RIO CONCEDE LICENÇA AMBIENTAL PARA OBRAS EM FAVELAS INCLUÍDAS NO PAC

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2007

27 de Novembro de 2007 - Fabíola Ortiz - Da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro concedeu hoje (27) as licenças ambientais para a construção de escolas, creches, postos de saúde, centros de lazer e unidades habitacionais nas favelas da Rocinha, de Manguinhos e do Complexo do Alemão.

As obras estão incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo governo federal e que prevê a urbanização e integração das favelas da cidade com os bairros que as rodeiam.

Segundo o secretário Carlos Minc, as obras vão impedir a expansão desordenada das favelas, além de promover a cidadania, a preservação ambiental e combater a violência nessas áreas.

"Um quinto da população do Rio vive em áreas parcialmente dominadas pelo tráfico. As obras vão levar cidadania para os moradores das comunidades, combater a violência e promover ganhos ambientais importantes, como esgoto, lixo, água e habitação. A Secretaria também vai investir na educação ambiental e na coleta seletiva. O PAC das favelas vai ser uma transformação radical, o eixo do processo é a acessibilidade. Obras vão incorporar esses bairros ao tecido urbano, impedir a expansão da favelização desordenada e preservar as encostas", afirmou Carlos Minc.

Na favela da Rocinha, zona sul da cidade, cerca de 120 mil pessoas vão ser beneficiadas com o projeto que prevê a construção de um Centro Integrado de Atenção à Saúde e de mais de 200 moradias. Já no Complexo do Alemão, na zona norte, além de escolas e de um centro de lazer, serão feitas obras para garantir o abastecimento de água e reformas no sistema de esgoto sanitário. A implantação de um teleférico vai ligar a favela à estação de trens de Bonsucesso. E em Manguinhos, além de centros de lazer e quadras esportivas, serão construídas quase 900 casas.

O presidente de uma das três associação de moradores da Rocinha, Carlos Costa, disse esperar que os investimentos do PAC se consolidem e defendeu a criação de espaços que caracterizem a Rocinha como favela, além de investimentos na capacitação profissional de moradores.

"Qualquer intervenção que seja para melhorias da condição de vida das pessoas é bem-vinda. Mas não sei se a questão é de quantidade ou se é de qualidade. A quantidade hoje é razoável, mesmo que ainda não seja suficiente, mas não adianta criar uma nova intervenção se não criar condições de cuidado com aqueles espaços que já existem. Emergencial é infra-estrutura, saneamento básico, urbanização, além da criação de espaços de lazer de cultura para o desenvolvimento humano, escolas técnicas de boa qualidade com capacitação profissional. A gente quer viver num espaço considerado bairro, mas que ainda tem a característica de favela", disse.

Segundo o governo estadual, serão investidos mais de R$ 900 milhões e o início das obras está previsto para janeiro de 2008.

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Reciclagem e recondicionamento de computadores são tema de encontro em Salvador

27 de Novembro de 2007 - Morillo Carvalho - Enviado especial - Roosewelt Pinheiro/ABr - Salvador (BA) - Físico Etienne Delacroix demonstra como reciclar lixo tecnológico, durante a 6ª Oficina para Inclusão Digital
Salvador - Inclusão digital e meio ambiente são discussões diferentes, pelo menos na aparência. Na prática, elas podem ser íntimas e andar lado a lado. Hoje (27), debates sobre os dois temas marcaram a programação da 6ª Oficina para a Inclusão Digital, que se realiza na capital baiana até quinta-feira (29).

Duas das atividades do dia trataram da reciclagem e recondicionamento de computadores. Em uma delas, a assessora de Inclusão Digital da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Cristina Mori, apresentou o projeto Computadores para a Inclusão, que tem o objetivo de recondicionar os computadores que as empresas doam para iniciativas de inclusão digital.

Na prática, recondicionar significa pegar computadores antigos, que geralmente têm suas capacidades reduzidas por causa dos anos de uso, implantar neles software livre – programa com códigos de segurança abertos, que pode ser manipulado por qualquer pessoa – e colocá-los no uso novamente.

“Se um equipamento for para a escola, e eles não souberem como mexer na máquina e aproveitar o máximo dela, provavelmente esse computador vai servir para peso de papel ou para menos coisas do que ele poderia”, explicou Cristina.

O trabalho é feito nos Centros de Recondicionamento e Reciclagem de Computadores (CRCs) que já existem em Guarulhos (SP), Porto Alegre (RS) e Gama (DF). O centro paulista se chama Oxigênio e, além de promover a inclusão digital, também ajuda na capacitação profissional de jovens.

“Eles aprendem uma função. Eles vão começar algo, na função de técnico, vão aprender a configurar a máquina, verificar o que pode dar de errado, e depois vão para o mercado de trabalho”, detalhou Carla Gianfrancisco, analista de Tecnologia da Informação do CRC Oxigênio.

Mas é de Etienne Delacroix o trabalho que mais chamou a atenção nos primeiros dois dias de evento. Ao transformar sucata em tecnologia, o físico belga faz o que considera "trabalho artístico” e um dos seus inventos está em exposição na entrada o Instituto Anísio Teixeira, onde se realiza a 6ª Oficina.

“O que interessa neste trabalho não é o produto final, mas o processo de aprendizagem coletiva”, explicou Delacroix. Ele acrescentou que o trabalho começou em Montevidéu, no Uruguai, há sete anos, foi para São Paulo e agora é desenvolvido na Universidade de Brasília (UnB), onde Delacroix também leciona.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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