PARANÁ É LÍDER NACIONAL NO RECOLHIMENTO DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICO EM SETEMBRO

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Outubro de 2007

O Paraná assumiu em setembro a liderança no ranking nacional de recolhimento de embalagens de agrotóxicos vazias: foram coletadas 338,6 mil toneladas em território paranaense – o equivalente a 23% do total coletado no país. Cada tonelada representa aproximadamente 25 mil embalagens retiradas do meio ambiente.

O programa estadual de recolhimento é coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – por meio da Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa) –em parceria com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InPEV).

Segundo o secretário Rasca Rodrigues, há seis anos o Paraná ocupava a nona colocação em recolhimento de embalagens. “Trabalhando constante e efetivamente junto com todos os elos do sistema (agricultores, fabricantes, cooperativas e poder público), temos garantido um dos melhores índices nacionais e até mesmo mundiais”, comentou.

“Hoje, quando não somos o primeiro, ficamos entre os três Estados brasileiros que mais coletam embalagens. De cada 100 embalagens comercializadas no Estado, 97 são devolvidas às centrais de recolhimento”, acrescentou.

RECOLHIMENTO - De acordo com o presidente da Suderhsa, Darcy Deitos, de janeiro a setembro deste ano o Paraná contribuiu com o recolhimento de 2.929,292 toneladas de embalagens. “Se comparado ao mesmo período do ano anterior, quando foram coletadas 2.779,465 toneladas, o Paraná registrou um aumento de 5,3% no volume de embalagens retiradas do meio ambiente”, comentou Deitos.

Ele atribui a melhora no índice “à conscientização ambiental, que vem crescendo significativamente no homem do campo e em todo o setor produtivo, e também aos freqüentes cursos para formação de agentes multiplicadores realizados em todo o Estado”.

TREINAMENTO - A cada mês são promovidos cerca de dois cursos em cada região, envolvendo cerca de 150 pessoas. “O curso visa estimular a consciência ambiental para impedir que as embalagens sejam reutilizadas no armazenamento de outros produtos ou que sejam jogadas no meio ambiente”, explicou o responsável pelos treinamentos na Suderhsa, Rui Mueller. “Depois de capacitados, os participantes passam a atuar como agentes multiplicadores repassando orientações quanto à correta destinação final das embalagens aos produtores”, completou.

No Paraná, já foram capacitadas quase 5 mil pessoas - que atuam em 14 centrais de recolhimento instaladas nos municípios de Cambé, Campo Mourão, Cascavel, Colombo, Cornélio Procópio, Maringá, Palotina, Ponta Grossa, Prudentópolis, Francisco Beltrão, São Mateus do Sul, Guarapuava, Santa Terezinha do Itaipu e Umuarama; e em mais de 60 postos licenciados para o recebimento.

“Além dos cursos de capacitação, a Suderhsa também é responsável pelo controle da devolução das embalagens, fiscalização dos agricultores e das centrais de recebimento e licenciamento ambiental dos pontos de coleta”, lembrou o coordenador do programa na Suderhsa, Jorge Callado.

O InPEV é responsável pelo transporte e destinação correta das embalagens vazias coletadas. Depois de recolhidas, as embalagens são destinadas à reciclagem ou à incineração, caso haja contaminação. “Atualmente existem 15 artefatos produzidos através do material destas embalagens, como conduíte, cordas, embalagem para óleo lubrificante, madeira plástica, barricas de papelão e economizadores de concreto, por exemplo”, concluiu o coordenador.

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Antonina abre série de conferências regionais sobre aquecimento global

O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, abre neste sábado (20), em Antonina (litoral do Estado), a primeira Conferência Regional do Meio Ambiente, que abordará o tema “Mudanças Climáticas”. Até o dia 15 de dezembro outros encontros regionais serão realizados, em 12 municípios paranaenses, todos eles preparatórios para a 3a Conferência Estadual do Meio Ambiente, prevista para março de 2008. O evento estadual, por sua vez, reunirá propostas a serem debatidas na Conferência Nacional do Meio Ambiente.

A proposta do Ministério do Meio Ambiente para essa terceira edição das conferências estaduais é reunir a sociedade, em todos os estados brasileiros, para debater e elaborar políticas públicas visando a redução das emissões dos gases que contribuem para o aumento das temperaturas.

