ONG CLAMA POR ATITUDE URGENTE CONTRA MUDANÇA CLIMÁTICA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Agosto de 2007

Greenpeace clama por atitude urgente contra mudança climática, após reunião de Viena

31 de Agosto de 2007 - Ativistas do Greenpeace protestam na abertura da Conferência sobre o Clima em Viena. Viena, Austria — As negociações sobre o clima estão avançando, como mostra o desfecho da reunião de Viena, que terminou hoje. A reunião é a primeira preparatória para a Conferência das Partes que acontece em Bali, em dezembro. No entanto, o Greenpeace chama a atenção para o fato de que medidas urgentes têm que ser adotadas, já que o tempo para isso está se esgotando.

Delegados de 158 países participantes do encontro chegaram a um consenso sobre quais seriam os próximos passos para a negociação da segunda fase do protocolo de Kyoto, principalmente estabelecendo que um intervalo entre 25% a 40% de cortes de emissões em relação aos níveis de 11000 até 2020 seria um parâmetro inicial satisfatório para determinar as futuras reduções de emissões de países industrializados.

“Estamos a caminho da reunião de Bali, onde os governos terão que concordar com um mandato claro para as metas de reduções de emissões de gases estufa, e por isso precisamos agir rápido para refletir a urgência que a ameaça da mudança climática representa”, afirmou Stephanie Tunmore, do Greenpeace Internacional.

Também foram discutidas ações que deverão ser tomadas pelos países em desenvolvimento. Parte do mandato da reunião de Bali será a discussão sobre o desmatamento como fonte de emissões, que colocam países como o Brasil e a Indonésia entre os maiores poluidores do mundo.

“A ausência de liderança da delegação brasileira em Viena e a defesa do direito de poluir para crescer para os países em desenvolvimento, explicitada pelo governo Lula aqui no Brasil, é motivo para deixar a população brasileira preocupada. O governo brasileiro deve demonstrar responsabilidade política e assumir metas de redução de suas emissões florestais proporcionais à nossa contribuição ao problema”, afirmou Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace Brasil.

No Brasil isso significa assumir um compromisso com o fim do desmatamento e a adoção de uma nova matriz energética baseada em fontes renováveis para garantir energia limpa para um desenvolvimento sustentável.

Durante a reunião em Viena, o Japão, o Canadá, a Nova Zelândia, a Rússia e a Suíça tentaram introduzir metas menores de redução que, se adotadas, levaria a um aumento dos níveis de gases estufa e a um risco muito maior de impactos climáticos. A posição defendida por esses países poderia levar a um aumento da temperatura média global de até 4º C, o que significaria que o aquecimento global ficaria fora de controle.

“O mundo estará de olho nesses países e nos grades emissores, como Brasil, Indonésia, China, Índia e outros, já que apenas um resultado muito positivo em Bali pode fazer com que as ações imediatas necessárias para combater o aquecimento sejam adotadas a tempo”, afirmou Furtado. Imprimir Enviar
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Olho gigante flutua sobre Viena na abertura de Conferência sobre o Clima

27 de Agosto de 2007 - Ativistas do Greenpeace protestam na abertura da Conferência sobre o Clima em Viena. Viena, Austria — Protesto do Greenpeace marca início das discussões sobre a segunda fase do Protocolo de Kyoto; grandes emissores de gases estufa, como o Brasil, devem assumir metas de reduções

No início das negociações das Nações Unidas sobre a nova fase do Protocolo de Kyoto, em Viena, o Greenpeace protestou com um balão representando olhos gigantes, mostrando que vai observar de perto as atitudes de cada governo e exigir progressos reais a favor do clima. O balão continha a mensagem “Salvem o clima agora”.

Participam do encontro em Viena cerca de mil representantes de governos, indústrias, grupos de meio ambiente e institutos de pesquisa. Na conferência, os países industrializados iniciam as negociações sobre os compromissos que devem adotar para a segunda fase do Protocolo de Kyoto. Discussões sobre a ampliação da Convenção de Clima das Nações Unidas também estarão em pauta.

O encontro é uma prévia das negociações que serão feitas em Bali, Indonésia, em dezembro, onde os países signatários da Convenção do Clima devem decidir sobre o as metas de redução de emissão de gases do efeito estufa para os próximos anos. “Todos os países grandes emissores como China e Brasil, por exemplo devem buscar soluções e apontar como reduzirão suas emissões na reunião de Bali. No caso do Brasil, como quarto maior emissor do planeta devido ao desmatamento e queimadas de florestas, a meta deve ser o desmatamento zero”, afirmou Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace Brasil.

Para manter o aumento da temperatura global abaixo de 2ºC, evitando efeitos drásticos das mudanças climáticas, o Greenpeace exige que os governos honrem seus compromissos de 15 anos que determinam reduções nas emissões, tendo por base os níveis de 11000, de, pelo menos:

50% globalmente até 2050
30% para os países desenvolvidos até 2020
80% para os países desenvolvidos até 2050
“O que acontecer hoje em Viena vai determinar como serão as negociações de Bali. O Greenpeace exige que sejam feitos progressos claros no sentido de reforçar o Protocolo de Kyoto para a sua segunda fase que começa em 2013”, afirmou Stephanie Tunmore, coordenadora da campanha de clima do Greenpeace Internacional.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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