MP OFERECE DENÚNCIA CONTRA EX-DIRETORA DO IAP POR CRIME AMBIENTAL E ADMINISTRATIVO

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Novembro de 2007

O Ministério Público do Paraná ofereceu denúncia contra a ex-diretora regional do Instituto Ambiental do Paraná, em Ponta Grossa, Elma Nery de Lima Romanó e mais 18 pessoas, suspeitas de envolvimento com compra e venda de autorizações para o corte ilegal de árvores. Todos foram detidos durante a Operação Floresta Negra, realizada pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), em outubro.

Segundo a promotora Dorides Guerra Pires, da 12.ª Promotoria de Justiça de Ponta Grossa, Elma foi denunciada, porque há indícios que ela teria se aliado a Samuel José Freitas Moura, 25, e Luiz César Santos, 49, para cometer crimes contra a administração pública, falsidade ideológica e contra o meio ambiente. Samuel seria funcionário de uma organização não-governamental e vistoriador do IAP, com a autorização de Elma, e Luiz César, seria engenheiro do instituto.

“Há indícios que os denunciados tenham se associado para obter lucros com as autorizações de corte ilegal de árvores”, afirmou a promotora. Dorides contou que o MP deve acompanhar toda ação penal. Ela também informou que solicitou perícia nas assinaturas de Elma, que estão nas autorizações ilegais.

A Operação Floresta Negra teria posto fim ao grupo responsável pelas autorizações irregulares, emitidas por funcionários do IAP a fazendeiros e madeireiros.

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Paraná lança projeto pioneiro no país para atualização de mapas

O governo do Estado deu início nesta terça-feira (20) às primeiras discussões do projeto “Nomes Geográficos do Paraná”, que irá atualizar a identificação de rios, montanhas, estradas e povoados nos mapas paranaenses. Este é o primeiro e único projeto do gênero do país e sua execução ficará a cargo da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - por meio do Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG) - e da Secretaria do Planejamento, com apoio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O lançamento do projeto foi feito durante a oficina “Nomes Geográficos do Paraná – Toponímia Passo a Passo”, que em sua abertura contou com a participação do vice-governador Orlando Pessuti, e do secretário do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, além do presidente do ITCG, José Antonio Peres Gediel.

Durante a apresentação do projeto, Pessuti destacou a importância da iniciativa. “Este é um trabalho fundamental para o Estado, pois, na prática, a falta de identificação de alguns nomes geográficos dificulta a definição de divisas municipais, a localização de propriedades e até mesmo a realização de pesquisas e projetos de planejamento econômicos, sociais e ambientais”, exemplificou.

O trabalho também ajudará a entender como aconteceu a ocupação do Estado, segundo o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues. “Os topônimos, ou nomes geográficos, refletem a formação étnica de uma região, os hábitos, as religiões e as culturas dos agrupamentos humanos que fizeram sua história. Com certeza será um mergulho na história e na cultura paranaense”, comentou.

A participação das comunidades na atualização dos nomes geográficos foi um dos aspectos destacados pelo presidente do ITCG, José Antônio Peres Gediel. “A população terá participação ativa neste trabalho, pois é detentora do conhecimento”, ressaltou. “Além disso, as comunidades sairão da condição de objeto da cartografia para participar de um processo de construção de suas identidades, de reconhecimento de seus problemas e terão oportunidade de participar da formulação de políticas públicas”, completou.

PROJETO – Segundo a engenheira cartógrafa do ITCG, Gislene Lessa, uma das coordenadoras do projeto, os rios serão os primeiros elementos a serem identificados – seguindo as diretrizes da política ambiental praticada no Estado, que tem a bacia hidrográfica como unidade administrativa. “Os trabalhos começarão na bacia do Paraná III e depois seguirão para o Litoral do Estado e à região do corredor de biodiversidade Araucária”, detalhou.

Ela acrescentou que a meta do projeto é trabalhar com mapas numa escala de um para cinqüenta mil. “Nesta escala, os cerca de 200 mil quilômetros quadrados do território paranaense serão divididos em 320 cartas, sendo que cada uma delas deverá ter entre mais de mil nomes para serem revistos”, informou.

Como exemplo, Gislene citou o conjunto de montanhas na Serra do Mar onde está situado o Pico do Marumbi. “Nos mapas atuais, só o pico do Marumbi está representado. Os demais morros e montanhas, como Abrolhos, Torre de Sinos, Esfinge, Ponta do Tigre, Gigante, Olimpo, Boa Vista e Facãozinho, não aparecem”, completou.

Izabella Swierczynski, géografa da Secretaria do Planejamento que também coordena o projeto, ainda destacou que com este trabalho o Paraná irá padronizar as informações geográficas com a Base Cartográfica Integrada Digital do Brasil ao Milionésimo, iniciativa brasileira do IBGE; com o EUROGLOBALMAP, iniciativa européia; com MapBSR, iniciativa da região escandinava; e com o MTN25, iniciativa Espanhola. “Gerando, assim, uma nova base cartográfica padronizada em escala planetária”, concluiu.

OFICINA - A oficina “Nomes Geográficos do Paraná – Toponímia Passo a Passo”, que prossegue até esta quarta-feira (21), tem como objetivo subsidiar técnicos municipais e estaduais para participar do projeto, além de fomentar possíveis parcerias. Diversos especialistas brasileiros participaram da oficina, como o escritor João Carlos Vicente Ferreira, autor do volume dedicado ao Paraná da coleção “Cidades Brasileiras: origem e significado de seus nomes”.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.meioambiente.pr.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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