“As conferências regionais são essenciais no processo de elaboração de propostas para as conferências estadual e nacional, e são ainda mais importantes quando discutem os problemas locais com quem os conhece. O trabalho é grande e contaremos com a participação de todos. Vamos discutir a importância da preservação e os danos que as mudanças climáticas podem causar, dando oportunidade à população de participar da construção de um futuro melhor”, afirmou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues.

O secretário acrescentou, ainda, que será desafiador debater este tema nas conferências, pois as mudanças climáticas são uma das principais preocupações globais da atualidade. “O que estava restrito à comunidade científica e governos ganhou as ruas após a divulgação dos relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Hoje em dia, o mundo inteiro se debruça para enfrentar os impactos causados pelo aquecimento global. O Paraná e o Brasil não poderiam estar fora deste movimento”, ressaltou.

De maneira inédita, o Paraná organizou as conferências regionais por unidade hidrográfica, com base na diretriz do Plano Nacional de Recursos Hídricos e acompanhando a política adotada no governo Requião da gestão ambiental baseada nas bacias hidrográficas.

Durante as conferências serão eleitos os delegados que participarão da etapa estadual, na proporção da população da unidade hidrográfica. A composição é de 50% formada por membros da sociedade civil organizada, como ONGs, movimentos sociais e comunidades indígenas e quilombolas, outros 30% pelo setor empresarial e os 20% restantes por membros do setor governamental.

O tema “Mudanças Climáticas” inclui outros cinco sub-temas: a redução das causas, adaptação dos impactos, educação ambiental, pesquisa, controle social e fortalecimento do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).

Na abertura da conferência regional em Antonina, o secretário também irá apresentar outras iniciativas do governo do Estado para elaboração de uma política estadual de mudanças climáticas. “Afinal, todos os estados brasileiros estão em processo de elaboração de suas políticas regionais e deverão encaminhar suas contribuições para o Plano Nacional de Mudanças Climáticas até o final de 2009”, disse.

O Paraná foi o único estado a realizar, em 2003, 20 conferências regionais, além da estadual, que reuniu 12 mil pessoas e deu oportunidade para que todos os segmentos da sociedade manifestassem seus anseios e propostas para a questão ambiental.

Além de Antonina, as conferências regionais paranaenses serão realizadas em Goioerê (27 de outubro), Cianorte e Francisco Beltrão (9 de novembro), Foz do Iguaçu (23 de novembro), Guarapuava e Cerro Azul (24 de novembro), Ponta Grossa e Ivaiporã (1.º de dezembro), Jacarezinho (8 de dezembro), Almirante Tamandaré (9 de dezembro) e Londrina e Maringá (15 de dezembro).

É possível fazer a pré-inscrição para a conferência no site www.conferenciaestadualdomeioambiente.pr.gov.br/ , no link “Inscrições”, ou no dia do evento. Não há limites de vagas.

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Fórum de Mudanças Climáticas discute propostas para conter o aquecimento global

O Fórum Estadual de Mudanças Climáticas – coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - promoveu nesta quinta-feira (18), em Curitiba, a primeira reunião de sua câmara temática voltada à elaboração de propostas de políticas públicas para conter o aquecimento global. Neste encontro começaram a ser discutidas as diretrizes para construção do Plano Estadual de Mudanças Climáticas e foram analisados projetos de lei sobre o tema que tramitam no país.

A coordenadora desta câmara temática, Heloíse Borges, que representa a Procuradoria Geral do Estado (PGE) no Fórum, explicou que a câmara será um palco de discussão e também de proposição. “Hoje apresentamos um mapeamento das discussões que estão ocorrendo no Brasil, no Congresso Nacional, nas Assembléias Legislativas e até mesmo em outros países para nos subsidiar na construção destas propostas que podem virar leis e estratégias para combatermos as mudanças climáticas”, comentou.

Segundo ela, no Paraná existem vários projetos na área ambiental que podem, mesmo que indiretamente, contribuir para a redução do aquecimento global.

Durante a reunião, a coordenadora de Mudanças Climáticas da Secretaria, Manyu Chang, destacou outra iniciativa que irá contribuir para a formulação de propostas para o plano: a realização das Conferências Regionais do Meio Ambiente – que tem início neste sábado (20), em Antonina.

“Esta discussão irá complementar os debates das Conferências Regionais de Meio Ambiente, outro exemplo do caráter participativo e descentralizado da formulação de políticas públicas no Estado”, afirmou Chang.

A próxima reunião da câmara temática está programada para novembro, quando já serão apresentadas propostas preliminares para a construção do Plano Estadual de Mudanças Climáticas.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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