JARDIM BOTÂNICO INAUGURA CACTÁRIO COM NOVAS ESPÉCIES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2008

22/02/2008 - O Jardim Botânico, localizado no Rio de Janeiro, inaugura no próximo dia 26 de fevereiro, às 16h, um cactário com mais de cem novas espécies de cactos e suculentas, que se somarão à coleção existente no Jardim. As estufas, que estavam fechadas há mais de dez anos, serão reabertas totalmente reformadas, com o patrocínio das empresas Blue Man e Espaço Botânico, responsáveis pela aquisição de inúmeros cactos nativos e exóticos, escolhidos criteriosamente pela coordenadoria das coleções vivas da instituição, e pela execução de um novo projeto paisagístico.

O cactário ganhou uma coleção temática inteiramente nova e dentro dos padrões recomendados internacionalmente para a conservação de espécies em jardins botânicos. Isso foi possível devido a enorme diversidade atingida e por se obter dados sobre as localidades de origem de muitos dos cactos doados.

O espaço será composto por quatro partes principais. Cactos em estufas estarão distribuídos de forma ornamental ou científica. Nas áreas externas estarão um conjunto com cactos prioritariamente brasileiros, outro com cactos exóticos (não nativos) e, por último, um canteiro denominado Parece mas não é , formado por plantas que se assemelham aos cactos mas pertencem a outras famílias botânicas.

Apesar de os canteiros da flora brasileira de cactos já se encontrarem ricos e diversos, com exemplares oriundos principalmente dos estados da Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a coordenadoria está organizando uma agenda de expedições botânicas para a busca de espécies em outras áreas como, por exemplo, o Rio Grande do Sul, que é sabidamente o estado brasileiro com maior diversidade de cactos.

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MMA apresenta ações para combate às mudanças climáticas a parlamentares suecos

26/02/2008 - Gisele Teixeira - Parlamentares das comissões de Meio Ambiente e Agricultura da Suécia estiveram nesta terça-feira (26) no Ministério do Meio Ambiente para conhecer o trabalho do governo brasileiro nas áreas de redução do desmatamento e enfrentamento das mudanças climáticas. A equipe foi recebida pela ministra Marina Silva e pela secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Thelma Krug. É a segunda delegação internacional a visitar o MMA em fevereiro (a primeira foi dos Estados Unidos).

O país europeu possui 16 objetivos ligados à área ambiental a serem atingidos até 2020. Entre eles, redução dos impactos das mudanças climáticas, proteção da camada de ozônio, limpeza do ar, e manutenção de florestas sustentáveis. Por isso a curiosidade dos parlamentares em diversos projetos e iniciativas brasileiras.

Tanto a ministra quanto a secretária destacaram as diferentes experiências já em andamento no País, como a queda de 59% na taxa de desmatamento da Amazônia nos últimos três anos; o percentual significativo que as fontes renováveis ocupam na matriz energética brasileira e as pesquisas para avaliar o impacto das mudanças climáticas na biodiversidade e na população em diferentes biomas. De acordo com Thelma, há também grande interesse dos suecos na posição do Brasil nas negociações internacionais para o período pós-2012, quando termina o primeiro período de compromissos do Protocolo de Quioto.

No caso das mudanças climáticas, a Suécia precisa cortar as emissões em até 50%, a partir dos níveis atuais, até 2050, ou mantê-las abaixo de 4,5 toneladas de CO2 por pessoa/ por ano. Este valor hoje é de cerca de 8 toneladas/ano. Para atingir essas metas, o país realizou diversas reformas, inclusive no setor tributário, e vem colhendo alguns frutos. Entre 11000 e 2005, as emissões de CO2 caíram mais de 7%, ao mesmo tempo em que o Produto Interno Bruto cresceu 35%. As emissões do setor de transporte, no entanto, cresceram cerca de 10% entre 11000 e 2002.

Esse índice justifica o interesse dos suecos nos projetos brasileiros de biocombustíveis. Hoje, um quinto da matriz energética do país é suprida por biocombustíveis e todos os postos misturam 5% de etanol ao petróleo. Por lei, os maiores revendedores são obrigados a vender biocombustíveis desde 2006 e, a partir de 2007, os consumidores recebem descontos na compra de carros mais eficientes (flex).

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Governo amplia prazo de consulta sobre Acesso a Recursos Genéticos

28/02/2008 - Suelene Gusmão - Três meses após ser aberta ao público pelo Governo Federal, a consulta pública do anteprojeto de lei sobre Acesso a Recursos Genéticos, Conhecimentos Tradicionais e Repartição de Benefícios teve o prazo para coleta de sugestões adiado para o próximo dia 13 de abril. O primeiro prazo terminava no dia 28 de fevereiro. A proposta pretende substituir a atual Medida Provisória 2.186-16 de 2001, aprimorando a legislação no que se refere à pesquisa e bioprospecção e estabelecendo mecanismos para a repartição de benefícios com as comunidades indígenas e tradicionais.

A transferência de data foi motivada pela reivindicação de mais de 120 entidades entre organizações do movimento social, indígenas e quilombolas. Essas entidades solicitaram ao governo a dilatação do prazo da consulta para que audiências públicas presenciais em estados e município possam vir a ser realizadas. Todas elas querem ter acesso a informações sobre como se dará o acesso aos conhecimentos tradicionais e à repartição de benefícios advindos deles.

Entre as inovações propostas pelo anteprojeto está o estabelecimento de um tratamento abrangente e unificador à questão do acesso e à repartição de benefícios, estimulando seu uso ético e sustentável. Para isso, vai assegurar a definição de regras claras e garantir segurança jurídica para o uso dos recursos genéticos e seus derivados e dos conhecimentos tradicionais associados, fazendo com que diminua os custos de transação e elimine várias etapas da burocracia.

