OPERAÇÃO QUE FISCALIZA GARIMPOS NA AMAZÔNIA PODE TER SEGUNDA FASE, DIZ PF

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2007

6 de Novembro de 2007 - Amanda Mota - Repórter da Agência Brasil - Manaus - Depois de instaurar 20 inquéritos, realizar 22 prisões e apreender 87 dragas, além de armas, frascos de mercúrio e ouro extraído irregularmente no Rio Madeira, em Rondônia, a Polícia Federal anunciou o fim da ação, batizada de Operação Iara. Mas ressalvou que em curto espaço de tempo ela poderá ser retomada, caso haja necessidade, e entrar em uma segunda fase.

"A princípio, vamos dar um tempo, até para ver qual será a atitude dos garimpeiros que estavam no local. Apesar disso, nada impede que daqui a um, dois ou três meses, refaçamos a operação. Agora está tudo parado, porque os garimpeiros estão tentando se regularizar nos órgãos ambientais e também buscando as autorizações necessárias para voltarem a dragar. Vamos ver como ficará tudo isso daqui a alguns dias", afirmou o delegado Rolando Alexandre de Souza, um dos responsáveis pela operação.

De acordo com a direção da Polícia Federal em Rondônia, todas as dragas estão paradas, inclusive as que não foram abordadas pela Operação Iara, que durou uma semana – foi deflagrada no dia 29 de outubro. A medida teve como principal objetivo o combate ao garimpo ilegal de ouro no leito do Rio Madeira, que corta os estados de Rondônia e Amazonas.

Do total de presos, 20 pagaram fiança e foram libertados. Os dois restantes foram retidos por porte ilegal de armas.

A rota do ouro extraído ilegalmente começava em Rondônia e ia até a Bolívia, segundo informou o superintendente regional em exercício da Polícia Federal em Rondônia, Marcelo Rezende.

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Grupo de trabalho avalia impactos ambientais do Complexo Petroquímico do Rio

4 de Novembro de 2007 - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Um grupo de trabalho designado pela Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) já iniciou a análise dos impactos ambientais do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), com base no pedido de licença prévia para o empreendimento, apresentado pela Petrobras no dia 9 de outubro.

A informação foi dada pelo presidente da Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca), Antonio Carlos Gusmão. Ele disse que um empreendimento do porte do Comperj gera diversos impactos ambientais, uma vez que “você vai mudar o perfil de uma região que tinha uma vocação agrícola, não-industrial, e agora criou-se uma ‘zona estritamente industrial'”. O complexo está previsto para entrar em operação em 2012 no município de Itaboraí, na região metropolitana da capital.

Após essa análise preliminar do grupo de trabalho, o processo de licenciamento ambiental terá continuidade para encaminhamento à Ceca, visando à marcação das audiências públicas que serão realizadas naquela região. Antonio Carlos Gusmão avalia que o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente do Complexo Petroquímico do Rio deverão ser concluídos até março de 2008.

Segundo ele, uma das questões ambientais de destaque no projeto do Comperj se refere às emissões atmosféricas. Outra refere-se à destinação dos resíduos que vão ser gerados. “Hoje, nós temos legislação específica sobre essa matéria”, lembrou o presidente da Ceca.

Outros fatores ambientais importantes para o licenciamento do Comperj estão relacionados à poluição hídrica e às fontes de captação da água que permitirá o funcionamento do complexo. Tanto pode ser água da chuva, como água reaproveitada, explicou Gusmão. “Certamente, no projeto inicial, as tecnologias modernas reduzirão muito o consumo de água, partindo do princípio de recuperação, de reciclagem, de 're-uso de água'”, avaliou.

O presidente da Ceca destacou também a questão dos impactos sociais provenientes da grande mão-de-obra que será implantada na fase de obras do Comperj. Para ele, os impactos serão positivos, porque vão gerar empregos. “Está se falando em 200 mil empregos diretos e indiretos. Então, vai ter mão-de-obra qualificada. A região de Itaboraí [onde será instalado o Comperj] provavelmente vai ser a fonte de mão-de-obra para esse empreendimento, tanto na fase das obras quanto na fase mais especializada”, declarou. Para isso, ele salientou a importância de parcerias que estão sendo firmadas com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e com as universidades.

O início dos serviços de terraplenagem está previsto para o segundo semestre de 2008 e a expectativa é de que o Comperj entre em operação no segundo semestre de 2013, “antes da Copa do Mundo”, afirmou Gusmão. Ele lembrou a importância do projeto para a região de influência, que envolve 15 municípios fluminenses. Os investimentos previstos alcançam US$ 8,4 bilhões, considerando a inclusão de 200 indústrias de transformação que integrarão o complexo, já considerado o maior empreendimento industrial das últimas décadas no Brasil e um dos maiores do mundo no setor petroquímico.

Em operação, o Comperj terá capacidade para processar 150 mil barris por dia de petróleo pesado, proveniente da Bacia de Campos, cujo preço no mercado é muito baixo. Antonio Carlos Gusmão informou que a idéia é desenvolver tecnologia para produzir um produto nobre em cima de uma matéria-prima que a Petrobras vende a um preço barato, substituindo a importação de nafta, uma matéria-prima cara usada no setor petroquímico. A economia com a redução da importação de nafta será de US$ 2 bilhões por ano, informou Gusmão.

Estão previstas também no projeto ações estratégicas com o objetivo de redução do custo de transporte e diminuição da movimentação de produtos para minimizar o risco ambiental. A Petrobras tem como parceiros no Complexo Petroquímico do Rio o grupo Ultra e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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