ESTUDOS DO IAP E SUDERHSA MOSTRAM VANTAGENS DOS ATERROS CONSORCIADOS

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Novembro de 2007

Os estudos realizados pela Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa) e Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para a instalação dos aterros observam o número de habitantes e a localização de cada cidade. Para a formalização do consórcio, o município não pode estar a mais de 50 quilômetros da sede do aterro, devido ao custo elevado para o transporte dos resíduos.

Durante a administração anterior ao governo Requião foram construídos 114 aterros sanitários no Paraná, sendo que 100 aterros encontravam-se sem a Licença de Operação para funcionamento, emitida pelo IAP no inicio de 2003. “Isso significa que 100 aterros não podiam funcionar por irregularidades no gerenciamento. A construção do aterro é apenas um das fases de um processo que envolve, por parte das prefeituras, planejamento da coleta seletiva, reciclagem, compostagem e tratamento dos resíduos mais complexos”, explicou o secretário do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues.

O secretário ainda acrescentou que os aterros consorciados podem receber, no mínimo, 300 toneladas de resíduos por dia – tornando viável a implantação da captação do gás metano (gerado pela decomposição da matéria orgânica, é um gás 22 vezes mais poluente que o gás carbônico), permitindo a inserção desses municípios do mercado de créditos de carbono.

O presidente da Sanepar, Stênio Jacob finalizou ressaltando que a proposta aprovada atenderá 377 municípios do Paraná. “O que representará o atendimento de 97,3% da população urbana do Estado”, completou Stênio.

Vantagens - Entre as principais vantagens do aterro consorciado estão:

redução da quantidade de áreas afetadas pelos aterros, dando assim solução solidária, compartilhada e regional ao problema; racionalização do uso de máquinas e equipamentos para operação, garantindo economia de escala; rateio dos custos de implantação e operação entre municípios;

viabilidade de adesão dos municípios que ainda depositam os resíduos em lixões, otimizando a gestão dos resíduos e melhorando a qualidade ambiental; facilidade na obtenção de recursos e a universalização dos serviços; melhor aproveitamento do resíduo sólido; e ampliação e melhoria na coleta seletiva, reduzindo o volume de resíduos destinados ao meio ambiente.

Como haverá maior volume de resíduos concentrado em um único aterro, há possibilidade de transformar o gás metano - gerado naturalmente pela decomposição do lixo - em energia elétrica, além de permitir a participação do programa de seqüestro de carbono, estabelecido pelo Protocolo de Kyoto. Por meio deste programa, todo o gás nocivo ao meio ambiente, que deixa de ser lançado no meio ambiente, pode ser comercializado no mercado internacional.

As cidades que integram os 10 consórcios aprovados (BOX)

Os deputados aprovaram a formação de consórcios em 10 regiões do Paraná. O consórcio da Região Metropolitana de Curitiba reúne 15 cidades: Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Contenda, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Pinhais, Quatro Barras, Quitandinha e São José dos Pinhais, e é composto ainda por dois conselhos e duas câmaras técnicas.

O consórcio de Londrina é formado por Tamarana, Cambé, Rolândia, Ibiporã, Jataizinho e Assai. O de Foz do Iguaçu por Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Itaipulândia, Missal, Matelândia, Ramilândia e Serranópolis do Iguaçu. O de Apucarana inclui as cidades de Astorga, Bom Sucesso, Califórnia, Cambira, Jandaia do Sul, Mandaguari, Marilândia, Marumbi, Nova Itacolomi, Rio Bom e Sabaudia.

Já o consórcio de Maringá inclui as cidades de Atalaia, Presidente Castelo Branco, Mandaguaçu, Floraí, São Jorge do Ivaí, Ourizona, Paiçandu, Doutor Camargo, Ivatuba, Floresta, Itambé, Marialva, Sarandi. O de Umuarama: Maria Helena, Xambrê, Cruzeiro do Oeste, Tapejara, Tuneiras do Oeste, Perobal, Alto Piquiri, Cafezal do Sul, Nova Olímpia.

O consórcio de Cascavel inclui as cidades de Lindoeste, Cafelândia, Anahy, Santa Tereza do Oeste, Iguatu, Corbélia, Braganey, Céu Azul. O de Guarapuava também é formado por Inácio Martins. O de Campo Mourão inclui: Araruna, Corumbataí do Sul, Engenheiro Beltrão, Farol, Luiziana, Mamborê e Peabiru. E o de Ponta Grossa é composto ainda por Carambeí e Palmeira.

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Plano diretor de Matinhos é destaque em eventos de Arquitetura no Chile

Pela quarta vez em menos de um ano, o Plano Diretor de Matinhos - elaborado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (por meio do Conselho De Desenvolvimento do Litoral/Colit) em parceria com a prefeitura do município - é destaque em eventos nacionais e internacionais de Arquitetura e Urbanismo.

Entre os dias 12 e 17 de novembro, o plano é apresentado no Chile durante o XII Seminário de Arquitetura Latino Americana - Pensamiento Construido: la investigación en arquitectura y urbanismo en Latinoamérica.

Desde o final do ano passado, o trabalho já foi exposto no Fórum da Unesco em Cuba, intitulado “Encuentro Internacional Ciudad Imagen y Memória” e no Museu Brasileiro de Escultura, em São Paulo, durante o 4o Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa 2007. Neste período, o plano também recebeu a Menção Honrosa da Mostra Competitiva da 5ª Bienal de Arquitetura de Brasília.

Na avaliação do secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, o plano tem se destacado por apresentar inovações e aliar preocupação ambiental à responsabilidade social. “Seu caráter participativo e compromissado com a preservação ambiental aliado a um sistema de ocupação urbana cujo objetivo é garantir a função social da propriedade e a igualdade de direitos são o diferencial deste trabalho que é resultado de uma parceria inédita”, disse. “Esta foi a primeira vez que uma prefeitura contou com o apoio da Secretaria do Meio Ambiente para elaborar o Plano Diretor”, completou.

Entre os aspectos que demonstram a preocupação ambiental do plano está a implantação de sistemas municipais de Unidades de Conservação e de Saneamento Ambiental. Os relacionados à responsabilidade social está o incentivo ao desenvolvimento das comunidades rurais e de pescadores da região, enfatizando o resgate das tradições e memória da cidade.

Outro ponto ressaltado pelo secretário foi a utilização de geoprocessamento na elaboração do plano. “Hoje em dias são poucos planos que utilizam este recurso”, comentou Rasca. O geoprocessamento é um sistema que reúne todas as informações relativas aos loteamentos e lotes, como cobertura vegetal e situação cadastral junto à prefeitura, entre outras informações.

A arquiteta responsável pela elaboração do plano, Carmem Leal, explicou que a construção do documento também trouxe outra inovação: a participação da população, que enviou propostas, críticas e sugestões pela internet e pelo correio.

“Dezessete propostas populares foram credenciadas, 14 por internet e três pelo correio”, contou Carmem. “Entre elas, sugestões para um novo traçado para avenida de contorno do município, implantação de teleférico no Morro da Cruz e alteração de um trecho do atual traçado da avenida Atlântica, que irá permitir a formação de uma nova área de praia onde hoje existe erosão marinha”, acrescentou.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.meioambiente.pr.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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