TRÊS OPERAÇÕES DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL ACONTECEM EM MINAS GERAIS

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Novembro de 2007

O Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI), estrutura do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), realiza esta semana três operações de fiscalização. As ações acontecem nos municípios de Confins, Congonhas e São Gonçalo de Abaeté e visam a melhoria da qualidade ambiental na região e no Estado, uma das metas do atual Governo de Minas.

Na região Noroeste de Minas, a 395 quilômetros de Belo Horizonte, a operação tem como foco a fiscalização de garimpos de diamante e atividades associadas, como uso de recursos hídricos e supressão vegetal. A ação, iniciada na segunda (12), abrange os municípios de São Gonçalo de Abaeté, Tiros, Presidente Olegário e Carmo do Paranaíba. Cerca 40 pessoas e 16 veículos foram mobilizados para as atividades.

De acordo com o comando da operação, localizado em Abaeté, foram apreendidas no primeiro dia de ação quatro balsas utilizadas para dragagem e um garimpo teve suas atividades suspensas. Os responsáveis pelos empreendimentos foram também autuados de acordo com a legislação ambiental. Doze pessoas foram conduzidas à delegacia da cidade para prestarem esclarecimentos.

Em Congonhas, a ação tem como objetivo atender a denúncias de irregularidades ambientais feitas pelo Ministério Público e pela Câmara de Vereadores. Estão sendo vistoriados empreendimentos de mineração, depósitos de lixo, abatedouros entre outros.

A outra ação prevista para esta semana, no município de Confins, é uma operação realizada em parceria pelo Sisema e pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru). A ação se insere na política do Estado de regularização ambiental e urbanística do Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a partir da publicação, em abril deste ano, do Decreto 44.500, que estabelece diretrizes para o desenvolvimento sustentável e controle da ocupação do uso solo da RMBH. O foco desta operação são os loteamentos e o parcelamento do solo da região, atividades que atualmente estão em expansão devido à concentração de grandes empreendimentos para a área.
Data: 13/11/07
Fonte: Ascom Sisema

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Novos recursos previstos para a conservação da Mata Atlântica em Minas

As ações para recuperação e recomposição dos remanescentes da Floresta Atlântica em Minas Gerais devem ganhar novos investimentos a partir do início de 2009. Com o início da Fase 2 do Projeto de Proteção da Mata Atlântica de Minas Gerais (Promata-MG), devem ser investidos cerca de oito milhões de Euros (R$ 21 milhões) nos projetos de recuperação e conservação do bioma.

Entre os dias 29 de outubro e 9 de novembro de 2007, o diretor do Banco Alemão de Desenvolvimento - KfW (Kreditanstalt für Wiederaufbau), André Mark Ahlert, avaliou o trabalho realizado na primeira etapa do Promata. O diretor do KfW visitou os Parques Estaduais do Rio Doce, do Ibitipoca, além de visitas anteriores aos Parques do Itacolomi, Serra do Brigadeiro, ao Parque Nacional do Caparaó, Estação Ecológica do Tripuí e à Floresta Estadual de Uaimií.

A visita às unidades de conservação teve por objetivo avaliar as ações desenvolvidas desde o início do Projeto, em 2003, e preparar a Fase 2, prevista para ser iniciada em 2009. O relatório produzido a partir dessa visita será o subsídio para a renovação do acordo entre o Estado de Minas Gerais e a Alemanha, que depende, agora, de negociações entre o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério de Cooperação Econômica e Desenvolvimento do Governo da República Federal da Alemanha.

Entre 2004 e 2007, o Promata-MG investiu um total de R$ 50 milhões, provenientes do Governo da Alemanha, financiados a fundo perdido, e do Governo de Minas. "Os recursos são destinados a várias atividades, dentre elas, a recuperação de áreas originais de Mata Atlântica; aquisição de equipamentos e treinamento de pessoal para prevenção e combate a incêndios florestais para a fiscalização das áreas protegidas localizadas no bioma; construção e reforma de edificações, aquisição de móveis e equipamentos e treinamento de funcionários de unidades de conservação", observa Eduardo Grossi, coordenador geral do Promata.

