MMA CRIA O PRIMEIRO CORREDOR ECOLÓGICO MARINHO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2007

Suelene Gusmão – Entre os dias 5 e 9 de novembro será realizada na cidade de Caravelas (BA) a primeira Oficina de Planejamento para a criação do 1º Corredor Ecológico do Parque Nacional Marinho de Abrolhos. O evento vai reunir mais de 60 profissionais e técnicos do setor entre gestores, pesquisadores, pescadores, extrativistas, representantes dos governos federal e municipal, de ONGs, dos setores de turismo e empresarial. A criação de corredores ecológicos é prioridade para o MMA e baseia-se, entre outros fundamentos, em ações de planejamento e conservação ambiental de forma participativa e descentralizada, ações de vigilância, fiscalização, monitoramento e controle e criação de oportunidades de negócios sustentáveis.

Segundo Roberto Xavier de Lima, coordenador do Corredor Central da Mata Atlântica, a criação do primeiro corredor ecológico marinho tem por objetivo contribuir para a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais na porção costeira e marinha do Corredor Central da Mata Atlântica (CCMA) e estabelecer uma rede de Unidades de Conservação Marinha na região, por meio do planejamento, criação e implementação de uma rede de áreas marinhas protegidas.

"O primeiro corredor marinho vai fornecer bases sólidas de conhecimento para um planejamento de conservação compatível com as características sociais, econômicas e ambientais da região. Permitirá também a seleção de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade, por meio de banco de dados gerados e de levantamentos em campo. Ele vai ainda desenvolver um mecanismo de financiamento e sustentabilidade econômica a longo prazo para a rede de áreas marinhas protegidas na área focal de Abrolhos", disse Roberto Lima.

Reconhecido internacionalmente pela Unesco, o Parque de Abrolhos é formado por inúmeras unidades de conservação costeiras e marinhas e tem importância inestimável para a conservação da natureza. Fundamental para a procriação de diversas espécies de corais, tartarugas, peixes e aves, o Parque de Abrolhos foi o primeiro parque marinho criado no Brasil, em 1983, abrangendo mais de 88 mil hectares.

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Educação ambiental prepara estratégia de comunicação para UCs

Grace Perpetuo - O Departamento de Educação Ambiental (DEA) do Ministério do Meio Ambiente participará, no mês que vem, de dois eventos no estado do Rio de Janeiro: entre os dias 8 e 11 de novembro, em Itatiaia, do 1º Congresso de Ecoturismo; e entre os dias 11 e 14, em Teresópolis, do 3º Seminário de Áreas Protegidas e Inclusão Social. A presença do DEA nos encontros faz parte de uma das fases de elaboração da Estratégia de Comunicação e Educação Ambiental (Encea) no âmbito do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Snuc) - e se dará por meio de oficinas e debates que contribuam para alimentar e divulgar a construção do Encea.

Na fase anterior, iniciada em setembro, o departamento realizou - por meio de um questionário - um mapeamento das atividades de comunicação e educação ambiental hoje realizadas nas Unidades de Conservação brasileiras e seus entornos. O DEA continua a receber contribuições de instituições governamentais, acadêmicas e da sociedade civil com respostas que subsidiarão a elaboração do documento inicial da Encea. O documento será submetido a consulta pública.

Com base no Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) e no Plano Nacional de Áreas Protegidas (PNAP), a construção participativa do Encea é conduzida pelo DEA e pelo Departamento de Áreas Protegidas do MMA, com apoio do Ibama, do Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade e do Ministério da Educação. A idéia é que o documento reflita e responda às necessidades de todos que atuam com educação ambiental e comunicação nas UCs brasileiras e em seus entornos. Os endereços eletrônicos www.mma.gov.br/ea, encea@mma.gov.br e o blog http://encea.blogspot.com contêm mais informações e sugestões de participação.

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FNMA lança termos para projetos nos estados do RS, BA, MT e MS

Adriano Ceolin - O Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA) lançou, nesta segunda-feira (29), três termos de referência relacionados à seleção de projetos para a recuperação da sub-bacia do rio Taquari (Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul), a recuperação ambiental da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos (Rio Grande do Sul) e a conservação e o manejo da biodiversidade no estado da Bahia.

Juntos, os três termos de referências prevêem a aplicação de R$ 19 milhões. Os recursos originam-se de emendas parlamentares. Para a sub-bacia do Taquari deverão ser disponibilizados R$ 5 milhões. Já para a recuperação da bacia do Rio dos Sinos, R$ 4 milhões. Os outros R$ 10 milhões servirão para projetos da Bahia.

De acordo com os termos de referência, poderão apresentar propostas de projetos instituições públicas da esfera federal, estadual e municipal, além de consórcios intermunicipais constituídos nos termos do que estabelece a Lei nº 11.107/05 e o Decreto nº 6.017/07. Para tanto, essas entidades precisam ser referendadas por algum fórum de representação do seu estado ou bacia.

A gerente de projetos do FNMA, Ana Beatriz de Oliveira, explicou que serão selecionados os projetos das entidades que estejam legitimadas por fóruns de ampla participação popular. "É a sociedade que tem de definir o tomador do recurso", afirmou. "O ministério vai apenas definir se a entidade é elegível ou não", concluiu.

Em cada um dos termos de referências existem "chamadas" específicas para diferentes projetos. "Na verdade, cada chamada é um grande projeto", disse Ana Beatriz. Nas chamadas, estão estabelecidas a quantidade de recursos que será disponibilizada. Para obter outras informações, confira a íntegra dos termos de referências no endereço www.mma.gov.br/fnma.

Criado há 18 anos, o FNMA é hoje o principal fundo público de fomento ambiental do Brasil, constituindo-se como um importante parceiro da sociedade brasileira na busca pela melhoria da qualidade ambiental e de vida.

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Gestores de UCs participam de oficina de capacitação do Arpa

Adriano Ceolin - Gestores de Unidades de Conservação (UCs) apoiadas pelo Programa Área Protegidas da Amazônia (Arpa) participaram, nos dias 25 e 26, de cursos para o uso de duas ferramentas que vão ajudar na elaboração dos planos de trabalho e no planejamento de insumos. A oficina de capacitação foi realizada em Belém (PA) no mesmo local que abrigou o I Encontro do Arpa, entre os dias 22 e 25.

A analista ambiental do Arpa, Kátia Souza, disse que, por meio do curso, os gestores aprenderão a lidar com o Sistema Integrado de Coordenação e Gerenciamento (SisArpa) e o Sistema Arpa Cérebro. "São dois sistemas informatizados que facilitam a gestão. O SisArpa é usado para elaborar os planos de trabalho. Já o Sistema Arpa Cérebro ajuda no planejamento da gestão", completou.
Para Katia Souza, o I Encontro do Arpa foi uma oportunidade de interação entre os gestores das unidades de conservação e pontos focais dos órgãos gestores com a equipe do Funbio e da Unidade de Coordenação do Programa. "Tivemos ainda palestras, trabalhos em grupo, mercado de experiência", avaliou Katia Souza.

O coordenador do Arpa, Ronaldo Weigand, disse que o tema planos de manejo foi muito destacado no encontro. "Houve uma avaliação de que os planos de manejo devem ser mais concisos, voltados para a gestão, reduzindo os custos de elaboração a partir de uma releitura dos roteiros metodológicos", disse. O encontro discutiu, também, a segunda fase do programa, que deverá ocorrer a partir de 2009.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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