GOVERNO FEDERAL ATINGE 100% DA META EM LEILÃO DE BIODIESEL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2007

14/11/2007 - Trezentos e quatro milhões de litros de biodiesel comercializados, o equivalente a R$ 567 milhões. De acordo com dados preliminares da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), esse foi o resultado alcançado pelo sexto leilão de biodiesel realizado nesta terça-feira (13). Esse edital foi disputado apenas por produtores detentores do Selo Combustível Social, concedido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Nesta quarta-feira (14), está acontecendo outro leilão aberto também a todas as indústrias que possuem autorização de funcionamento da ANP e registro especial na Receita Federal.

No leilão de terça-feira, participaram sete empresas, sendo que 47% do produto foi comercializado pela Brasil Ecodiesel – o maior comprador é a Petrobras. O principal objetivo é garantir o cumprimento da legislação que determina a mistura obrigatória de 2% de biodiesel no óleo diesel (B2), a partir de janeiro de 2008.

Segundo Arnoldo de Campos, diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, foi registrada uma concorrência acirrada entre as indústrias, o que fez com que o preço ficasse abaixo do estabelecido pelo Governo Federal – deságio de 22,3%. Os contratos resultantes desses leilões serão assinados no início de dezembro. O prazo de entrega do biodiesel vendido é de 1º de janeiro a 30 de junho de 2008.

A maior parte do biodiesel comercializado terça-feira é proveniente de usinas do Rio Grande do Sul (25%). Na participação por região, no entanto, o Nordeste lidera com 35%. “Esse é um dado importante, pois trata-se do público prioritário do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel. Com este resultado, o Governo continua perseguindo suas metas de inclusão de agricultores familiares nessa cadeia produtiva”, avalia.

Parceria fortalecida

Um dos objetivos dos leilões é também fortalecer a parceria entre as indústrias e os agricultores familiares e, assim, dar seqüência ao processo de ampliação do número de famílias participantes do programa. Cerca de 90 mil delas, metade no Nordeste do País, estão diretamente envolvidas na produção de oleaginosas para a fabricação do biodiesel. Metade delas plantou mamona, um terço cultivou soja e o restante investiu no girassol, dendê, amendoim e canola. Até o final de 2008, cerca de 200 mil famílias deverão ser incluídas nesse processo.

O gaúcho Claudio Lorenzoni, 31 anos, é um desses agricultores familiares. Ele possui uma propriedade de seis hectares no município de Passo Fundo (RS) e fornece soja para a empresa Oleoplan – cuja participação no leilão foi de 3%. “O biodiesel foi uma das melhores coisas que já aconteceram aqui para a gente. Além de ser menos poluente e renovável, alavanca o setor primário”, comemora.

O agricultor enfatiza que o produto também acaba sendo importante para a produção de alimentos. E ele tem razão. Para cada mil litros de biodiesel de soja, por exemplo, se produz cerca de 4,2 mil quilos de farelo. “Esse farelo, depois de torrado, torna-se uma ração de ótima qualidade. Quando fazemos uso dela, percebemos que o animal acaba produzindo uma carne mais bonita, sem muita gordura”, conta.

Selo Combustível Social

O Selo é concedido pelo MDA às empresas produtoras de biodiesel que promovem a inclusão social de agricultores familiares enquadrados nos critérios do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Por meio dele, o produtor de biodiesel tem acesso a alíquotas diferenciadas de PIS/Pasep e Cofins e a melhores condições de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a instituições financeiras credenciadas.

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Programa Brasil Quilombola é debatido em Sergipe

14/11/2007 - Dezenas de representantes de comunidades remanescentes e entidades ligadas ao movimento negro de Sergipe participaram, na manhã da terça-feira (13), do evento promovido pela Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Aracaju, para apresentação das ações do Programa Brasil Quilombola desenvolvidas no estado.

Realizado no auditório da autarquia, o encontro abriu espaço para exposições a respeito dos trabalhos desenvolvidos no estado, desde a criação do programa, em 2004, visando à preservação e valorização cultural, além da promoção do desenvolvimento sustentável das comunidades remanescentes de quilombos.

Com abertura feita por representantes do Incra, com breve explanação sobre a importância das ações de regularização fundiária dos territórios quilombolas, a atividade incentivou, ainda, a ampliação do diálogo sobre a implementação de políticas públicas específicas para o desenvolvimento das famílias que formam estas comunidades.

Após a exposição das ações empreendidas pelo Incra, a programação do evento incluiu palestras de representantes da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social; do Ministério Público Federal e da Coordenação Nacional de Quilombos (Conaq).

Ao final do evento, representantes das comunidades quilombolas participaram, ainda, de um debate com os palestrantes para tratar das demandas prioritárias identificadas no estado.

Sergipe possui, atualmente, a comunidade quilombola Mocambo, em Porto da Folha, titulada pelo Incra e outra comunidade em fase de titulação, Lagoa dos Campinhos, em Amparo do São Francisco. Outras 15 comunidades foram reconhecidas pela Fundação Cultural Palmares e começaram a ser beneficiadas pelas ações desenvolvidas pela autarquia em Sergipe.

 
 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário (www.mda.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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