LIVRO “NOS CAMINHOS DA BIODIVERSIDADE PAULISTA” RESGATA INFORMAÇÕES DOS SÉCULOS XIX E XX

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Setembro de 2007

05/09/2007 Com a presença de um grande público, além de cinco secretários de Estado, foi lançado na noite desta segunda-feira (03/09), na Livraria Cultura, no Shopping Villa-Lobos, em São Paulo, o livro “Nos Caminhos da Biodiversidade Paulista”. A publicação, produzida por especialistas da Secretaria do Meio Ambiente e organizada pelo jornalista Marcelo Leite, com o apoio do Projeto de Recuperação de Matas Ciliares, resgata as informações coletadas pelas expedições exploratórias organizadas pela Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo, na passagem dos séculos XIX e XX.

Além do secretário do Meio Ambiente, Xico Graziano, estiveram presentes os secretários estaduais Rogério Amato, da Assistência e Desenvolvimento Social; Guilherme Afif Domingos, do Emprego e Relações do Trabalho; Lair Krähenbühl, da Habitação; e Hubert Alquéres, da Comunicação. Como parte do evento, aconteceu uma mesa-redonda, composta pelo secretário Xico Graziano, pelo presidente da UNICA – União da Indústria da Cana-de-Açúcar, Marcos Jank, por Carlos Alberto Scaramuzza, da WWF Brasil, por Paulo Kajeyama, da ESALQ – Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz, e por Helena Carrascosa, da CPRN – Coordenadoria de Licenciamento Ambiental e de Proteção de Recursos Naturais, além do próprio jornalista Marcelo Leite.

“Este livro tem uma longa história. Ele foi iniciado em 2001 e eu me engajei no projeto há dois anos, portanto é uma obra coletiva. Considero que a alma do livro é da Vera Severo, responsável pela editoração. A cabeça é da coordenadora técnica, Renata Mendonça, do revisor técnico José Sabino e da revisora ortográfica, Marta Barbosa. Já o corpo foi composto pelos 42 especialistas que reuniram e recuperaram o trabalho das doze expedições que ocorreram a partir de 1896”, disse Marcelo Leite, durante a apresentação da obra.

Leite descreve estas expedições como grandes aventuras, nas quais os estudiosos se deparavam com todo tipo de dificuldade, como malária, enormes corredeiras e índios ferozes. “A todo momento, transparece o espanto dos engenheiros com a biodiversidade e seu caráter monumental”, comentou.

“Narrar a ocupação do Estado, para o leitor comum, é o objetivo do livro, que quer familiarizá-lo com a paisagem que o Estado ostentava, promovendo assim alguma compreensão do território de São Paulo no passado, que sirva de subsídio para uma reflexão sobre o futuro, sobre o que pretendemos para o Estado daqui para a frente” concluiu Leite.

A exuberância da natureza que compunha a paisagem é tão grande que despertou o interesse da equipe gráfica da IMESP – Imprensa Oficial do Estado, responsável pela impressão da obra, conforme descreve o secretário de Estado da Comunicação, Hubert Alquéres. “O livro causou um efeito colateral na gráfica da IMESP, a cada lâmina, a cada foto, a equipe caprichava no limite, para chegar na melhor definição possível”, revelou.

Para o professor Paulo Kajeyama, “é bastante importante esta iniciativa de juntar os dados das expedições com as preocupações atuais, com as questões sobre o futuro da nossa biodiversidade, com a restauração das matas ciliares e a preservação dos 10% que ainda restam em pé da Mata Atlântica, nosso principal bioma”.

Por sua vez, o secretário Xico Graziano ressaltou que “o tema ambiental ganha cada vez mais importância, isso é demonstrado pelo interesse de tantos, incluindo o número de secretários de Estado que aqui vieram, prestigiar o lançamento. O livro é belíssimo e o texto muito bem elaborado, um trabalho significativo que merece o destaque que está tendo”.

“A história de São Paulo é a história da devastação, por isso progredimos tanto?”, prosseguiu. “Agora, precisamos de ações concretas, para reverter esta situação. O nosso projeto de mata ciliar é ousado, queremos recuperar 1 milhão de hectares em 25 anos. Entre as medidas que vamos lançar no início da primavera, está a assinatura de convênio com o setor da construção civil, comprometendo-se a usar apenas madeira certificada em suas obras. O CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) também já assinou este convênio. Portanto, para vencer este grande desafio, precisamos de ações concretas, rápidas e consistentes”, concluiu Graziano.

O livro “Nos Caminhos da Biodiversidade Paulista” está disponível na Livraria Cultura por R$ 100,00. Mil exemplares serão distribuídos pela SMA para bibliotecas, institutos de pesquisa e escolas, entre outras.
Texto: Cris Olivette
Foto: Pedro Calado

 
 

Fonte: Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (www.cetesb.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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