LULA DIZ QUE SE PRECISO CHAMARÁ CATADORES DE LIXO PARA AJUDAREM A APROVAR LEI DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2007

6 de Setembro de 2007 - Ana Paula Marra - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (6), ao assinar a mensagem de encaminhamento ao Congresso Nacional do projeto de lei que institui a Política de Resíduos Sólidos, estar certo que o Congresso Nacional não criará dificuldades para aprovar a matéria.

“Eu não tenho dúvidas de que nós não teremos dificuldades de aprovar um projeto desse dentro de alguns meses. Estou convencido disso. É só trabalhar. E se a gente não conseguir, então nós chamamos os catadores de lixo e eles vêm nos ajudar aqui a aprovar esse projeto”, disse Lula.

O presidente alertou que agora “precisamos saber que o dia de hoje é um começo de uma nova batalha, que é o de convencer os deputados a votarem isso, depois o Senado votar isso, e depois fazer a lei ser implantada, de fato, e de direito, porque no Brasil ainda tem gente que não gosta de cumprir determinadas leis”.

“Esse projeto simboliza a missão que nosso governo assumiu: fazer o Brasil crescer, mas crescer para todos, reduzindo as desigualdades sociais e respeitando e preservando o meio ambiente. A Política Nacional de Resíduos Sólidos que estamos propondo ao Congresso não trata apenas de garantir a diminuição dos impactos ambientais provocados pela disposição inadequada desses resíduos. Se aprovada, ela também proporcionará abertura de novos mercados, gerando trabalho, emprego e renda e promovendo o que é mais sagrado, que é a inclusão social”, afirmou o presidente.

Ao destacar a importância do projeto, o presidente lembrou de indicadores oficiais que mostram que em 2000 cerca de 60% dos resíduos coletados foram depositados inadequadamente em lixões. “Em apenas uma década, esses depósitos inadequados cresceram 12% no país. E o que hoje vira lixo, muitas vezes agredindo a saúde e o meio ambiente, desde que manejado adequadamente, pode adquirir valor comercial e ser reutilizado como novas matérias primas e insumos”, disse.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a lei visa criar mecanismos para estimular a redução, a reutilização, a reciclagem, o tratamento e a destinação adequada dos resíduos sólidos, com regras claras para proteger o meio ambiente e a saúde pública e definir punições para quem descumprí-las.

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Lula apresenta programa de biocombustíveis em países do norte europeu

5 de Setembro de 2007 - Mylena Fiori - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Na próxima semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentará o programa de biocombustíveis em uma das regiões de maior consciência ambiental do planeta: o norte europeu. Do dia 10 ao dia 14, Lula percorrerá Finlândia, Suécia, Dinamarca e Noruega. Será a primeira visita de Estado de um presidente brasileiro a esses países.

“Vamos fazer apresentações sobre a experiência pioneira do Brasil. Eles todos precisam cumprir as recomendações da União Européia de redução da emissão de gases do efeito estufa e também de incorporação de etanol à gasolina”, informou a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, chefe do Departamento da Europa do Ministério das Relações Exteriores, em entrevista exclusiva à Agência Brasil.

A preocupação com o meio ambiente levou a Europa a impor algumas metas: adicionar 5,7% de etanol à gasolina até 2010 e, até 2020, substituir 10% de todo o combustível utilizado por energias renováveis – hoje, a participação é de apenas 1%.

Além de mostrar as vantagens dos biocombustíveis, o presidente Lula pretende mostrar as oportunidades de investimentos que se abrem, no Brasil, com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O tema será tratado em seminários empresariais paralelos à visita presidencial, com a presença de executivos brasileiros e nórdicos de setores industriais e comerciais. “Exporemos as novas oportunidades que os investimentos alocados no contexto do PAC podem representar em termos de novos investimentos no Brasil em obras de infra-estrutura”, antecipou a embaixadora.

A intensificação e a diversificação do comércio bilateral é outra frente que interessa ao Brasil. O intercâmbio comercial com os países nórdicos ainda é pequeno – nenhum deles está entre os 12 maiores compradores ou fornecedores do Brasil. “São países pequenos, mas de alto poder aquisitivo. Há possibilidade de diversificar, sair um pouco dos produtos tradicionais, como minérios e produtos de base, e incluir itens de maior valor agregado e manufaturados”, disse Reis.

Ela lembrou que o Brasil já é o maior parceiro comercial e de investimentos dos quatro países na América Latina: “Tem crescido muito, nos últimos anos, o interesse pelo continente e, nesse contexto, pelo Brasil em especial”.

Temas da agenda multilateral também entrarão em pauta em todos os países, como a reforma do sistema multilateral de comércio e a reforma nas Nações Unidas. “Com todos esses países temos um diálogo muito bom, temos mecanismos de consultas políticas regulares e permanentes, encontros em nível ministerial muito freqüentes. Temos uma relação muito fluída, muito fácil, e uma relação de cooperação muito importante”, avaliou.

Como serão visitas de Estado, o presidente Lula terá encontros com o chefe de governo e o presidente do Parlamento de cada um dos quatro países.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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