SÃO PAULO ADERE AO PACTO PELA VALORIZAÇÃO DA FLORESTA AMAZÔNICA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2007

26 Oct 2007 - Em cerimônia realizada nesta sexta-feira (26 de outubro), o governador do Estado de São Paulo, José Serra, e o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, anunciaram a adesão do governo estadual e e da prefeitura ao Pacto pela Valorização da Floresta e pelo Fim do Desmatamento na Amazônia, iniciativa proposta por um grupo de nove organizações não-governamentais da área ambiental, que inclui o WWF-Brasil.

O técnico Estevão Braga representou o WWF-Brasil na cerimônia. Ele ressaltou a importância da decisão anunciada pelo prefeito e governador. “A adesão de São Paulo ao Pacto é fundamental para barrar o desmatamento e o consumo de madeira tropical ilegal, por se tratar do principal estado consumidor de madeira no Brasil” afirmou.

Além do prefeito e do governador, estiveram presentes no evento o secretário estadual do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Jorge, e representantes das ONGs autoras do Pacto. José Serra destacou que a adesão ao pacto demonstra o comprometimento do governo em relação às questões ambientais. “O desmatamento traz muito pouco para o país em matéria de emprego, divisas ou desenvolvimento.”

Estevão Braga acrescentou que a conservação da Amazônia é fundamental para diminuir os impactos das mudanças climáticas em função da emissão dos gases causadores do efeito estufa. “O Brasil é o quarto maior emissor de CO2 do mundo e 75% dessas emissões vêm do desmatamento na Amazônia. Criar barreiras para o comércio da madeira de desmatamento é um passo fundamental para reduzir as emissões”, avaliou.

O Pacto pela Valorização da Floresta e pelo Fim do Desmatamento na Amazônia é uma proposta inédita, e busca estabelecer um amplo compromisso entre diversos setores do governo e da sociedade brasileira que permita adotar ações urgentes para garantir a conservação da floresta Amazônica.

O Pacto pressupõe o estabelecimento de um regime de metas anuais de redução progressiva da taxa de desmatamento da Amazônia, que seria zerada em 2015. Para isso, as ONGs estimam serem necessários investimentos da ordem de R$ 1 bilhão por ano, vindos de fontes nacionais e internacionais. A proposta prevê a criação de um fundo para gerir os recursos, que se destinaria a compensar financeiramente aqueles que promoverem a redução efetiva do desmatamento e também ao pagamento de serviços ambientais prestados pela floresta.

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Zig Koch mostra os desafios de fotografar a Amazônia

26 Oct 2007 - “Fotografia é instrumento de responsabilidade social e de conservação ambiental. Nós somos parte de um planeta frágil e temos de tomar conta dele”. Com essa afirmação, o fotógrafo paranaense Zig Koch abriu ontem (24), às 14h30, a mesa-redonda Desafios de um fotógrafo de natureza na Amazônia, no Espaço Cultural do Taguatinga Shopping.

Estudantes do curso de e Propaganda da Universidade Católica de Brasília ouviram atentamente os ensinamentos do experiente fotógrafo que, pela primeira vez, participa do Foto Arte Brasília com a Exposição Montanhas do Tumucumaque. O fotógrafo esteve na capital federal a convite do WWF-Brasil.

Para o estudante João Gordilho, é impressionante a forma como Zig Koch trata as imagens. “Ele personaliza suas fotos nos detalhes, no uso da luz, na composição dos objetos nos locais adequados e no destaque especial que dá à fauna e à flora, na medida certa. As orientações do Zig serviram como uma aula para mim, eu não tinha idéia de como se fazia uma foto dessas”. Já a fotógrafa documental Regina Santos acredita que Zig Koch capta a beleza com muito planejamento, precisão e, ao mesmo tempo, simplicidade. “Apesar das dificuldades enfrentadas no trabalho, é gratificante para um fotógrafo ajudar na preservação do meio ambiente”, ressaltou.

A parceria do WWF-Brasil, Foto Arte 2007 e Taguatinga Shopping proporciona ao público do Distrito Federal a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido por Zig Koch. Dedicado a fotografar a natureza há quase 20 anos, Zig Koch participou no dia 23 de outubro da abertura da Exposição Montanhas do Tumucumaque na Praça Central do Taguatinga Shopping.

