MINISTÉRIO ANUNCIA MEDIDAS PARA ENDURECER PUNIÇÕES E DESMATADORES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2008

4 de Março de 2008 - Marco Antônio Soalheiro - Repórter da Agência Brasil - Marcello Casal Jr/Abr - Brasília - O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, durante entrevista coletiva sobre o embargo ao uso de áreas desmatadas e o monitoramento da cadeia de fornecedores.

Brasília - O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, José Paulo Capobianco, detalhou hoje (4) as regras de uma instrução normativa formulada para garantir o embargo de áreas onde ocorreram desmatamentos ilegais.

Na prática, os proprietários dessas áreas não poderão fazer uso econômico do local enquanto não tiverem posse de um plano de recuperação aprovado por órgão ambiental.

Quem descumprir eventualmente o embargo, poderá ser alvo de representação no Ministério Público (MP) por crime ambiental e pode receber multa de R$ 10 mil por cada hectare embargado.

"Até aqui, os embargos eram muitas vezes desrespeitados. Agora queremos romper esse ciclo e inviablizar totalmente o uso econômico das áreas onde houve desmatamento ilegal. O objetivo é mostrar que o crime ambiental na Amazônia não compensa mais", disse Capobianco, em entrevista coletiva.

A instrução normativa do ministério também prevê a responsabilização de toda a cadeia produtiva pelos crimes ambientais.

Assim, os empreendimentos comerciais e agropecuários não poderão adquirir produtos das áreas embargadas. Caso isso ocorra, eles estão sujeitos às mesmas penas dos responsáveis pelo desmatamento ilegal e podem ter suspenso o acesso a crédito em instituições bancárias.

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Áreas de posse na Amazônia contribuem para desmatamento, conclui estudo

3 de Março de 2008 - Leandro Martins - Repórter da Rádio Nacional da Amazônia - Brasília - Áreas de posse ocupam 42 milhões de hectares na Amazônia, o equivalente à metade do estado de Mato Grosso, e são uma das responsáveis pelo desmatamento acelerado na região. É o que concluiu pesquisa divulgada pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

O estudo, realizado durante um ano e meio por três pesquisadores, adverte que o perigo do desmatamento em áreas ocupadas por posseiros está passando despercebido.

O problema, segundo o pesquisador Paulo Barreto, é que muitas posses já ocupavam áreas que foram posteriormente demarcadas como unidades de conservação: "A posse é uma situação em que a pessoa não comprou aquela área, mas está
usando – tira madeira, cria gado, ganha dinheiro ocupando uma terra pública e não pagou por isso. É uma espécie de privatização gratuita em uma área muito grande."

Segundo a pesquisa do Imazon, apenas 4% da Amazônia Legal são constituídos por propriedades com documentação legalizada. Outros 43% são áreas protegidas, que correspondem a unidades de conservação, terras militares e terra indígena demarcada. Em 32% da Amazônia, os proprietários se dizem legais, mas as áreas não estão ainda confirmadas pelo Incra. E os 21% restantes são terras públicas fora das áreas protegidas, onde vivem ribeirinhos, indígenas com terras ainda não reconhecidas e populações tradicionais. Existem posseiros em todas essas áreas.

A solução para o problema, segundo a pesquisa, é realizar o cadastramento completo e acelerado dessas áreas para deter o desmatamento florestal.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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