FEPAM DEFINE NOVOS PROCEDIMENTOS PARA LICENÇA
PRÉVIA DA EXTRAÇÃO DE ÁGUA MINERAL

Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Janeiro de 2008

(28/01/2008) A Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roesller – Fepam, estabeleceu diretriz técnica que define novos critérios para o licenciamento da atividade de extração de água mineral. O Estudo de Impacto Ambiental com Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) passa a ser exigido apenas em casos específicos, pois conforme o parágrafo único do artigo 3º da Resolução Conama nº 237/97 a atividade não é potencialmente causadora de degradação do meio ambiente.

A diretriz técnica se baseou na definição do Código de Águas Minerais que determina água mineral como “aquela proveniente de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhe confiram uma ação medicamentosa”.

A apresentação de EIA/RIMA será exigida pela Fepam sempre que a instalação do empreendimento for em Área de Preservação Permanente. Ou ainda, sempre que a Fepam julgar que o empreendimento, por seu porte ou especificidade de localização, produza impacto ambiental.

Nos demais casos e levando em consideração as características e peculiaridades da atividade de extração mineral, a Licença Prévia (LI) será concedida a partir da análise dos Relatórios Ambientais a serem efetuados de acordo com o Termo de Referência anexo à diretriz.

Para a obtenção da LI, o requerente deve protocolar processo administrativo na Fepam contendo os seguintes dados:

– Ofício da empresa solicitando a Licença Prévia (LP) para extração de água mineral, conforme formulário padrão da Fepam;
– Informação quanto à situação atual do empreendimento junto ao Departamento Nacional da Produção Mineral, informando o número do processo naquele órgão;
– Relatório Ambiental conforme Termo de Referência da Fepam;
– Comprovante do pagamento dos custos do licenciamento.

Todos os processos administrativos protocolados na Fepam com data anterior a nova diretriz técnica serão analisados baseados nos estudos ambientais já apresentados.

Quanto às atividades industriais derivadas desta atividade e relativas ao seu engarrafamento, serão licenciadas, mesmo na área de concessão mineral, pela Divisão de Controle da Poluição Industrial (DICOP) da Fepam.
ASSECOM SEMA/FEPAM
Coordenação: Eliane do Canto

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DRH recebe diagnóstico da Bacia do rio Negro

(31/01/2008) O diretor do Departamento de Recursos Hídricos (DRH) da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Ivo Mello, recebeu da prefeitura de Bagé o resultado do trabalho de caracterização e diagnóstico da Bacia do rio Negro em território brasileiro.

O CD contendo os estudos foi entregue a Ivo Mello, em seu gabinete, na quarta-feira (30) pela diretora geral do Departamento de Água e Esgotos (DAEB) da prefeitura de Bagé, Engª Agrônoma Estefanía Damboriarena, acompanhada do diretor operacional do órgão, Engº Civil Michael Herreira.

A Bacia do rio Negro localiza-se a sudoeste do Estado, abrangendo total ou parcialmente o território dos municípios de Bagé, Hulha Negra, Aceguá, Candiota e Dom Pedrito. O rio Negro é um curso d’água de domínio da União, chamado transfronteiriço, já que atravessa a fronteira do Brasil com o Uruguai. A Bacia apresenta 70.714 Km², sendo que em território brasileiro encontram-se cerca de 4,25% dessa área.

O trabalho foi desenvolvido a partir de um convênio entre a prefeitura de Bagé e a Agência Nacional de Águas, que aportou recursos. Conforme Estefanía Damboriarena, o interesse da prefeitura em promover a realização do diagnóstico reside no fato de que a Bacia do rio Negro apresenta problemas históricos de disponibilidade de água para atendimento das demandas, principalmente o abastecimento humano em Bagé (em torno de 106 mil habitantes). “Além disso, temos uma demanda forte na agropecuária, que é a base econômica do município”, afirmou Estefanía. Ela explicou que as nascentes do rio Negro estão em Bagé e Hulha Negra, mas o rio é estreito e raso, tendo suas dimensões aumentadas já em território uruguaio.

“Como o DRH é o órgão gestor de toda a política de recursos hídricos, estamos entregando ao diretor uma cópia do diagnóstico da Bacia”, disse Estefania Damboriarena.

Conforme Ivo Mello, os estudos servirão de base para a futura elaboração do Plano de Bacia do rio Negro. “Esta rede de comprometimento entre todos os atores está aperfeiçoando o Sistema de Recursos Hídricos”, comemora o diretor do DRH. Ele afirmou que o diagnóstico será encaminhado à Divisão de Planejamento do DRH para análise e possíveis contribuições. Ivo Mello ressaltou que a criação do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Negro já foi aprovada pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CRH) em dezembro e aguarda o decreto da governadora Yeda Crusius para ser instituído.

O diagnóstico apresenta estudos, levantamentos e mapeamentos multidisciplinares sobre os recursos naturais e antrópicos da Bacia, com ênfase nos recursos hídricos, no sentido de indicar a quantidade de água disponível e com que qualidade, além de quanta água será necessária no futuro para garantir o desenvolvimento sustentável da região.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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