que o produto não deixa resíduos no grão acima dos limites permitidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A engenheira agrônoma e responsável por agrotóxicos na Diretoria de Controles de Recursos Ambientais do IAP, Vânia Zápia - que também integrará o grupo – destacou que os dados exigidos pela Lei Estadual são fundamentais para garantir o equilíbrio, sanidade ambiental, segurança alimentar e a saúde da população.

O deputado Cheida defende que a nova legislação inclua medidas para impedir o contrabando de agrotóxicos falsificados, trazidos na maioria das vezes do Paraguai e também maior rigor para evitar a contaminação do meio ambiente. “É preciso garantir que o Estado seja detentor dos dados ambientais e toxicológicos para podermos estabelecer medidas eficazes de monitoramento e controle dos produtos agrotóxicos introduzidos nos ecossistemas paranaenses”, sugeriu Cheida. Segundo ele, uma vez introduzidos estes produtos deixam resíduos no ambiente, desequilibrando a fauna e a flora e afetando ainda, a água e os alimentos consumidos pela população.

Participaram ainda da discussão como representantes do governo, o diretor-geral do Centro Paranaense de Referência em Agroecologia, Airton Diegues Brisolla, o coordenador de Fiscalização do Comércio de Agrotóxicos na SEAB, Carlos Wilson Pizzaia Junior; e a chefe do setor de cadastro Agrotóxico, Célia Regina Nascimento.

Ainda deverão compor o grupo instituições presentes no evento como Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), e Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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