LULA DIZ QUE “IMENSA” BACIA HIDROGRÁFICA É UM PRIVILÉGIO DO PAÍS PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2007

5 de Outubro de 2007 - Carolina Pimentel - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou hoje (5) o privilégio do Brasil na produção de energia pelo potencial de sua “imensa" bacia hidrográfica.

"O Brasil tem hoje aproximadamente 100 mil megawatts de energia funcionado. Se pegarmos todas as bacias hidrográficas brasileiras que compõem toda essa imensidão de rios que nós temos, nós teremos aproximadamente 264 mil megawats. Nós, brasileiros, e os companheiros sul-americanos, temos uma situação muito privilegiada, se tivermos bom senso, juízo e visão de futuro", afirmou ao visitar as obras da Usina Foz do Chapecó, no oeste de Santa Catarina.

O presidente lembrou que "não é simples" expandir a produção de energia hidrelétrica, porque, segundo ele, entre a decisão política e a efetivação da obra, existem problemas que não estão relacionados ao poder de decisão dos governos.

"Tem o problema ambiental, tem o Ministério Público, que muitas vezes aciona uma obra e leva alguns anos para que a Justiça julgue, e muitas vezes, entre os próprios empresários, há divergências se vão participar ou não do consórcio", disse.

O presidente afirmou que a geração de energia por usinas hidrelétricas ainda é a solução "mais interessante" e mais barata para o Brasil. "Temos que cuidar do meio ambiente? Temos. [Cuidar] Das pessoas que moram nos lugares que vão ser alagados? Temos. Mas nós precisamos fazer as hidrelétricas", ressaltou.

Além da construção de usinas, o presidente defendeu investimentos em linhas de transmissão, inclusive para integrar energeticamente países da América do Sul. E anunciou que até 2010, 62 novas hidrelétricas serão construídas no país.

"Precisamos desmontar o labirinto de dificuldades que temos, para que a gente possa produzir energia nesse país", defendeu.

A hidrelétrica Foz do Chapecó tem um custo estimado em R$ 2,2 bilhões, para gerar 855 megawatts de potência a partir de 2010.

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Ministério explica a deputados pesquisa sobre potencial energético em unidades de conservação

2 de Outubro de 2007 - João Porto - Da Rádio Nacional da Amazônia - Brasília - O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, esclareceu na Comissão de Meio Ambiente e de Desenvolvimento da Câmara dos Deputados que a intenção do governo ao pedir estudos que calculam o potencial energéticos dos rios em unidades de conservação ambiental não são para futura instalação de usinas hidrelétricas nas áreas.

Capobianco explicou que uma unidade de conservação não pode ser usada para nenhuma atividade que prejudique o meio ambiente, mas que é preciso pesquisar os efeitos das hidrelétricas nos rios que cortam as áreas protegidas.

"Na realidade não são estudos para aproveitamento hidrelétrico dentro de unidades de conservação. Nós temos que estudar toda a vazão dentro do curso d´água dos rios. Na Amazônia temos rios com mais de 1.000 quilômetros de extensão, obviamente que eles passam por unidades de conservação. Por isso emitimos a autorização da pesquisa", explicou.

Os deputados questionam a necessidade de se fazer os chamados "estudos de impaccção de queda" em áreas de conservação porque desconfiam que se uma unidade de conservação tiver um potencial energético muito grande, o Congresso Nacional poderia ser pressionado a permitir a construção de hidrelétricas nessas áreas.

O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), membro da comissão, acredita que os esclarecimentos de Capobianco ainda não são suficientes e pretende pedir a convocação dos técnicos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para falar no colegiado. O deputado manifestou preocupação com possíveis pressões no Congresso se estas unidades de conservação tiverem
um potencial energético muito grande.

"Nós estamos preocupados, porque se descobrirem que determinadas áreas dentro de unidades de conservação podem produzir energia elétrica, o movimento aqui no Congresso para desconstituir essas áreas será muito grande", disse.

A EPE, ligada ao Ministério de Minas e Energia, tem 18 meses para concluir seus estudos nas áreas autorizadas. Ao todo, dez autorizações foram emitidas pelo Instituto Chico Mendes para a pesquisa energética no país inteiro. Na Amazônia, serão feitos estudos nos rios que cortam os estados do Amazonas, Pará e Rondônia.

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Organizador de feira de agroenergia critica plantação de cana na Amazônia

9 de Outubro de 2007 - Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O organizador da Segunda Feira Internacional de Agroenergia, Biocombustíveis e Energias Renováveis (Enerbio), Ronaldo Knac, considerou hoje (9) “infeliz” a idéia de plantar cana-de-açúcar na Amazônia. “Isso é de uma insensatez total de quem não conhece a agricultura”, afirmou. Segundo ele, o país conta com outras regiões para a produção, como Goiás e Tocantins.

Ronaldo Knac também se posicionou contra produzir biodiesel a partir da mamona. Para ele, é mais viável produzir com uso de outras matérias-primas, como a soja. “A mamona temos que exportar para a Nasa [agência espacial americana] usar em seus projetos espaciais”.

“O litro de mamona custa no mercado internacional R$ 5 e qualquer outra fonte de matéria prima para produção de biocombustível, como soja, por exemplo custa R$ 1,30. Então apenas uma pessoa alienada da realidade econômica apostaria na mamona”, argumentou.
O chefe da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Agroenergia, Frederico Ozanan Machado Durães, defendeu o plantio da cana-de-açúcar em regiões degradadas na Amazônia como uma das estratégias de "dinamicidade" para economias locais.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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