EM BALI, BRASIL DEFENDE PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO COM CRONOGRAMA DE TRABALHO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2007

Mudança do Clima - 03/12/2007 - O coordenador geral de Mudança Global do Clima do MCT, José Domingos Miguez, representará o País na reunião
A 13ª Conferência das Partes (COP 13) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC, sigla em inglês), que começa nesta segunda-feira (3) e prossegue até o dia 14, em Bali (Indonésia), deverá iniciar um processo negociador coordenado pela Organização das Nações Unidas (ONU), com duração de cerca de dois anos.

Essa é a expectativa do coordenador geral de Mudança Global do Clima do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), José Domingos Miguez, para quem o encontro não deve discutir metas para o próximo período do Protocolo de Quioto, que começa em 2012, e tampouco um novo protocolo.

"Diferentemente do que as pessoas estão esperando, a discussão não será em cima de metas. Há um impasse, e deve ser discutido um processo de negociação com um cronograma de trabalho. É um método que a ONU utiliza para encontrar uma saída favorável, já que não é uma negociação fácil, são cerca de 200 países defendendo seus interesses", explica Miguez.

Esta negociação é uma das propostas brasileiras que será apresentada à COP. Porém, alguns países são contrários em transformar essa COP em um processo negociador. De acordo com Miguez, a criação de um novo protocolo não é uma alternativa viável. A expectativa maior é pelo segundo período do Protocolo de Quioto. "Demoramos dez anos para implementar Quioto, e não temos mais dez anos pela frente para ficar discutindo, não há mais tempo".

A primeira etapa do Protocolo começa em 2008 e vai até 2012.

A posição brasileira, no entanto, é de respeitar as responsabilidades comuns, mas diferenciadas, previstas no Protocolo, ou seja, que os países desenvolvidos têm maior responsabilidade pela emissão dos gases de efeito estufa – um processo que começou com a revolução industrial – logo, que assumam maior compromisso em sua redução.

Já os países em desenvolvimento, como o Brasil, que têm necessidades básicas ainda não sanadas e que precisam crescer, podem contribuir de outra forma, como, por exemplo, com os projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), uma vez que as metas podem ser um obstáculo ao crescimento.

Desta forma, os debates na COP serão baseadas em duas vertentes. A primeira, que trata do Protocolo de Quioto, no qual o Brasil defende o processo de negociação para a reunião em Bali, bem como um segundo período para o Protocolo, com o aprofundamento de metas para os países desenvolvidos, que poderiam cumpri-las por meio de projetos de MDL.

A outra vertente, no âmbito da Convenção, trata de definição de políticas para incentivar as ações de mitigação nos países em desenvolvimento.

"E não se pode aceitar o discurso de que se o Brasil não tiver metas não estará ajudando a evitar o aquecimento do Planeta. Temos um histórico de participação nesse processo que é relevante, desde a Eco 92, passando pela proposta do MDL – que norteia o Protocolo e é uma adaptação de uma proposta brasileira –, até a quantidade de projetos de MDL que o País tem hoje. Somos colaboradores ativos", esclarece Miguez.
Rachel Mortari - Assessoria de Imprensa do MCT

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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