REINO UNIDO CAI NA REAL: ENERGIA NUCLEAR NÃO REDUZ CO2 ATÉ 2020

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Novembro de 2007

Londres, Inglaterra — Declaração foi feita pelo secretário de Estado para Negócios, Empreendimentos e Regulamentações do Reino Unido, John Hutton, em entrevista ao jornal britânico The Observer.

Esta é a primeira vez que uma fonte oficial do governo britânico admite que o programa de novos reatores não estará pronto até o final da década, confirmando o que os ambientalistas já afirmam há tempos: a energia nuclear não é solução para a urgência do problema da mudança climática, devido a seus altos custos e ao tempo de construção de reatores.

Segundo Hutton, o primeiro reator da nova geração não deverá entrar em operação antes de 2017. “É improvável que a energia nuclear contribua de forma significativa para as metas do clima até 2020. No entanto, ela poderá ter seu papel no longo prazo”, afirmou.

A declaração foi feita em meio à crise que atinge o setor nuclear do Reino Unido. O principal executivo de geradores nucleares da British Energy, Bill Coley, está sendo pressionado a deixar o cargo após anunciar o fechamento de mais dois reatores obsoletos por causa de problemas técnicos na semana passada.

Hutton admitiu que a falta de recursos e de pessoal na indústria nuclear do Reino Unido pode comprometer a expansão do setor no país. “Estamos cientes dos gargalos na nossa capacidade, e claramente vai haver uma pressão maior na indústria nuclear global pelo aumento de demanda.”

O Reino Unido, que apostou de forma equivocada na expansão de seu parque nuclear para reduzir suas emissões, encontra-se agora em uma encruzilhada energética. O país tem uma das matrizes energéticas mais poluentes de toda a União Européia, baseada em energia fóssil (majoritariamente carvão) e nuclear e só 1% de renováveis, muito atrás de países como Alemanha e Dinamarca. Este contexto coloca em dúvida a capacidade de o Reino Unido atingir a meta de 20% de renováveis até 2020, estabelecida pela União Européia no início do ano.

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Brasil tem a oportunidade de mostrar ao mundo a primeira Copa verde

Proposta do governo amazonense feita à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) prevê a preservação da floresta para mitigar a emissão de gases do efeito estufa durante a Copa de 2014.

Zurique, Suíça — Confirmado como sede do evento em 2014, o Brasil ganha vitrine mundial para mostrar medidas adotas para o desenvolvimento sustentável e a preservação da Amazônia.

Agora é oficial: a Copa do Mundo de 2014 será realizada no Brasil, segundo anúncio feito nesta terça-feira na sede da Fifa em Zurique, na Suíça. E a grande festa do futebol será uma excelente vitrine para o país mostrar ao mundo que é possível promover o desenvolvimento sustentável, preservando a floresta amazônica e beneficiando as comunidades da região.

Manaus é uma das cidades candidatas a ser uma das sedes do evento no Brasil - são 18 cidades brasileiras concorrendo a 12 vagas, com o anúncio ocorrendo em dezembro de 2008 - tem como trunfo o pacote de medidas anunciado em abril e maio deste ano pelo governador do Amazonas, Eduardo Braga, estabelecendo uma política estadual de combate ao aquecimento global e propondo o uso da Copa de 2014 para aumentar a proteção à Amazônia.

"A iniciativa da Fifa de realizar a Copa no Brasil contribuirá para que o desenvolvimento sustentável ajude o nosso povo a conservar esse insubstituível patrimônio ambiental que é a floresta amazônica", afirmou Braga durante a apresentação em Zurique da proposta brasileira para receber o evento.

A proposta do governo amazonense feita à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) prevê a preservação da floresta para mitigar a emissão de gases do efeito estufa durante a Copa de 2014. O Greenpeace contribuiu na elaboração do projeto e colocou a estrutura da organização à disposição da CBF e do governo do Amazonas para detalhar a proposta do mecanismo de compensação.

"O Greenpeace está trabalhando para zerar o desmatamento na Amazônia e apoiamos todas as iniciativas de proteção à floresta”, disse Paulo Adario, coordenador da campanha da Amazônia, do Greenpeace. “Essa Copa vai ter um forte componente ambiental e o governo do Amazonas e a CBF contam com todo nosso apoio para fazer deste evento o mais verde possível”.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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