FURTOS E DEPREDAÇÃO DE 60 LIXEIRAS PREJUDICA LIMPEZA DAS PRAIAS

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Janeiro de 2008

Furtos e vandalismo inutilizaram 20% das 300 lixeiras instaladas em dezembro pelo Governo do Paraná na orla de Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná. Levantamento do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) mostra que 60 lixeiras foram roubadas ou destruídas pouco mais de um mês após a instalação, em 23 de dezembro.

As lixeiras — feitas de metal e com recipientes separados para resíduos orgânicos e recicláveis — custaram R$ 19 mil, pagos com dinheiro público. O IAP instalou 100 lixeiras nas praias de cada um dos balneários. Em cada um, 20 não tem condições de uso ou simplesmente desapareceram, constataram os técnicos.

Os veranistas podem denunciar furtos ou depredação das lixeiras. Além de avisar a Polícia Militar, ligue para a Força Verde (0800 400 304 ou 8435 8234). “O material usado na fabricação das lixeiras é aço galvanizado. Ele tem pouco valor comercial como sucata”, explica Adriana Ferreira, coordenadora do Programa Nossa Praia é Limpeza.

Para repor uma lixeira furtada ou depredada, o Estado gasta R$ 42. “Quem for apanhado depredando o patrimônio público será levado à delegacia”, avisa Adriana. Além das lixeiras de metal, o Governo do Paraná investiu R$ 10 mil na instalação de 150 recipientes de concreto nos balneários mais afastados, onde foram investidos R$10 mil. Desde 2006, a orla recebeu 1.280 novas lixeiras.

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Fiscalização aérea fortalece proteção ao meio ambiente no Litoral do PR

Durante a Operação Viva o Verão, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) intensifica o monitoramento ambiental no Litoral do Estado fazendo fiscalizações aéreas com o Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde. Desde o início deste mês, oito sobrevôos já foram realizados na região da Ilha do Mel, Paranaguá, Guaraqueçaba, Superagui, Ilha das Peças, além de toda extensão da orla paranaense.

“Utilizando um avião motoplanador e um helicóptero, as equipes procuram possíveis focos de desmatamento, pesca de arrasto, depósitos de lixo a céu aberto e construções irregulares”, explicou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues. “Além disso, também intensificamos a fiscalização em terra e em alto mar. No total, foram investidos R$ 670 mil para proteger ainda mais nossos remanescentes de mata atlântica, vegetação típica da região litorânea, que estão entre os mais significativos do país”, acrescentou.

Ao avistar situações suspeitas, os fiscais que estão no avião usam um aparelho de GPS (sigla em inglês para Sistema de Posicionamento Global) para georreferenciar as áreas. As coordenadas geográficas – latitude e longitude – registradas no aparelho são repassadas às equipes que atuam em terra ou embarcadas para que façam a vistoria no local.

AGILIDADE - O capitão César Lestechen, que comanda a 1.ª Companhia de Polícia Ambiental (responsável pela região do litoral), ressaltou que um dos principais benefícios da fiscalização aérea é a identificação de pontos não visíveis quando se está em terra. “Com os aviões localizamos desmates que do ponto de vista horizontal são difíceis de serem detectados, pois muitos deles estão encobertos por árvores que formam verdadeiras cortinas florestais e escondem a degradação”, comentou.

Segundo ele, o uso de aeronaves também traz agilidade à fiscalização. “Nos poupa tempo e recursos, pois o GPS informa precisamente o local da área e isso facilita e torna mais rápido nossos procedimentos”, acrescentou.

A fiscalização aérea já tem se mostrado muito eficiente, segundo o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko. “Durante um sobrevôo feito no último dia 11, os fiscais identificaram uma grande área degradada na localidade de Emboguaçu (município de Paranaguá) e encaminharam as informações à equipe em campo para verificar se o proprietário da área tinha autorização para corte de árvores”, disse.

Na ocasião, foi constatado o desmatamento de quase 16 hectares de mata atlântica em estágio médio de desenvolvimento, outros 2,9 hectares foram roçados e ainda 5,8 hectares de mangue, considerado Área de Preservação Permanente, foram degradados. “Para se ter idéia do estrago, cada hectare equivale a um campo de futebol profissional”, destacou Burko.

A vegetação considerada em estágio médio de desenvolvimento tem entre 10 e 20 anos de existência e uma de suas principais características é ser composta por cerca de dez diferentes espécies. Seu corte é proibido de acordo com o decreto federal número 1000, de 1993, que permite apenas o corte de vegetação em estágio inicial de desenvolvimento. Já o bioma mata atlântica é considerado patrimônio nacional e seu desmate é considerado crime, de acordo com lei federal.

As duas empresas proprietárias do terreno em que houve o desmate foram autuadas em R$ 40,5 mil cada. Além destas irregularidades, também foram encontrados cerca de 300 metros cúbicos de lenha cortados sem autorização.

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Sanepar reforça equipe para fiscalizar

A Sanepar intensificou a fiscalização das ligações de esgoto, em Guaratuba. Cerca de 40 empregados da empresa, que atuam em diversas cidades do Paraná, foram levados para o Litoral para reforçar o trabalho. Eles estão vistoriando todos os imóveis onde já existe rede coletora de esgoto. Nos locais em que a rede ainda não passou, eles orientam sobre a necessidade de construção de fossas sépticas e a limpeza periódica das já existentes. A ação conta com o apoio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Força Verde e Poder Judiciário.

Em seis dias da segunda etapa do Programa “Se ligue na Rede”, em Guaratuba, as equipes vistoriaram 2.184 imóveis, destes 786 receberam o certificado de regularização. No mesmo período, foram notificados 27 imóveis que estavam com fossas irregulares.

A maior dificuldade encontrada pelas equipes da empresa ainda é a ausência dos moradores. Cerca de 35% das residências estavam fechadas. O presidente da Sanepar, Stênio Jacob, afirma que a Sanepar vai continuar o trabalho de orientação e fiscalização até que todos os imóveis estejam regulares. “Vamos manter as ações durante o ano todo e vamos utilizar todos os mecanismos possíveis para que sejam eliminados todos os lançamentos irregulares”, acrescentou.

PROJETO-PILOTO – A metodologia de trabalho e a forma de intensificação do programa “Se Ligue na Rede”, que está sendo desenvolvida no Litoral do Paraná, também será estendida a todas as cidades do Estado.

De acordo com a diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa, os empregados que vieram ao Litoral estão sendo treinados para levar às suas cidades o conhecimento e experiências adquiridos. “O Governo do Estado tem uma política de saneamento e a companhia está cumprindo esta política, que é promover a saúde pública e contribuir para a despoluição, não só do mar, mas de todos os rios do Paraná”, completa.

O programa tem por objetivo conscientizar a população sobre a importância de fazer corretamente a ligação do esgoto à rede coletora da Sanepar.

LACRES – Até segunda-feira (28), a Sanepar já havia lacrado 41 saídas de esgoto irregulares em Matinhos e Guaratuba. O trabalho conta com o apoio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Força Verde. Os lacres evitam que o esgoto seja lançado diretamente em canais, galerias ou no mar. Além dos lacres, foram realizadas 29 autuações.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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