MARINA SILVA DESTACA PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE NA FORMULAÇÃO DE POLÍTICA PÚBLICA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2007

25/10/2007 - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse nesta quinta-feira (25), no Rio de Janeiro, que aposta na contribuição da sociedade para a formulação, implementação e correção de políticas públicas, especialmente nas que terão de ser elaboradas para enfrentar as conseqüências do aquecimento global. A ministra destacou que são as pessoas que ajudam o governo a avançar. "O Plano Nacional de Recursos Hídricos, os planos de Combate ao Desmatamento e de Combate à Desertificação, por exemplo, são contribuições da sociedade. Nós estamos apenas transformando essas idéias em políticas públicas", acrescentou.

A ministra participou do lançamento, no estado, da III Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), um dos principais canais de participação e controle social nesta área. A solenidade, na tarde desta quinta-feira, contou com a presença do secretário de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, do superintendente do Ibama-RJ, Rogério Rocco, e do diretor do Jardim Botânico, Guido Gelli, entre outras autoridades.

As duas primeiras edições da CNMA, em 2003 e 2005, envolveram cerca de 150 mil pessoas. Esta terceira etapa deve atrair ainda mais o interesse da sociedade civil, governos e setor privado, já que discutirá as Mudanças Climáticas. O temporal que assolou o Rio de Janeiro na última-quarta feira mostra a urgência das discussões sobre o tema.

De acordo com os últimos estudos encomendados pelo MMA, o Rio de Janeiro é uma das cidades mais vulneráveis às conseqüências das mudanças clima, com tendência de maior número de enchentes e de chuvas de maior intensidade. "Não há mais espaço para continuar errando. Tudo o que fizermos daqui para frente terá de ter um sentido de prevenção", disse a ministra.

O modelo de gestão participativa, por meio de conferências nacionais, é adotado pelo governo federal desde 2003. O objetivo é viabilizar o compartilhamento de poder e a co-responsabilidade entre o Estado e a sociedade civil na elaboração de políticas públicas. Até março do próximo ano ocorrem as conferências nos estados, que possuem a prerrogativa de eleger os delegados que participarão da plenária nacional, marcada para maio de 2008.

A escolha de delegados segue a seguinte proporcionalidade: sociedade civil (40%), setor empresarial (30%), setor governamental (20%), sendo 5% de representantes de governos municipais; comunidades tradiconais (5%) e povos indígenas (5%).

As resoluções irão subsidiar a criação o Plano Nacional de Mudanças Climáticas, em elaboração pelo governo federal. A iniciativa conta com a participação de diversos ministérios e estabelecerá as ações estratégicas que o País deverá adotar no que concerne aos aspectos de mitigação e adaptação a esse fenômeno.
Fonte: CNMA

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Meio Ambiente e Saúde discutem eliminação do CFC em aparelhos inaladores

26/10/2007 - Adriano Ceolin - Os ministérios do Meio Ambiente, da Saúde e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) vão realizar o simpósio "Efeitos da Destruição da Camada de Ozônio sobre a Saúde: O Que Temos de Fazer". O evento ocorre nos dias 30 e 31 de outubro, em Brasília, no Centro de Convenções Brasil 21. Está prevista a participação de representantes de governos estaduais e municipais das 27 unidades da federação.

O simpósio visa sensibilizar médicos, pacientes, empresários e representantes da sociedade civil para o fim do uso do gás clorofluorcarbono (CFCs) nos aparelhos Inaladores de Dose Medida. Chamados de MDIs (sigla em inglês), esses inaladores são utilizados por pacientes que sofrem de asma e outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas.

Os MDIs atualmente disponíveis no mercado contêm CFC, gás que causa a destruição da camada de ozônio. Ao assinar o Protocolo de Montreal, o Brasil foi um dos países que se comprometeu a eliminar o uso do CFC. Desde 2001, o governo tomou medidas importantes como a proibição da produção de equipamentos contendo CFC. Entre eles, os refrigeradores.

A próxima meta é acabar com o uso do CFC nos aparelhos MDIs até 1º de janeiro de 2010. Nesse sentido, o simpósio assume papel importante. No evento, serão apresentadas alternativas. A primeira delas é a substituição do CFC pelo HFA (hidrofluorcarbono) nos MDIs. A segunda opção seria o uso do Dry Powder Inhalen, cápsulas quebráveis que contêm o medicamento em pó.
Na abertura do evento, prevista para as 9 horas, será anunciada uma consulta pública sobre a Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) relacionada ao assunto.

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Oficinas estimulam parcerias para Corredores Ecológicos

26/10/2007 - As oficinas de Capacitação em Elaboração de Subprojetos organizadas pelo Projeto Corredores Ecológicos já atenderam cerca de 40 entidades interessadas em atuar nos minicorredores prioritários: o central Mata Atlântica e o central Amazônia. A primeira oficina foi oferecida em Porto Seguro, a segunda em Ilhéus e a terceira ocorrerá em Valença. Em novembro, os cursos serão oferecidos no Espírito Santo.

Segundo Renata Pires Lima, analista ambiental do Projeto, as oficinas vêm cumprindo satisfatoriamente seu objetivo pois estão promovendo articulações para formação de parcerias que futuramente poderão atuar nas áreas dos minicorredores. Os interessados devem responder aos editais lançados pelo projeto cujo prazo termina no dia 21 de dezembro. Mais informações sobre os editais no endereço: www.mma.gov.br/corredoresecológicos

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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