SOB PRESSÃO, JAPÃO DESISTE DE MATAR BALEIAS JUBARTES NA ANTÁRTIDA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Dezembro de 2007

21 de Dezembro de 2007 - As jubartes estão ameaçadas de extinção e por isso protegidas pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (Cites).

Pacífico Sul — Este pode ser o primeiro passo para o fim da caça às baleias. Não vamos sossegar enquanto não silenciarmos os arpões japoneses.

Após semanas de pressão internacional, o governo japonês anunciou nesta sexta-feira que desistiu de matar 50 baleias jubartes no Oceano Antártico, mas manteve os planos de caçar outros 950 animais, das espécies minke e finn. O Japão promove este ano sua maior caçada a baleias desde que a moratória à caça comercial foi instituída em 1987. As jubartes não eram caçadas desde a década de 1960 por ser uma espécie ameaçada de extinção.

O Greenpeace comemora a desistência do Japão em matar jubartes mas continuará a pressionar o país a parar completamente a caça de baleias, hoje disfarçada de ‘caça científica’, usada para burlar a moratória à caça comercial.

“Este é apenas o primeiro passado para acabar de vez com a caça de baleias no Oceano Antártico. Não queremos o fim apenas da caça de uma espécie, em uma estação. Queremos o fim total da caça às baleias”, afirmou Karli Thomas, coordenadora da expedição do Esperanza ao Oceano Antártico. O navio do Greenpeace está há semanas na cola dos baleeiros japoneses para exigir o fim dessa pretensa ‘caça científica’.

"Continuaremos com as ações diretas para não permitir que matem baleias na Antártica. O Japão diz que faz pesquisa científica, mas em dois anos não apresentou resultados convincentes. Além disso, a carne de baleia já não tem mais mercado no Japão e o dinheiro usado para tudo isso é público. O Japão deveria voltar com sua frota imediatamente ao porto", afirma Leandra Gonçalves, coordenadora científica do programa não-letal A Trilha das Grandes Baleias, que está a bordo do Esperanza.

O anúncio da desistência do Japão em caçar jubartes na Antártica acontece no momento em que governos e ambientalistas de todo o mundo pressionam o país pelo fim da matança de baleias no Oceano Antártico. A Austrália enviou um navio e um avião para monitorar a caça japonesa na região e ameaçou fazer um protesto diplomático formal com a participação de outros 20 países contra a matança de jubartes, por ser esta uma espécie ameaçada de extinção e protegida pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (Cites).

“O Brasil, que comemorou esta semana os 20 anos da lei que extinguiu a caça de baleias no país, deveria se juntar a esse protesto internacional, para se manifestar publicamente contra a caça promovida pelo Japão, por uma questão de princípios”, afirma Leandra Gonçalves.

A pressão internacional contra o Japão tem que ser intensificada para que o país desista de vez da caça às baleias. O governo japonês continua com planos de mais centenas de baleias no Oceano Antártico e há rumores de que pretende também construir um novo navio-fábrica, que mata, captura, retalha e embala a carne de baleia para venda no país. Essa nova embarcação teria três vezes a capacidade do Nisshin Maru, atual navio-fábrica da frota baleeira japonesa, e entraria em operação já no ano que vem.

Conheça detalhes da expedição científica e não-letal promovida pelo Greenpeace com um grupo de 20 jubartes no Pacífico Sul.

Os bastidores da expedição e do dia-a-dia a bordo do Esperanza na Antártica estão no blog de Oceanos, pilotado por Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Baleias do Greenpeace Brasil

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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