GT DO CONAMA TRATA SOBRE ESPÉCIES EXÓTICAS AQUÁTICAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2007

24/10/2007 - Adriano Ceolin - O grupo de trabalho do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou, nesta quarta-feira (24), o texto da proposta de resolução que trata da introdução, reintrodução e translocação de espécies exóticas em ambientes aquáticos. Contudo, decidiu que um grupo de especialistas no assunto será convocado para debater três pontos específicos: a matriz de espécies; o termo de referência para a análise de risco; e o plano de monitoramento.
Segundo Marcelo de Carvalho, técnico do Conama que acompanhou a reunião, o texto da proposta de resolução só deverá ser submetido à Câmara Técnica de Biodiversidade do Conama depois que houver o debate com os especialistas. De acordo com o trâmite, a proposta tem de ser aprovada pela câmara técnica antes de ser submetida ao plenário.

A proposta de resolução sobre espécies exóticas visa normatizar as movimentações de organismos aquáticos vivos, conciliando questões econômicas, técnicas, sociais, éticas e ambientais. A transferência de espécies de um local para o outro precisa ser regularizada porque, muitas vezes, provoca danos ao equilíbrio ecológico de um determinado ambiente.

Integrante da equipe técnica do Conama, o analista ambiental João Luís Ferreira cita como exemplo o caso da tilápia. "Esse peixe, que tem origem africana, muitas vezes é colocado num ambiente onde não encontra predadores. E, por ser muito agressivo, causa desequilíbrio naquele determinado ambiente", explicou. Segundo ele, outro exemplo é o tucunaré.

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P2R2 promove curso de Gestão Integrada de Riscos Químicos

25/10/2007 - A Gerência de Controle da Poluição e Substâncias Químicas da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental promove, em parceria com a Cetesb (SP), de 29 a 31 de outubro, em Brasília, o primeiro de três cursos de Gestão Integrada de Riscos Químicos. A iniciativa ocorre no âmbito do P2R2 (Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Acidentes Ambientais com Produtos Químicos Perigosos), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, que tem como atribuição orientar e incentivar os estados na implantação de suas comissões estaduais do P2R2.

O objetivo do plano é aperfeiçoar o processo de prevenção, preparação e resposta rápida a emergências ambientais no País, nos três níveis de governo, visando resultados efetivos na melhoria da qualidade ambiental e de vida, como conseqüência, para a população brasileira.

De acordo com o diretor do Departamento de Qualidade Ambiental na Indústria, Rudolf de Noronha, "a implementação e a eficácia do P2R2 em todo o País depende, fundamentalmente, da constituição e do fortalecimento das comissões estaduais e dos órgãos e instituições que a compõem, atuando no atendimento a emergências ambientais com produtos químicos perigosos".

Segundo a coordenadora de Emergências Ambientais do MMA, Mirian de Oliveira, o objetivo é reunir, ao final dos três eventos, 120 profissionais especializados de todos os estados e Distrito Federal. "A adoção de planos preventivos e de ações de combate aos episódios com produtos perigosos investe-se de importância cada vez maior. Atingir um desempenho gerencial eficiente no controle ou na redução desses riscos requer o compromisso público com políticas, metas e programas de abordagem sistemática, a fim de se obter a melhoria contínua na prevenção e combate a esses eventos", disse Mirian.

O curso, que será realizado das 8h às 18h, no Centre Ibama, é dirigido a servidores públicos especialistas em emergências ambientais com produtos químicos perigosos das áreas de meio ambiente, saúde, corpo de bombeiros e defesa civil. Neste primeiro curso participarão os estados do Acre, Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins.
Fonte: P2R2/MMA

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Desenvolvimento sustentável incrementado em Alcântara

25/10/2007 - Suelene Gusmão - As ações do Comitê Executivo Nacional para o Desenvolvimento Sustentável de Alcântara que vêm sendo articuladas pela Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (Saic), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), nas comunidades quilombolas de Alcântara (MA), deverão ser incrementadas após a conclusão da regularização fundiária naquele município. O processo de regularização teve início há cerca de 20 anos, quando a área passou a ser também utilizada para lançamento de foguetes. Neste momento, o Incra já concluiu o levantamento das terras.

A regularização vai beneficiar cerca de 26 mil quilombolas que vivem na área. O governo federal vem buscando maneiras de conciliar o uso da região no programa nacional de atividades espaciais e o respeito ao direito dos quilombolas que ocupam a área há mais de 300 anos.

O trabalho desenvolvido pelo MMA nestas comunidades, de acordo com Kátia Favilla, assessora da Saic, foi fundamental para a aceleração do processo de regularização fundiária. Entre as ações destacadas, as relacionadas ao fortalecimento institucional e empoderamento da população, quando foram debatidos assuntos como o fomento a projetos de Agenda 21 locais, gestão ambiental em terra quilombola e fomento a projetos integrados de educação ambiental, entre outros.

Atualmente, o MMA desenvolve 19 ações naquelas comunidades, com destaque para o agroextrativismo e o ecoturismo, que capacitou 38 monitores ambientais locais em parceria com o Ibama, Senac e Sebrae.

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MMA abrirá centros de apoio à gestão ambiental na bacia do Parnaíba

22/10/2007 - Daniela Mendes - A bacia do rio Parnaíba, uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro, que abrange quase totalmente o estado do Piauí, parte do Maranhão e uma pequena área do Ceará, receberá, ainda este ano, cinco centros de capacitação para gestão ambiental e territorial. A iniciativa é do Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com a Codevasf e recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.

De acordo com Roberto Vizentin, diretor do Departamento de Zoneamento Territorial da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvolvimento Rural Sustentável do MMA esses centros têm como base as informações produzidas pelo Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), instrumento utilizado para organizar o processo de ocupação sócio-econômica das regiões. "A idéia dos centros é, além da capacitação dos gestores locais, permitir que as comunidades tenham também centros de referência do programa ZEE com informações sobre planos de bacia, das ações do programa de revitalização, além dos dados produzidos pelo próprio ZEE", explicou Vizentin.

A proposta de criação desses centros surgiu de uma experiência do ZEE na Amazônia onde foram instalados 11 centros em parceria com universidades federais e estaduais que auxiliam na capacitação e na manutenção dos centros. O objetivo era aproximar os gestores das informações produzidas pelo ZEE e fazer com que elas fossem efetivamente implementadas.

A mesma iniciativa se multiplicou e está presente também na bacia do São Francisco com três unidades já instaladas, duas em Minas Gerais e uma em Goiás. Vizentim informou ainda que serão criados outros cinco centros na bacia do São Francisco nos municípios de Barreiras (BA), Petrolina, Araripina e Salgueiro (PE) e Penedo (AL).

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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