PROCEDIMENTOS FLORESTAIS SERÃO PADRONIZADOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2008

20/02/2008 - Gisele Teixeira - A Câmara Técnica de Florestas e Atividades Agrossilvopastoris do Conselho Nacional do meio Ambiente (Conama) aprovou esta semana a criação de dois grupos de trabalhos na área de controle florestal. Eles irão elaborar propostas de resolução para manejo florestal na Amazônia e também para inspeção industrial em madeireiras. O objetivo é padronizar procedimentos nesses setores e, com isso, diminuir a ilegalidade na exploração de madeira na região, além de estabelecer critérios mínimos para serem cumpridos por todos os órgãos ambientais.

O diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Floresta do Ibama e presidente da Câmara Técnica, Antônio Carlos Hummel, explica que o primeiro GT irá elaborar uma proposta de resolução com critérios e índices técnicos para manejo florestal na Amazônia. Ele explica que hoje as normas sobre manejo estão estabelecidas em Instrução Normativa do Ministério do Meio Ambiente e Ibama, mas não estão definidas em resolução, o que daria maior poder de fogo ao governo federal junto aos estados. A resolução disciplinará índices como ciclo de corte, intensidade de exploração e inventários florestais, entre outros.

O segundo GT irá elaborar um glossário florestal, critérios para inspeção industrial em madeireiras e coeficientes de conversão no processamento industrial da madeira. Hummel destaca que as ações desse grupo também irão auxiliar na implementação da resolução Conama 379/2006, que determina a transparência das informações florestais e cria o Portal da Gestão Florestal. Os GTs têm 30 dias para apresentar os documentos que, após aprovação da Câmara Técnica, seguem para a CT de Assuntos Jurídicos e, em seguida, para o plenária do Conama. O objetivo é acelerar a tramitação, para que as regras sejam definidas ainda no primeiros semestre.

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Equipe do P2R2 promove encontro no Acre

18/02/2008 - Membros da Comissão Nacional do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Acidentes Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (P2R2) estarão reunidos nesta terça e quarta-feira em Rio Branco (AC) para discutir questões relativas ao Setor de Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos no estado. A comissão é composta por representantes do Ministério do Meio Ambiente (Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, Fundo Nacional do Meio Ambiente e Ibama), do Ministério da Saúde (Secretaria de Vigilância em Saúde) e do Ministério da Integração Nacional (Secretaria Nacional de Defesa Civil).

O P2R2 tem por objetivo o aperfeiçoamento do processo de prevenção, preparação e resposta rápida a emergências ambientais no País, nos três níveis de governo, visando resultados efetivos na melhoria da qualidade ambiental e, conseqüentemente, uma maior qualidade de vida para a população. O MMA, como coordenador do Plano, tem a missão de apoiar a formação das Comissões Estaduais do P2R2. A eficácia do P2R2 depende, fundamentalmente, do fortalecimento das Comissões Estaduais e dos órgãos e instituições que a compõem, agregando todos os setores direta ou indiretamente envolvidos na gestão de riscos químicos nos estados, a fim de se reduzir a ocorrência desses acidentes.

O MMA tem realizado um trabalho de fomento aos Estados para que estes possam, por meio da metodologia de Mapeamento de Áreas de Risco, mapear e caracterizar os empreendimentos e atividades potencialmente impactantes, as áreas contaminadas e passivos ambientais, os sítios frágeis ou vulneráveis, o histórico de ocorrência de acidentes e as unidades de resposta, identificando as áreas mais propensas à ocorrência de acidentes com produtos químicos perigosos. Na oportunidade, o estado do Acre apresentará os resultados do convênio "Caracterização de Mapeamento de Áreas de Riscos com Produtos Químicos Perigosos no Estado do Acre", celebrado em 2004 com o MMA, em fase final de execução. Na seqüência, ainda em fevereiro, a mesma equipe deverá visitar os estados da Bahia e do Ceará.

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Euclides Macuxi assume gerência do PDPI

19/02/2008 - O professor Euclides Pereira Macuxi, umas das principais lideranças indígenas de Roraima e integrante da Coordenadoria das Organização Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), assumiu, no dia 15 de fevereiro, a gerência do Projeto Demonstrativo para Populações Indígenas (PDPI), do Ministério do Meio Ambiente. Nesta nova função, ele espera consolidar uma proposta de política governamental para gestão ambiental de terras indígenas que seja capaz de coordenar e potencializar as ações desenvolvidas hoje por diferentes órgãos públicos em território indígena. Esta proposta deve resultar da sistematização das experiências que vêm sendo desenvolvidas pelo PDPI desde 2002 junto às populações indígenas da Amazônia.

Além de articular as atividades, dispersas hoje em vários ministérios, Euclides Macuxi dará prioridade à reapropriação das áreas indígenas por suas populações, que se concentraram em determinadas localidades em torno de serviços públicos como de educação e saúde, abandonando outras partes do seu território.

"A organização original das populações indígenas é em forma de pequenas aldeias distribuídas por todo o território. A oferta de serviços públicos num ponto determinado levou ao aldeamento das populações em torno deles, deixando o restante da área desprotegida. Agora, o PDPI quer apoiar projetos que estimulem um movimento inverso, visando a proteção dos todos territórios sem comprometer a oferta de serviços. Uma das alternativas é instalar sistemas de radiocomunicação nas aldeias isoladas", afirma Euclides Macuxi.

Professor de ensino fundamental em aldeias macuxis, Euclides Pereira tem 43 anos, presidiu a COIAB entre 1998 e 2001 e está concluindo o curso de Ciências Sociais pela Universidade Federal de Roraima.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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