PARANÁ VAI MEDIR QUANTIDADE DE GÁS CARBÔNICO EMITIDO NA ATMOSFERA

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Novembro de 2007

A partir do próximo ano, o Paraná começa a quantificar o gás carbônico emitido na atmosfera por setores como agricultura, geração de energia elétrica e transportes. Com estas informações será elaborado o Inventário Estadual de Emissões de Gases do Efeito Estufa, que será a contribuição paranaense ao Inventário Nacional sobre o tema.

Nesta quarta-feira (21), a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – por meio do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais – promoveu o Seminário Inventário Estadual de Emissões de Gases do Efeito Estufa para integrar o setor produtivo e universidade nestas discussões.

Na abertura do evento, o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, destacou a importância do inventário para balizar as ações de redução de emissões no Estado. “Ainda não se sabe quanto contribuem os veículos, as fábricas, as queimadas ou os aterros sanitários na emissão dos gases do efeito estufa”, disse. “Estas informações serão apuradas e reunidas no inventário, que será como um mapa da poluição e irá orientar nossas ações e investimentos para que o Paraná possa contribuir no combate ao aquecimento global”, acrescentou.

A participação da sociedade é fundamental neste processo, segundo o secretário. Ele informou que um Grupo de Trabalho já foi instituído no Fórum e está discutindo o fortalecimento de políticas públicas, mas que a Secretaria visa construir coletivamente o conhecimento - envolvendo setores emissores, instituições de ensino e prefeituras - para buscar as soluções.

“Por isso é tão importante a realização destas discussões nas universidades, que são ‘berços do conhecimento’. Assim poderemos aproximar o conteúdo adquirido em mestrados e doutorados para internaliza-lo na política pública ambiental”, completou.

SEMINÁRIO – Cerca de 300 pessoas participaram do seminário que contou com a participação de diversos especialistas brasileiros. Entre eles, o diretor do Inventário Nacional de Emissões de Gases do Efeito Estufa, Newton Paciornick, a secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Thelma Krug, e o secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luis Pinguelli Rosa.

Segundo a coordenadora de Mudanças Climáticas da Secretaria, Manyu Chang, a experiências destes profissionais irá subsidiar a elaboração do inventário paranaense para garantir o sucesso desta iniciativa.

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Meio ambiente é tema de 30% dos trabalhos no “Educação Com Ciência”

A exposição do projeto “Educação Com Ciência”, que reúne experimentos e pesquisas de alunos da rede pública, demonstra os temas que têm influenciado os estudantes e o que está sendo debatido nas escolas. Um levantamento realizado na mostra revela que cerca de 30% dos trabalhos abordam o meio ambiente em temas como reciclagem, utilização consciente da água, sustentabilidade e aquecimento global. O “Educação Com Ciência” ocorre até sexta-feira (23) no Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro, em Maringá.
Segundo o coordenador geral do projeto, Paulo Lopes Correa, o grande número de trabalhos sobre meio ambiente revela a preocupação dos jovens com o futuro. “Na primeira etapa do projeto, que ocorreu em Campo Largo mês passado, também tivemos 30% dos trabalhos demonstrando as preocupações do jovem com a degradação do meio ambiente”, disse.

Entre sistemas de aproveitamento de água da chuva, aquecedores solar de água, biodigestores e pesquisas sobre biodiesel, um dos trabalhos que tem se destacado na feira é o dos alunos do Colégio Estadual Centrão, do Assentamento Pontal do Tigre, em Querência do Norte, que estão ensinando a fazer e a utilizar biofetilizantes. “Aprendemos a mexer com os biofertilizantes em cursos de agroecologia do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), e aqui estamos conscientizando as pessoas sobre a importância de cuidar do meio ambiente”, explicou Leandra Patrícia Anghinoni, estudante do terceiro ano do ensino médio.

De acordo com Leandra, após realizar a análise do solo, trabalha-se na receita do fertilizante para fazer a correção de solo. “O biofertilizante substitui o adubo químico, faz a planta crescer mais forte e não degrada o meio ambiente”, ensinou. “O preparado não mata os insetos, apenas os repele”, detalhou. As quantidades dos ingredientes variam conforme a necessidade, mas o preparo leva esterco, cinzas, soro de leite, caldo de cana e alguns sulfatos, como os de zinco, magnésio, manganês, cobre, ferro e cobalto.

De acordo com a professora de Biologia do colégio, Luci Helena Borsatto, há ainda a questão econômica, que incentiva os agricultores a utilizarem fertilizantes naturais. Para Luci, o “Educação Com Ciência” dá oportunidade de difundir e conscientizar as pessoas sobre a importância de preservar o meio ambiente. “Passam muitas pessoas pela feira, principalmente estudantes, e aqui podemos explicar o porquê dessa necessidade de cuidado com o nosso planeta”, diz.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.meioambiente.pr.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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