FISCALIZAÇÕES BUSCAM REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Novembro de 2007

O Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI) suspendeu as atividades de pelo menos cinco garimpos de diamantes na região Noroeste do Estado. As ações aconteceram durante operação realizada na última semana nos municípios de São Gonçalo de Abaeté, Tiros, Presidente Olegário e Carmo do Paranaíba onde 66 empreendimentos foram fiscalizados.

De acordo com o comando da operação foram apreendidas 20 balsas e cinco motores utilizados para dragagem. Além dos garimpos, foram fiscalizadas atividades associadas, como uso irregular de recursos hídricos e desmatamentos. Cerca 40 pessoas e 16 veículos foram mobilizados para as atividades.

Os responsáveis pelos empreendimentos foram autuados de acordo com o que determina a legislação ambiental. "O Governo de Minas agindo de forma integrada e eficiente, garante o cumprimento das normas ambientais e, conseqüentemente, a melhoria da qualidade ambiental e de vida no Estado", declarou o gerente de Fiscalização da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Gilberto Soares.

Outras ações ocorreram nos municípios de Confins e Congonhas, ambos na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em Confins, a operação foi realizada pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru). A fiscalização teve como focos loteamentos e parcelamentos do solo, atividades que, atualmente, estão em expansão.

Essa ação se insere na política do Estado de regularização ambiental e urbanística do Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte, previsto no Decreto 44.500, publicado em abril deste ano. Nele, foram estabelecidas as diretrizes para o desenvolvimento sustentável e controle da ocupação do uso solo na Grande BH.

Já em Congonhas, a operação teve como objetivo atender a denúncias de irregularidades ambientais feitas pelo Ministério Público e pela Câmara de Vereadores. Foram vistoriados empreendimentos de mineração, depósitos de lixo, abatedouros entre outros.
20/11/2007
Fonte: Ascom/Sisema

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Parceria estimula qualificação em desenvolvimento sustentável

Capacitar profissionais de diversas áreas do conhecimento para uma adequada interação da sociedade com o meio ambiente e compatibilizar interesses sociais, econômicos e políticos. Esse é, na avaliação do Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, o grande desafio do Brasil e de Minas Gerais no século XXI.

Nesse contexto, o Sistema Estadual do Meio Ambiente (Sisema), por meio do Instituto Estadual de Florestas (IEF), deu mais um passo de grande relevância: esta semana, no município de Manhuaçu, região da Zona da Mata, foi realizada a aula inaugural da pós-graduação de Direito e Política Ambiental da Faculdade de Direito e Ciências Sociais do Leste de Minas (FADILESTE). O curso irá unir conhecimento teórico e prático, em uma parceria entre a instituição de ensino e o IEF em prol do desenvolvimento sustentável da região.

De acordo com o supervisor regional do IEF da Zona da Mata, Fernando Reiff, a parceria visa o aprimoramento dos conhecimentos que serão adquiridos pelos alunos nas aulas teóricas. "Serão mostrados aos estudantes exemplos práticos de aplicação da legislação ambiental, principalmente aqueles ligados à gestão florestal, de recursos hídricos e recuperação de nascentes", esclareceu o supervisor. "Serão abordados em visitas de campo temas como Áreas de Preservação Permanente (APP), Autorizações para Exploração Florestal (Apef), entre outros, tudo com foco na aplicação da legislação vigente", completou.

Na região da Zona da Mata a vegetação predominante é a Mata Atlântica. A região é forte produtora de café e os principais problemas ambientais são ligados à agropecuária e ocupação do solo. Supressões de vegetação sem a devida autorização do órgão ambiental competente e uso inadequado dos recursos hídricos geram a maior parte das infrações ambientais. "Queremos que os profissionais tenham bagagem teórica e prática para lidar com as necessidades regionais com uma visão crítica voltada para a realidade sócio-ambiental brasileira", explicou o coordenador acadêmico do curso, professor Vinícius Ristori. É nesse ponto, segundo Fernando Raif, que a equipe técnica do IEF estará engajada para prestar o apoio necessário aos estudantes para esclarecimentos de dúvidas sobre a situação ambiental da região.

Estado facilitador
Na avaliação do secretário José Carlos Carvalho, além do rigor no cumprimento da legislação ambiental para punir o uso predatório, o Estado deve, principalmente, estimular a população a adotar práticas sustentáveis no uso dos recursos naturais. "Isso significa, cada vez mais, mudanças no planejamento das políticas de governo e do setor produtivo, de modo que seja realizado um esforço conjunto para atingir o desenvolvimento sustentável", observou. Lembrando que o momento atual é de reavaliação da dinâmica entre homem e meio ambiente, especialmente no que se refere aos atuais padrões de consumo, Carvalho defendeu este tipo de parceria. "O Sisema busca e estimula interações entre governo, universidade e sociedade civil organizada para que, cada vez mais, um número maior de profissionais qualificados entre no mercado", finalizou.
22/11/2007
Fonte: Ascom/Sisema

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Usuários podem aderir pela internet à Campanha de Regularização do uso da água

Os usuários de recursos hídricos do Estado já podem aderir, pela internet, à "Campanha de Regularização do Uso de Recursos Hídricos - Água: Faça o uso Legal". O novo mecanismo de registro faz parte dos esforços que o Igam está fazendo para sensibilizar a população do Estado sobre a importância da regularização do uso da água.

O mecanismo de adesão pela internet está disponível no sítio do Igam, juntamente com todas as informações sobre a Campanha. O registro também pode ser feito por meio do preenchimento de um formulário simplificado, disponível no site do Instituto, nas Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Suprams) e escritórios do Instituto Estadual de Florestas (IEF).

Na primeira fase da Campanha, devem se registrar todos aqueles que realizam algum tipo de intervenção em recursos hídricos, em águas superficiais ou subterrâneas, exceto aqueles que se já se encontram em situação regular e usuários de água das concessionárias como Copasa e Serviços Municipais de Abastecimento. Na segunda fase, os usuários registrados serão convocados para a regularização formal.

O registro possibilitará ao Igam conhecer os usuários e os tipos de uso da água para implantar políticas de gestão dos recursos hídricos de acordo com a disponibilidade de água de cada região.

A coordenadora da Campanha e diretora de Monitoramento e Fiscalização Ambiental, do Igam, Marília Melo, ressalta a importância dos usuários se registrarem o quanto antes para garantirem o direito à regularidade temporária. "O Igam receberá os registros até 31 de julho de 2008, mas as fiscalizações continuam a acontecer em todo o Estado", afirma.
22/11/2007
Fonte: Ascom/Sisema

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (www.semad.mg.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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