FISCALIZAÇÃO INTEGRADA DA FORÇA-TAREFA CHEGA À BACIA DO CAÍ

Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Fevereiro de 2008

(20/02/2008) A primeira fiscalização integrada na Bacia do rio Caí ocorreu nessa terça-feira (19) com vistorias em empreendimentos situados nos municípios de Dois Irmãos e Morro Reuter. A ação resulta da ampliação das atividades da Força-tarefa, que vem atuando na recuperação da Bacia do rio dos Sinos.

“Este modelo de atuação integrada entre órgãos do Estado e os municípios está dando bons resultados e o grupo decidiu expandir as vistorias para alguns municípios da Bacia do Caí que fazem limite com cidades integrantes da Bacia dos Sinos”, explica Niro Afonso Pieper, coordenador do Sistema Integrado de Gestão Ambiental (SIGA) da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema).

Conforme Pieper, a fiscalização na Bacia do Caí, na sub-bacia do Arroio Feitoria, iniciou bem, uma vez que Dois Irmãos está entre os primeiros municípios habilitados para o licenciamento ambiental local, desde fevereiro de 2002. “Agora as prefeituras dessa área passarão a aproveitar a sinergia da atuação conjunta, fortalecendo as ações que buscam inibir irregularidades ambientais”, frisou Pieper.

A fiscalização de ontem passou também por Novo Hamburgo e São Leopoldo, na Bacia dos Sinos.
Do total de empreendimentos vistoriados, foi notificado um curtume por falta de outorga do uso da água e por subdimensionamento, ou seja, estar atuando além da capacidade prevista na licença ambiental. Também foi interditado um depósito irregular de sucata, funcionando sem condições técnicas nos fundos de uma residência em área central, sem alvará e sem licença ambiental. Ainda foi constatado o desmatamento de 1,5 hectare de vegetação nativa, mas que já havia sido autuado.

Niro Afonso Pieper relata que nessa ação, a maioria dos locais fiscalizados estava em condições adequadas de funcionamento. Ele salienta que a tendência da Força-tarefa é avançar o trabalho para outras bacias hidrográficas.

Participaram da fiscalização integrada, além do coordenador do SIGA, que orienta a operação, técnicos do Departamento de Recursos Hídricos (DRH) da Sema, das prefeituras de Novo Hamburgo, São Leopoldo, Dois Irmão, Morro Reuter e Ivoti, e o Comando Ambiental da Brigada Militar.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli

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Meio Ambiente assina convênio implantando plano de manejo da APA Morro de Osório

(20/02/2008) Convênio celebrado entre a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e a Prefeitura de Osório permitirá a implantação do Plano Operacional de Controle e Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) no morro de Osório, área de abrangência do Projeto de Conservação da Mata Atlântica.

O convênio, firmado entre o secretário do Meio Ambiente, Otaviano Moraes e o prefeito de Osório, Romildo Bolzan Jr, permitirá a realização de diversas ações relacionadas ao Projeto Conservação da Mata Atlântica no Rio Grande do Sul.
(PCMARS).

O Plano de Manejo é um documento norteador para a implantação de uma APA. Ele apresenta um histórico detalhado da área, além de diagnóstico atualizado das características ambientais, sócio-econômicas e culturais, planejamento, zoneamento, retorno de ICMS ecológico, planos e programas a serem desenvolvidos.

A APA Morro de Osório foi criada em 1994 e até então não possuía um plano de manejo. Este plano foi elaborado conforme Termo de Referência aprovado pela equipe de meio ambiente da prefeitura de Osório e vialibizado com recursos do PCMARS, contrato de contribuição financeira firmado entre o Estado, através da Sema e do banco alemão KfW.

Projeto Conservação da Mata Atlântica

As ações do projeto começaram em 2004 com o objetivo de contribuir para a proteção dos remanescentes e recuperação de áreas degradadas da Mata Atlântica no Estado, através da gestão, proteção e manejo sustentável das Unidades de Conservação.

De acordo com levantamento realizado em 1995, pela SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no Rio Grande do Sul, de um total de 112.027 km2 (equivalente a 39,70% do território gaúcho) sobravam 7.496,67 km2 de remanescentes da Mata Atlântica, apenas 2,69%.

Dez anos depois, dados publicados no Atlas da Fundação SOS Mata Atlântica, informam que o bioma já abrange 46% do RS, numa área de aproximadamente 130.903 km2, sendo que o remanescente, as formações florestais nativas e respectivos ecossistemas associados, concentram-se em aproximadamente 9.770 km2, correspondendo à 7,5% da cobertura original. Portanto, neste período, ocorreu um acréscimo de 4,81% na cobertura.

O bioma gaúcho tem reconhecimento nacional e internacional como área de proteção e possui valor inestimável.Sua biodiversidade é oito vezes maior do que a da Amazônia. É também um dos últimos refúgios para fauna e flora, com espécies ameaçadas de extinção.

Desde 1995, a cooperação financeira entre o Governo Federal da Alemanha, o KfW e governos estaduais vem proporcionando investimentos nas mais importantes unidades de conservação do Brasil e na proteção de cerca de 700 mil hectares da floresta nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
ASSECOM SEMA/FEPAM
Coordenação: Eliane do Canto

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Meio Ambiente destina recursos para o Parque Estadual do Espigão Alto

(20/02/2008) O Parque Estadual do Espigão Alto, localizado em Barracão, será beneficiado com R$ 330 mil visando sua implantação, gestão e manutenção. Os recursos, provenientes do Termo de Compromisso de Medida Compensatória, em virtude da implantação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Esmeralda, entre Pinhal da Serra e Barracão, foi assinado pelo secretário do Meio Ambiente, Otaviano Moraes.

O termo firmado entre a Secretaria do Meio Ambiente, através do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap), Fepam e a empresa Esmeralda S.A., estabelece a destinação de recursos da medida compensatória, resultante dos impactos ambientais causados pela PCH Esmeralda.

O montante da compensação a ser aplicado em Unidades de Conservação no RS, será destinado ao Parque Estadual do Espigão Alto, em Barracão, no valor total de R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais). Destes, R$ 275.000,00 (duzentos e setenta e cinco mil reais) são relativos a 0,5% do investimento total do empreendimento, e R$ 55.000,00 (cinqüenta e cinco mil reais) para gastos de implantação, gestão e manutenção da referida Unidade, conforme disposto em legislação.

Também assinaram o Termo de Compromisso, a diretora-presidente da Fepam, Ana Maria Pellini, o diretor do Defap, Luiz Alberto Mendonça, e o diretor da empresa Esmeralda S.A., José Antunes Sobrinho.
ASSECOM SEMA/FEPAM
Coordenação: Eliane do Canto

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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