JOVENS INDÍGENAS DO MATO GROSSO LANÇAM HORTO FLORESTAL DE SEMENTES NATIVAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2007

05 de novembro - Jovens indígenas de 20 etnias do Mato Grosso vão lançar no II Seminário de Adolescentes Indígenas em Situação de Risco Social o Horto Florestal de Sementes Nativas da Região Centro Oeste - "Juventude Indígena Realizando Sonhos", com o objetivo de promover a articulação dos Povos Indígenas da região Centro Oeste, para a proteção do patrimônio cultural e debater a questão da propriedade intelectual, visando a proteção dos conhecimentos tradicionais, associados ou não à biodiversidade. O encontro será realizado no período de 4 a 11 de novembro na Aldeia Umutina em Barra do Bugres (MT).

Para os jovens indígenas de Umutina, o Horto de Sementes vai propiciar o acesso aos recursos adaptados aos diferentes agroecossistemas como forma de melhorar as condições de vida, bem como possibilitar o aprendizado no gerenciamento de projetos e manutenção de espécies de alimentos tradicionais. A implantação do Horto também refletirá na educação com a implantação do Ensino Médio Integrado Profissionalizante na área de agricultura, com um laboratório de estudos e pesquisas que servirá ainda, para pesquisa dos acadêmicos indígenas da Universidade do Estado de Mato Grosso.

O Horto de Sementes também vai produzir mudas de espécies nativas e exóticas para projetos de recuperação das áreas degradadas da região e reimplantação da mata ciliar dos rios que atravessam as Terras Indígenas. O Horto terá ainda a função alternativa de complementação alimentar e geração de emprego e renda para as famílias da comunidade.

No próximo encontro em 2008 serão distribuídas as mudas nativas aos Povos Indígenas da Região Centro Oeste, para que recuperem suas áreas degradadas e revitalizem a alimentação tradicional.

A Prefeitura Municipal de Barra do Bugres é parceira dos indígenas e durante o encontro vai assinar um Termo de Cooperação Técnica e Financeira com as organizações indígenas OTOPARÈ, Escola Indígena Julá Pare, UNIPKPB, ASCUM, CEI-MT e a Funai de Cuiabá

Roraima realiza o I Seminário de Educação Escolar Indígena

05 de novembro - Professores, estudantes e lideranças indígenas de Roraima estão reunidos desde o dia 29, no Palácio da Cultura em Boa Vista, no I Seminário Estadual sobre Educação Escolar Indígena para definir a criação de um sistema de educação próprio.

Atualmente existem 217 escolas indígenas estaduais e 15 municipais espalhadas por terras indígenas em todo o Estado. Mas ainda faltam recursos para melhorar a estrutura dessas escolas, contratar e qualificar professores para atender a demanda de alunos. No Encontro que encerra dia 31 os participantes vão aprofundar a discussão para que as verbas da educação indígena possam chegar sem burocracias, nas mãos de quem lida diretamente com a questão e sobretudo, definir responsabilidades.

Para a coordenadora da Organização dos Professores Indígenas de Roraima –OPIR- Pierlângela Nascimento Cunha Wapixana hoje os principais entraves da educação indígena no Estado são a falta de professores e pessoal para trabalhar na parte administrativa das escolas e a falta de um contrato fixo de trabalho, pois os atuais contratos são temporários. Ambos os problemas poderiam ser resolvidos através de um concurso público, segundo ela.

Outro ponto negativo é a falta de investimento da formação de professores indígenas. Pierlângela concordou, no entanto, que alguns avanços já foram conquistados, como o curso de Licenciatura Intercultural com formação específica para professores indígenas, que é realizado na Universidade Federal de Roraima (UFRR), com apoio da Fundação Nacional do Índio. O curso conta com a participação de 220 alunos e anualmente realizam um vestibular oferecendo 60 vagas para quatro anos de formação.

Apesar de ter uma legislação específica para educação indígena, uma Lei Federal que vale em todo o país, em Roraima essa legislação ainda não foi efetivamente utilizada. “Ainda falta a criação do Conselho Estadual de Educação Escolar Indígena, por onde toda a regulamentação das questões de educação indígena passaria”, desabafou a coordenadora da OPIR.

 
 

Fonte: Funai – Fundação Nacional do Índio (www.funai.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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