JUSTIÇA BLOQUEIA BENS DE DIRIGENTES DO INCRA
ACUSADOS DE IRREGULARIDADES NO PARÁ

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2008

19 de Fevereiro de 2008 - Débora Xavier - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Dirigentes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Santarém, no Pará, acusados de criar 107 assentamentos irregulares, têm bloqueados seus bens e quebrados seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.

Entre os atingidos, estão o ex-superintendente Pedro Aquino de Santana e o chefe da Divisão de Desenvolvimento, Luiz Edmundo Leite Magalhães, que terão tornados indisponíveis R$ 2,7 milhões de seus bens com o objetivo a ressarcir os cofres públicos.

A Justiça Federal no Pará irá solicitar, como medida suplementar, os dados bancários de todos os envolvidos nas irregularidades caso.

Além de Pedro Aquino e Luiz Eduardo, também foram atingidos pela medida Sílvio Carneiro de Carvalho, Dilton Rego Tapajós, Raimundo Guilherme Pereira Feitosa, Bruno Lourenço Kempner, Brunilda Meurer Nascimento, Samuel Ribeiro Figueiredo e José Wilson de Aguiar.

De acordo com o Ministério Público do Pará, os assentamentos irregulares, sem licenciamento ambiental, sem estudos socioeconômicos e alguns deles sobrepostos em unidades de conservação federal e que não beneficiariam os clientes da reforma agrária, têm 56 mil quilômetros quadrados, aproximadamente o tamanho do estado da Paraíba.

A medida foi tomada pela Justiça Federal no Pará, que atendeu solicitação de decisão liminar em um processo de improbidade administrativa movido pelo Ministério Público daquele estado.

O juiz federal Kepler Gomes Ribeiro determinou também a suspensão pelo Incra da aplicação de R$ 18,6 milhões que estavam destinados à construção de estradas em 15 assentamentos.

Foi determinado ainda a realização de uma auditoria imediata nos processos de criação dos assentamentos, dos cadastros e nas concessões de créditos a beneficiários da reforma agrária na região.

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Incra dá prazo até abril para recadastramento de propriedades rurais na Amazônia

19 de Fevereiro de 2008 - Leandro Martins - Repórter da Rádio Nacional da Amazônia - Brasília - As regras para o recadastramento de propriedades rurais dos 36 municípios da Amazônia que mais desmataram no segundo semestre do ano passado foram apresentadas hoje (19), em entrevista coletiva, pelos ministros do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e do Meio Ambiente, Marina Silva. O objetivo da ação é melhorar a fiscalização na região, a fim de evitar que o desmatamento continue.

As normas estão contidas em Instrução Normativa do Instituto Nacional de Colonicação e Reforma Agrária (Incra) publicada no Diário Oficial da União de hoje.

Segundo o ministro Guilherme Cassel, os responsáveis por cerca de 57,6 mil fazendas situadas nos 36 municípios que mais desmataram na região amazônica deverão apresentar ao Incra documentos que comprovem a propriedade do imóvel. O prazo dado pelo Incra, que montará escritórios na Amazônia Legal para receber a documentação, é de 30 dias e começa a contar no dia 3 de março.

Quem não apresentar a documentação até 3 de abril terá suspenso o cadastro no Incra e ficará sujeito à perda de financiamento bancário e a outras sanções.

"Estamos falando de 57, 6 mil propriedades rurais. Dessas, 15,4 mil são médias e grandes propriedades. Portanto, estamos falando de imóveis que têm mais de 300 hectares.", disse Cassel. As demais propriedades são de pequenas áreas, acrescentou o ministro. Para ele, apenas o recadastramento não resolve, mas vai permitir a identificação de irregularidades e punições aos desmatadores: "Hoje ainda não se pune, mas a partir de agora vai haver punições."

O presidente do Incra, Rolf Hackbart, que também participou da entrevista, informou que o total de terras a serem recadastradas é de quase 60 milhões de hectares.

Segundo ele, o Incra gastará R$ 50 milhões com os trabalhos de recadastramento de todas as propriedades rurais dos 36 municípios. "Depois da conclusão dos trabalhos de regularização fundiária, os municípios terão uma malha fundiária organizada", disse Hackbart.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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