Grossi ressalta a conclusão dos planos de manejo dos Parques Estaduais do Ibitipoca, Itacolomi, Serra do Brigadeiro e a revisão do documento do Parque Nacional do Caparaó. "Os planos são instrumentos essenciais para a gestão dessas unidades de conservação e seus recursos naturais", afirma.

O diretor-geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Humberto Candeias Cavalcanti, lembra que o trabalho desenvolvido pelo Promata é um dos mecanismos para a recuperação e conservação da Mata Atlântica em Minas Gerais. "A proteção ao bioma é um dos trabalhos do IEF, atendendo inclusive à meta que o Governo estabeleceu para a conservação do Cerrado e a recuperação da Mata Atlântica em um dos seus projetos estruturadores", afirma.
12/11/2007
Fonte: Ascom/Sisema

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Eficiência na fiscalização gera dados exatos sobre consumo de carvão em Minas

O aumento da eficácia na fiscalização ambiental do Instituto Estadual de Florestas (IEF) foi responsável por uma medição mais acurada dos dados relativos ao consumo de carvão proveniente de mata nativa em Minas Gerais este ano. Levantamentos do Instituto revelam que a partir de 2003, após serem deflagradas operações como a "Carga Pesada" e a "Pequizeiro", os números registrados revelaram-se mais reais em relação ao consumo de carvão no Estado.

"A adoção de processos modernos e a ampliação do quadro de técnicos representou uma melhoria significativa na fiscalização e no registro dos dados sobre consumo de carvão", explica o diretor-geral do IEF, Humberto Candeias Cavalcanti. "A elevação em cerca de 20%, entre 2003 e 2007, da quantidade de carvão nativo consumido em Minas não significa que o consumo ao longo dos anos aumentou, mas sim que a fiscalização agora está registrando com mais precisão esses dados", completa.

De acordo com Candeias, houve no país e no exterior um aumento do consumo de ferro gusa em decorrência do bom momento econômico mundial e pela demanda de países em desenvolvimento acelerado, como China e Índia, o que elevou a produção de gusa em cerca de 50% comparando 2007 e 2003. Outro ponto salientado pelo diretor-geral é que as autorizações emitidas pelo IEF para desmate vêm diminuindo ao longo dos anos, em razões de políticas mais racionais em relação ao uso do solo. "O desmatamento médio nos últimos dois anos foi cerca de 75 mil hectares, uma média excelente se compararmos com a situação de dez anos atrás, quando o desmatamento atingia cerca de 500 mil hectares anualmente", esclarece.

"A lenha nativa de desmatamentos feitos para atividades agropecuárias também é usada como carvão vegetal", explica Candeias. Segundo ele, muitos produtores utilizam a lenha resultante de supressões autorizadas para atividades agropecuárias para produção de carvão e conseqüente aquisição de recursos financeiros para suas atividades. O diretor-geral adianta que será lançado, em 2008, um relatório caracterizando o uso da mata nativa suprimida no Estado, bem como sua localização. A partir desse estudo será possível relatar qual é a porcentagem da contribuição dos diversos setores econômicos do Estado para a produção do carvão.

Inventário melhora eficiência da fiscalização

Lançado no último Congresso Mineiro de Biodiversidade (Combio), realizado em 2006, o Inventário Florestal de Minas Gerais é uma importante ferramenta para a fiscalização florestal do Estado. O estudo foi elaborado com base em imagens coletadas por satélite em três épocas distintas do ano, minimizando possíveis erros que possam ocorrer em função da nebulosidade e das características dos biomas.

O Inventário consiste na reunião das informações obtidas com o mapeamento e o monitoramento da flora nativa e dos reflorestamentos existentes no Estado. "O inventário trouxe um diagnóstico do Estado, com os detalhes de quais municípios estão devastando ou conservando mais suas florestas. É um instrumento que possibilita o direcionamento das fiscalizações e a ampliação das ações de recuperação das áreas desmatadas", explica o coordenador do trabalho e professor da Universidade Federal de Lavras (UFV), José Roberto Scolforo.
12/11/2007
Fonte: Ascom/Sisema

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (www.semad.mg.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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