Zig Koch ganhou o segundo lugar do concurso internacional promovido pela Nikon. A imagem foi escolhida entre 47 mil concorrentes e retrata uma revoada de borboletas registrada durante a expedição realizada pelo WWF-Brasil em 2006 ao Parque Nacional do Juruena, localizado no norte do Mato Grosso.

Montanhas do Tumucumaque apresenta registros deste fotógrafo em uma expedição promovida pelo WWF-Brasil e o Ibama que percorreu o médio e o alto curso do rio Jari, dentro do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, o maior parque nacional em faixa tropical do mundo. Fronteira natural entre os estados do Amapá e Pará, o rio Jari é a principal via de penetração a uma das regiões mais remotas da Amazônia, que até a década de 1960 era habitada somente por povos indígenas da região. O Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque é uma das áreas protegidas contempladas pelo Programa Arpa (Áreas Protegidas da Amazônia), do governo federal.

WWF-Brasil e o compromisso com o meio ambiente – O WWF-Brasil é uma organização não-governamental brasileira dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações.

O WWF-Brasil, criado em 1996 e sediado em Brasília, desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF, a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.

Seminário discute mosaicos de áreas protegidas no Amazonas

26 Oct 2007 - Quais são os parâmetros que estabelecem a definição dos mosaicos de áreas protegidas e determinam sua gestão? Essas são temáticas ainda em construção e serão discutidas, pela primeira vez em Manaus, durante o “Seminário Mosaicos de Áreas Protegidas no Amazonas”.Realizado a partir de uma parceria entre O WWF-Brasil, o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), o Centro Estadual de Unidades de Conservação (CEUC/SDS Amazonas) e a Cooperação Técnica Alemã (GTZ), o evento acontecerá nos dias 29 e 30 de outubro, das 8h às 18h, no Adrianópolis Apart Service Hotel, e contará com a participação de cerca de 60 técnicos de diferentes instituições e de órgãos ambientais do Amazonas.

As áreas protegidas funcionam como importante barreira à expansão do desmatamento e degradação ambiental, impulsionada pela expansão da soja, da pecuária e pela grilagem. E os mosaicos estão baseados na conservação da natureza e no manejo sustentável dos recursos naturais e norteados pela articulação das iniciativas promotoras da gestão ecossistêmica em um determinado território composto por áreas protegidas e pelas zonas de interstício entre elas, visando à conservação ambiental e à melhoria da qualidade de vida das populações locais.

“O objetivo do evento é debater e ordenar agendas de trabalho de maneira a proporcionar um ambiente de interação entre os principais agentes sociais e governamentais envolvidos com essas questões”, explicou Marcos Pinheiro, técnico de conservação do Programa de Áreas Protegidas e Apoio ao Arpa do WWF-Brasil e coordenador do evento. A iniciativa procura também integrar ações nos conjuntos de áreas protegidas existentes no estado do Amazonas, tendo como foco as regiões do rio Negro, Sul do Amazonas, baixo Purus e rio Solimões.

Assunto ainda pouco debatido, a definição de parâmetros para a gestão desse tipo de modalidade de unidade de conservação - que prevê a reunião de parques, reservas biológicas, terras indígenas, reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs) e outras áreas protegidas para a formação de um corredor ecológico contínuo - pode contribuir para fortalecer e otimizar a presença governamental em regiões de difícil acesso, planejando e executando atividades interinstitucionalmente. A iniciativa também deve fomentar oportunidades para aumentar a participação da sociedade civil na definição de objetivos e ações a serem realizadas nestas regiões.

A metodologia do seminário permitirá aos participantes definirem, ainda de forma conceitual e abstrata, como os principais objetivos das áreas protegidas (conservação, pesquisa, turismo, uso sustentável dos recursos naturais, entre outros) podem ser planejados na escala de cada unidade e na escala do mosaico das áreas protegidas, identificando maneiras para estabelecer ações compartilhadas e definição de atribuições. As diferenças na composição dos conselhos dessa modalidade também estarão em pauta do evento.

 
 

Fonte: WWF-Brasil (www.wwf.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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