SEMENTES ‘TERMINATOR’ PERDEM PRIMEIRA BATALHA NO CONGRESSO BRASILEIRO

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Setembro de 2007

14 de Setembro de 2007 - Brasília, Brasil — A guerra, no entanto, continua. Projeto de lei que libera as sementes estéreis não passou pela Comissão de Meio Ambiente, mas será avaliado por outros dois comitês antes de ir à votação.

Mais uma boa notícia na dura batalha diária que temos contra os transgênicos: o projeto de lei propondo a liberação comercial no Brasil das sementes 'terminator' não passou pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados. Antes de ir para o plenário, para votação, o projeto deverá ser avaliado pelas comissões de Agricultura e Constituição, Justiça e Cidadania. Se não for rejeitados por ambas, será arquivado - e essa é a nossa expectativa.

Mesmo que chegue ao plenário, o polêmico projeto de lei ficará entre os últimos a serem apreciados, em uma longa lista de textos não-prioritários.

O relator do projeto de lei é o deputado Gervásio Silva (DEM de Santa Catarina), ruralista de carteirinha, assim como o deputado Eduardo Sciarra (DEM/Paraná), que foi quem o propôs. Ambos afirmam que as sementes estéreis servem ao "desenvolvimento científico e tecnológico da agricultura nacional", mas escondem que a tecnologia tem um alto e irreversível impacto na agricultura, que só interessa às empresas detentoras das patentes.

A lógica de empresas como a Monsanto é simples: como é muito difícil controlar cada produtor que planta sementes transgênicas, para impedir que ele plante as sementes que ele próprio colheu (sem pagar royalties) -, a empresa quer garantir, pela via biológica, que a semente colhida não germine e que o produtor compre novas sementes todos os anos. Mas isso tem um custo ambiental muito alto que não podemos aceitar.

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Ativistas na Indonésia pressionam empresa a investir em renováveis

12 de Setembro de 2007 Jacarta, Indonesia — Eles escalaram o prédio-sede da Medco Energi Internasional em Jacarta e abriram um grande banner com os dizeres: "Medco, tire as mãos da energia nuclear".

Os ativistas exigem que a empresa interrompa seu acordo com a corporação coreana Hydro & Nuclear Power para a construção de uma usina nuclear com 2 mil MW de potência na ilha de Java. Esta seria o primeiro reator atômico da Indonésia.

A grande questão é: sendo a Indonésia um país com enorme potencial para a geração de energia renovável, com diversas fontes ( geotérmica, solar, pequenas hidrelétricas, eólica e biomassa), porque a Medco se dispõe a gastar US$ 2 bilhões (no mínimo) numa usina nuclear, numa região com alta incidência de terremotos e pontilhada de vulcões, grande parte ainda ativa?

O Greenpeace quer que a Medco pare de construir usinas energéticas sujas e transfira seus futuros investimentos para o desenvolvimento do potencial da energia renovável na Indonésia. A manifestação desta quarta-feira aconteceu depois que o conselho religioso islâmico Nahdlatul Ulama considerou perigosa a construção da usina nuclear em Java e aconselhou o governo a não tocar a obra.

Além do fato da ilha de Java não ser o melhor local para se construir uma usina nuclear - tem 38 vulcões e alta atividade sísmica (terremotos) -, outro fator que torna o projeto da Medco irreal é o custo. Segundo a empresa, o reator atômico custaria US$ 3 bilhões até 2016, mas a própria indústria nuclear já admite um custo de US$ 2 bilhões por 1 mil MW. Projetos recentes, no entanto, como o de Olkiluoto-3, na Finlândia, revelam que o custo é ainda mais alto - lá já foram gastos o equivalente a US$ 4 bilhões por 1 mil MW de capacidade instalada.

Quase a totalidade das 435 usinas nucleares em operação no mundo hoje estourou tanto o prazo das obras como o orçamento inicialmente previsto, e os preços competitivos da energia elétrica só puderam ser obtidos graças a subsídios governamentais - diretos e indiretos - e à regulamentação de preços.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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