Na nova proposta de legislação, a etapa relacionada à pesquisa e à bioprospecção está mais flexibilizada. A proposta é facilitar o processo de acesso à coleta para pesquisa e torná-la menos onerosa. Pela atual legislação, antes de iniciar o processo o cientista era obrigado a pedir uma autorização ao Ibama. Pela nova proposta basta apenas informar sobre a atividade no Cadastro Nacional de Pesquisa.

Quanto à bioprospecção (atividade de investigação sobre algo da natureza com interesse em transformá-lo num produto econômico), o novo é a dispensa de contrato com o provedor, antes uma exigência, bastando apenas que se faça o registro da atividade também no Cadastro Nacional de Pesquisa.

No que diz respeito à repartição de benefícios a novidade é a instituição de uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) a partir da qual os fabricantes de novos produtos comerciais contribuirão para dois fundos governamentais. Serão 50% destinados ao Fundo para Conservação e Repartição de Benefícios e 50% ao Fundo para Desenvolvimento Científico e Tecnológico. A cobrança da contribuição só ocorrerá uma vez e não ao longo de toda a cadeia.

O novo texto propõe ainda o estabelecimento de um sistema de gestão federal compartilhado, entre os ministérios do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Indústria e Comércio, Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A proposta é que haja uma queda no custo de toda a transação, pois a pré-definição das regras sobre a repartição permitirá um controle mais simples sobre a pesquisa em desenvolvimento. Um outra importante inovação é o financiamento direto de projetos de conservação e uso sustentável evitando fraudes e compra da terra para uso próprio.

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Comissão Nacional do P2R2 promove encontros na Bahia e no Ceará

25/02/2008 - Membros da Comissão Nacional do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Acidentes Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (P2R2) estão reunidos em Salvador (BA) para discutir questões relativas ao Setor de Emergências Ambientais com Produtos Perigosos. O encontro dá continuidade aos trabalhos de apoio à formação das Comissões Estaduais do Plano, coordenados pelo Ministério do Meio Ambiente. Na quarta e quinta-feira, o grupo se reunirá em Fortaleza (CE).

Os encontros reunirão os principais parceiros públicos, privados e a sociedade civil interessados no aperfeiçoamento do processo de prevenção, preparação e resposta rápida a emergências ambientais nos estados. A eficácia do P2R2 depende do fortalecimento das Comissões Estaduais e dos órgãos e instituições que a compõem, agregando todos os setores direta ou indiretamente envolvidos na gestão de riscos químicos nos estados, a fim de se reduzir a ocorrência desses acidentes.

O MMA tem realizado um trabalho de fomento aos estados para que estes possam, por meio da metodologia de Mapeamento de Áreas de Risco, mapear e caracterizar os empreendimentos e atividades potencialmente impactantes, as áreas contaminadas e passivos ambientais, os sítios frágeis ou vulneráveis, o histórico de ocorrência de acidentes e as unidades de resposta, identificando as áreas mais propensas à ocorrência de acidentes com produtos químicos perigosos.

A comissão é composta por representantes do Ministério do Meio Ambiente (Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, Fundo Nacional do Meio Ambiente e Ibama), do Ministério da Saúde (Secretaria de Vigilância em Saúde) e do Ministério da Integração Nacional (Secretaria Nacional de Defesa Civil).

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MMA aperfeiçoa agenda conjunta com estados

25/02/2008 - Dirigentes e técnicos do Ministério do Meio Ambiente se reuniram, na última quinta (21) e sexta-feira (22), em Salvador (BA), com todos os secretários estaduais de meio ambiente do País. O encontro se deu durante a 32ª Plenária Nacional da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema).

"A reunião foi fundamental para combinar uma agenda conjunta de questões a serem tratadas entre o MMA e os organismos estaduais de meio ambiente", diz o diretor do Departamento de Coordenação do Sisnama (DSIS) do ministério, Paulo Muçouçah. "Foram tratados vários assuntos de interesse comum, sobretudo para a implementação de políticas setoriais do governo - como, por exemplo, políticas de resíduos sólidos, de gestão florestal e de licenciamento, além da implementação do Programa Nacional de Meio Ambiente - Fase III (PNMA III) e da elaboração do Programa Nacional de Apoio aos Municípios (Program)", completou.

No evento, o diretor apresentou as propostas temáticas que comporão a Agenda 2008 das Comissões Tripartites (CTTs), aprovadas na última reunião da Comissão Tripartite Nacional, realizada no dia 19 de fevereiro, em Brasília: a regulamentação do Artigo 23; gestão florestal; financiamento ambiental; institucionalização da Conferência Nacional de Meio Ambiente; e gestão de resíduos sólidos e consórcios intermunicipais, além da implementação do PNMA III e da elaboração do Program.

Outras políticas ambientais foram abordados por diferentes unidades do MMA. A Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU) enfocou a elaboração de Planos Estaduais de Regionalização de Resíduos Sólidos; o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tratou da descentralização da gestão florestal nos estados; e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) centrou-se na implementação das resoluções 369/06 (sobre a supressão vegetal nas Áreas de Preservação Permanente) e 357/07 (sobre a classificação dos corpos de água).

Durante o encontro, foi acordado que a próxima reunião do MMA com a ABEMA - no âmbito da Comissão Tripartite Nacional e preparatório para a III Conferência Nacional de Meio Ambiente - ocorrerá na última quinzena de abril, em Brasília.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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