MMA INAUGURA PRIMEIRO PONTO DE ACESSO À INTERNET EM ESCOLA NA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2007

30/11/2007 - Grace Perpetuo - A escola Ayorenka Antami, no Acre, abrigou no último dia 24 de novembro o primeiro acesso à internet da agenda de 11 novos pontos de conexão da Rede de Monitoramento, Vigilância e Educação Ambiental de Comunidades Tradicionais e Indígenas e de Áreas Protegidas. Trata-se de uma malha digital que levará sinais de satélite, internet, educação ambiental e um cardápio de serviços públicos online a populações tradicionais e indígenas que vivem em Unidades de Conservação de 13 estados brasileiros. A escola fica na sede do município Marechal Thaumathurgo.

A iniciativa é fruto de um acordo entre os ministérios do Meio Ambiente e das Comunicações e a Rede Povos da Floresta - grupo que remonta à Aliança dos Povos da Floresta, de Chico Mendes. O acordo de cooperação técnica em que se baseia o projeto de inclusão digital foi firmado em março deste ano, no âmbito do programa Governo Eletrônico Federal de Atendimento ao Cidadão (Gesac), entre os dois ministérios e a Associação de Cultura e Meio Ambiente (RJ), representante da Rede Povos da Floresta. O principal objetivo do projeto de inclusão digital é fortalecer o papel das comunidades tradicionais e dos povos indígenas na gestão ambiental de áreas protegidas e seus entornos, valendo-se de monitoramento, vigilância e educação ambiental - sempre de forma articulada com as políticas culturais e educativas e as agendas de promoção da sustentabilidade dessas comunidades. O apoio do MMA ao projeto se dá por meio do Departamento de Educação Ambiental (DEA).

Os próximos cinco pontos da malha - também conhecida como Rede Povos da Floresta - serão inaugurados nas aldeias indígenas Arara e Ashaninka e em três localidades ao longo do Rio Tejo, na Reserva Extrativista Alto Juruá: Foz do Bagé, Restauração e Sete Estrelas. "E, entre janeiro e fevereiro do ano que vem serão implantados mais três pontos na região - desta vez em Belfort, Boavista e Foz do Breu", afirma o técnico Francisco Costa, que acompanha a gestão da cooperação do MMA com o projeto.

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Secretário do MMA defende política de resíduos sólidos

29/11/2007 - Lúcia Leão - O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Luciano Zica, apresentou nesta quinta-feira (29), durante seminário sobre Resíduos Sólidos promovido pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, os principais pontos do PL 1991/2007, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, já em fase final de tramitação naquela Casa. O PL 1991/2007 já passou por todas as comissões da Câmara e está pronto para ser submetido ao plenário. Aprovado, ele segue para apreciação do Senado. Zica acredita que ele possa seguir para a sanção presidencial ainda no primeiro semestre de 2008.

Zica disse que o projeto foi construído em harmonia com a Lei dos Consórcios, a Lei do Saneamento Básico e a Lei de Crimes Ambientais. "A Política Nacional de Resíduos Sólidos complementará nosso arcabouço legal da sustentabilidade ambiental", afirmou.

Outro mérito do projeto, segundo Zica, é o fato de ele criar eixos bem claros que definem responsabilidades para o setor produtivo industrial, para o importador, para o comerciante e para o cidadão enquanto consumidor, que terá de dispor corretamente seu resíduo para a coleta e será induzido até mesmo a mudar seus padrões de consumo para reduzir a geração de resíduos. A política estabelece ainda mecanismos de controle para a aplicação de recursos públicos, condicionando a aplicação de recursos federais para a construção de aterrros sanitários e compra de equipamento pelos municípios e o Distrito Federal à aprovação de planos de gestão integrada que implica, inclusive, na elaboração e execução de planos de gestão de resíduos por parte das unidades produtoras industriais. As indústrias já implantadas terão que se adequar às exigências da lei. As novas plantas deverão elaborar os planos de gestão de resíduos sólidos como pré-requisitos do licenciamento ambiental.

O secretário defendeu a "logística reversa", mecanismo do PL que prevê o comprometimento da indústria com o destino final de seus produtos pós-consumo. "Essa ferramenta é fundamental para que Estado e sociedade solucionem os graves problemas sociais e ambientais decorrentes da produção de lixo", disse.

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Conama aprova recomendação para ZEE do Acre

29/11/2007 = Grace Perpetuo - O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) vai recomendar ao Poder Executivo que seja autorizada a redução - de 80% para até 50% - da reserva legal dos imóveis que estão na Zona 1 do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Acre, apenas para fins de recomposição. Ficam excluídas as Áreas de Preservação Permanente (APPs), os sítios e ecossistemas especialmente protegidos, os locais de expressiva biodiversidade e os corredores ecológicos. A proposta de recomendação foi aprovada na terça-feira (27) pelo Conama, no primeiro dia de sua 88ª reunião ordinária, em Brasília.

A Zona 1 foi definida na Lei Estadual nº 1.904, de 5 de junho de 2007, do Estado do Acre, como área de consolidação de sistemas de produção sustentável. A proposta pretende levar ao melhor aproveitamento econômico de áreas já degradadas, restaurando parte da reserva legal das propriedades.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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