BRASIL VAI LIDERAR LANÇAMENTO REGIONAL DO ANO INTERNACIONAL DO PLANETA TERRA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2008

21 de Janeiro de 2008 - Renata Pompeu - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Brasil vai liderar o lançamento na América Latina do Ano Internacional do Planeta Terra (AIPT). O AIPT foi instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2005, com apoio de 191 países.

O lançamento na América Latina está marcado para os dias 21 a 25 de abril deste ano. O lançamento mundial acontece antes, em 12 de fevereiro, na sede da Unesco em Paris. O objetivo é conscientizar a população no mundo inteiro sobre a importância das chamadas ciências da Terra.

Fazem parte dos estudos relacionados a essas áreas a geosfera, que é o corpo sólido da Terra; a hidrosfera, onde estão as águas territoriais e oceânicas; a biosfera, que compreende a vida existente na Terra, e a atmosfera, com o ar e a camada de ozônio.

O coordenador-geral das Unidades de Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia e conselheiro sênior para o AIPT, Carlos Oiti, observa que, apesar de estar em contato direto com as ciências da Terra no dia-a-dia, a população, de forma geral, dá pouca importância para os seus impactos.

“Por isso, o Ano Internacional do Planeta Terra pretende duas coisas: em primeiro lugar, divulgar essa importância para que a sociedade melhor aproveite as ciências da Terra em seu próprio benefício, se precavendo para tudo que vá acontecer no próximo século com as mudanças climáticas e, em segundo lugar, incentivar as pesquisas em setores específicos.”

Cada ano internacional tem duração de três anos. As atividades do AIPT começaram em janeiro de 2007 e vão até dezembro de 2009. A maior número de eventos está previsto para este ano. Só no Brasil, mais de 30 atividades estão programadas.

Segundo Oiti, o Ano Internacional do Planeta Terra pretende ajudar a melhorar a vida das populações, especialmente nos países menos desenvolvidos, promovendo o potencial social dos geocientistas de todo o mundo.

Dez temas são considerados prioritários pela Unesco: a água subterrânea; as megacidades; o clima; a crosta e o núcleo terrestres; os desastres naturais; os oceanos; os recursos naturais e a energia; os solos; a geologia médica e a evolução da vida na Terra.

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Governo começa a elaborar plano nacional sobre mudanças climáticas

19 de Janeiro de 2008 - Stênio Ribeiro - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Comitê Interministerial sobre Mudanças Climáticas, instalado no último dia 17, vai se debruçar sobre diretrizes específicas, determinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para elaborar um plano nacional que estudará formas de minimizar as mudanças do clima por meio da redução das emissões de gases, reflorestamento e manejo de florestas, adaptação às condições regionais, pesquisa e desenvolvimento, bem como capacitação de material humano.

A informação é da secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente, Telma Krug, que hoje (19) concedeu entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional

De acordo com a secretária, essas linhas básicas irão direcionar o comitê com relação à futura criação de uma política nacional sobre o tema.

Ela disse que o comitê possui representantes de 16 ministérios, de alguma forma ligados à questão, como Agricultura, Ciência e Tecnologia, Reforma Agrária, Saúde, Transportes e Casa Civil. O Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas também tem assento no comitê como convidado.

Telma Krug disse que o Brasil já dispõe de alguns estudos científicos que identificam vulnerabilidades, mas salientou que "é muito difícil prever exatamente como vão ocorrer as mudanças", até porque os impactos esperados variam de acordo com a região.

De modo geral, acrescentou, o que se associa a mudanças climáticas são alterações na temperatura média da superfície e elevação do nível do mar, bem como freqüência e intensidade de fenômenos meteorológicos.

Com essas previsões, cabe ao comitê sugerir ações preventivas contra eventuais ocorrências a serem provocadas por mudanças no clima.

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Mudança em regra de licenciamento ambiental pode fazer PAC avançar mais, afirma Abdib

22 de Janeiro de 2008 - Marco Antônio Soalheiro - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Em uma análise sobre o balanço de um ano do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), divulgado hoje (22) pelo governo federal, a Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib) aponta ser necessário promover adequações nas regras para concessão de licença ambiental, sob o risco de se comprometer a execução das obras.

Segundo o presidente da Abdib, Paulo Godoy, é preciso alterar o texto constitucional para fixar competências e evitar que vácuos na interpretação da lei permitam que muitos processos sejam questionados.

“Em matéria de licenciamento não cabe brecha para postergação: ou pode ou não pode. Se não pode, o Brasil tem que encontrar outro caminho para o seu desenvolvimento. Se pode, tem que ser rápido”, avaliou.

O modelo de licenciamento defendido pela Abdib prevê processos com acompanhamento informatizado do fluxo de decisões.

Godoy ressaltou que a concessão da licença prévia para a Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia, demonstrou aos observadores internacionais que o Brasil está disposto a desenvolver na região amazônica investimentos que preservem o meio ambiente, sem riscos e com compensações para as comunidades.

“Isso vai ajudar a afastar intervenções criminosas e ilegais que lá se estabelecem e que colocam o Brasil em condição ruim no ranking dos responsáveis pelo aquecimento global.”

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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