TARSO GENRO DIZ QUE DESOCUPAÇÃO DA RAPOSA SERRA DO SOL PRECISA SER RIGOROSAMENTE CUMPRIDA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2007

Hugo Costa - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Os ministros da Justiça, Tarso Genro, e da Defesa, Nelson Jobim, discutiram nesta segunda-feira (29), em Brasília, ações para solucionar o impasse sobre a desocupação de não-índios da reserva indígena Raposa Serra do Sol, no norte de Roraima. Há quase cinco meses, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu retirar agricultores da área e manter o decreto presidencial que garante 1,74 milhão de hectares para os 18 mil índios da região.

De acordo com o ministro Tarso Genro, a área reservada aos índios já foi devidamente demarcada, mas ainda serão necessárias providências para desocupar as áreas sem causar conflitos com a população não-indígena. “A avaliação do Ministério da Justiça é de que a decisão [do STF] precisa ser rigorosamente cumprida. É preciso agir de forma mais tranqüila para que se minimizem os conflitos diretos”, disse.

Tarso garantiu que não houve pedido de auxílio das Forças Armadas e também não estabeleceu prazos para a liberação das terras. “Trouxe algumas questões ambientais para o ministro Jobim avaliar. Esse assunto tem importância econômica e repercussão política internacional”, disse o ministro sem entrar em detalhes.

O ministro Nelson Jobim não conversou com os jornalistas após a reunião com Tarso Genro.

Estima-se que ainda existam sete produtores de arroz na área indígena. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) ofereceu uma área de 24 mil hectares para assentar os agricultores, mas ainda há resistência.

Vivem na reserva cerca de 14 mil índios das etnias Macuxi, Wapixana, Ingarikó, Taurepang e Patamona.

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Câmara, Senado e TCU compartilham ações de proteção ao meio ambiente

Gláucia Gomes - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O deputado Sarney Filho, o diretor-geral da Câmara dos Deputados, Sérgio Sampaio, e o diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, na abertura do seminario Boas Práticas Ambientais do Poder Legislativo.

Brasília - O Senado, a Câmara dos Deputados e o Tribunal de Contas da União (TCU) vão unir esforços para investir na preservação do meio ambiente e na redução do desperdício. Esse é o compromisso do 1º Seminário de Boas Práticas Ambientais do Poder Legislativo, que começou hoje (29) em Brasília.

O encontro pretende compartilhar experiências e programas voltados à proteção ambiental nos três órgãos do Poder Legislativo. A idéia, segundo os organizadores, também é sensibilizar gestores federais, estaduais e municipais sobre a necessidade de ações sustentáveis nos órgãos da administração pública.

Para o diretor-geral da Câmara dos Deputados, Sérgio Sampaio, a parceria entre os três órgãos do Legislativo permitirá que cada um mostre o que já tem feito na área de gestão ambiental. “Se todas as Casas Legislativas do país estiverem conscientes do papel que lhes cabe na preservação do meio ambiente, teremos uma rede bastante importante com 27 Casas Legislativas estaduais e mais de 5.560 no âmbito municipal”, destacou.

Para Sampaio é preciso que os órgãos públicos coloquem a questão ambiental em suas agendas de trabalho e busquem ações concretas. “Queremos não só reduzir o que essas instituições lançam no meio ambiente, mas que os servidores passem a trabalhar com outra mentalidade, levem o que aprenderam para casa de modo que toda a sociedade forme uma rede que faça diferença para as gerações futuras”, explicou.

O secretário-geral do TCU, Sérgio Freitas de Almeida, disse que é preciso mostrar ao cidadão, à sociedade e à administração pública que o Legislativo também está fazendo a sua parte na conservação ambiental. “Câmara, Senado e TCU são vitrines. O que a gente faz aqui com certeza pode ser reproduzido em outros órgãos”, disse.

A coordenadora da Agenda Ambiental na Administração Pública do Ministério do Meio Ambiente, Patrícia Grazinoli, afirmou que a atuação da administração pública é fundamental para difundir as ações de preservação ambiental. “O papel do Poder Público é enorme por causa do poder multiplicador, porque ele é um grande comprador e usuário de recursos naturais e dá o exemplo para a sociedade de como gerir melhor os recursos naturais”, ressaltou.

Palestras, debates e atividades dirigidas à proteção do meio ambiente estão na programação do seminário. O evento é aberto ao público e vai até quarta-feira (31) no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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