INTERIOR DO RIO DE JANEIRO GANHARÁ MAIS TRÊS ATERROS SANITÁRIOS EM 2008

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2007

20 de Dezembro de 2007 - Aline Beckstein - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O estado do Rio de Janeiro ganhará, no ano que vem, mais três aterros sanitários: um em Teresópolis, um em Paracambi e outro em Vassouras. Pelo convênio, assinado hoje (20) entre a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e o governo do estado, os aterros deverão ficar prontos em meados do ano que vem, beneficiando cerca de 600 mil pessoas de 13 municípios fluminenses.

Segundo a Secretaria Estadual do Ambiente do Rio, atualmente, o estado conta apenas com cinco aterros e 80 lixões. No aterro sanitário, o resíduo é tratado, ao contrário dos lixões onde eles permanecem a céu aberto, atraindo ratos e provocando a contaminação do lençol freático (de água). De acordo com dados da Funasa, no Brasil apenas 16% do lixo recolhido é tratado em aterros.

Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, até 2010, deverão ser investidos R$ 60 milhões na construção de 18 aterros sanitários no estado, beneficiando 80 municípios fluminenses. Desse valor, R$ 40 milhões virão da Funasa e R$ 20 milhões do estado do Rio.

O coordenador regional da Funasa no Rio, Marcos Muffareg, enfatizou que os aterros são "essenciais" para o combate à dengue. "O maior foco de proliferação do mosquito da dengue é no lixo que fica ao redor dos domicílios", disse.

O Ministério do Meio Ambiente também assinou hoje um convênio com o governo do Rio para a chamada gestão integrada de resíduos sólidos, liberando R$ 1,5 milhão. Segundo a ministra Marina Silva, o objetivo é "possibilitar um trabalho em conjunto entre as esferas de poder, evitando que os aterros sanitários que serão construídos acabem se transformando em verdadeiros lixões", disse.

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Estado do Rio firma convênios para tratar lixo urbano

20 de Dezembro de 2007 - Agência Brasil - Rio de Janeiro - Três importantes iniciativas de tratamento de lixo urbano e preservação de unidades de conservação serão lançadas hoje (20), às 10h, no Palácio Guanabara, no Rio. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o governador do Rio, Sérgio Cabral, participam da solenidade.

O primeiro convênio será firmado entre o Ministério do Meio Ambiente e a Secretaria de Ambiente do estado, com recursos, na primeira fase, de R$ 1,5 milhão, para a elaboração do Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Esse documento vai permitir ao governo do estado integrar vários municípios, com a finalidade de reduzir a poluição de resíduos sólidos em rios e lagoas, com planos de saneamento e educação ambiental.

O governo assina também convênio com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), no valor de R$ 60 milhões, para a implantação de aterros sanitários de consórcios intermunicipais, que vão acabar com os lixões no estado. Serão construídos - na primeira etapa - três aterros sanitários nos municípios de Teresópolis, Vassouras e Paracambi.

No total, serão construídos 18 consórcios para atender a cerca de 80 municípios do estado. O objetivo é extinguir os lixões no Rio e combater a contaminação do solo e do lençol freático.

O governador Sérgio Cabral assina também decreto criando a nova categoria funcional dos guarda-parques do Corpo de Bombeiros do estado. Os guardas vão atuar em unidades de conservação como o Parque da Ilha Grande, Pedra Branca, Tiririca e Três Picos. Eles trabalharão na prevenção de incêndios, na fiscalização e prevenção das ocupações irregulares. Nos casos dos crimes ambientais, os guarda-parques vão dar apoio às ações do Batalhão Florestal da Polícia Militar.

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Justiça do Rio atrasa liberação de detentos que vão trabalhar em projeto de reflorestamento

17 de Dezembro de 2007 - Fabíola Ortiz - Da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A Justiça do Rio atrasou a liberação da saída de 70 presos em regime semi-aberto que participariam, hoje (17) e amanhã (18), do projeto de reflorestamento nas margens do Rio Guandu, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

O presidente da Fundação Santa Cabrini, órgão do estado que ressocializa e capacita detentos do sistema penitenciário, Jaime Melo de Sá, explicou que os presos não foram liberados por uma questão burocrática. "O grande propósito dessas ações é ressocializá-los, trazer um preso a uma situação de experiência profissional. Hoje a preocupação do Estado é fazer com que esses homens possam voltar ao seio da sociedade melhor do que entraram", afirmou.

Ele disse esperar que, ainda neste ano, a primeira turma de detentos possa participar do treinamento com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O projeto Planta Guandu é coordenado pela Secretaria estadual de Ambiente, em parceria com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a Embrapa, e a Fundação Santa Cabrini. No total, 150 detentos trabalharão no projeto. Em dois anos, vão ser plantadas um milhão de mudas na bacia do Rio Guandu nos municípios de Seropédica, Paracambi, Queimados, Japeri e Rio Claro.

O secretário de Ambiente, Carlos Minc, disse que a atividade de reflorestamento com os detentos está temporariamente suspensa até que todos os presos sejam liberados pela Justiça. Carlos Minc também defendeu a importância de promover atividades de ressocialização dos detentos para diminuir a violência.

"Atrasou a liberação, que está para sair a qualquer momento. Você junta a questão ambiental com a ressocialização, que é uma questão social e de segurança pública. Se os presos não trabalham, não tem uma renda e uma profissão, a chance de reincidirem no crime é muito grande. Então, também é uma contribuição da área da ecologia para diminuição da violência",
afirmou.

O Rio Guandu abastece de água 9 milhões de pessoas no estado do Rio de Janeiro. Enquanto a Justiça não liberar os 70 presos que formariam a primeira turma do treinamento, haverá um mutirão de técnicos locais para iniciar o trabalho.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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