ASSENTADOS DO RS ELABORAM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2008

20/03/2008 - Participação da comunidade, uso adequado do solo, cuidados com Áreas de Preservação Permanente, destinação e reciclagem de resíduos sólidos. Estes são alguns dos objetivos traçados por agricultores assentados de Livramento (RS) nos primeiros programas de Educação Ambiental resultantes de um convênio entre a superintendência regional do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no estado e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Os programas de Educação Ambiental foram elaborados por agricultores dos assentamentos São Joaquim e Coqueiro, a partir de diagnósticos sócio-ambientais e oficinas promovidas por pesquisadores do Núcleo de Estudos em Educação Ambiental da UFRGS. O processo incluiu o reconhecimento dos principais problemas vivenciados pelos agricultores e orientações sobre práticas corretas.

“Muita gente não sabia dar destino adequado às embalagens de agrotóxicos”, exemplifica Leandro Ferreira, do assentamento Coqueiro. “Com as reuniões, conseguimos mudar a cabeça de muitas famílias”. O agricultor comenta que considerou relevantes especialmente as discussões sobre reserva legal e Áreas de Proteção Permanente (APPs). “Tem que cuidar das nascentes, não drenar os banhados. Muitas famílias não sabiam da importância”.

Além de aspectos ambientais, os programas também traçam objetivos mais amplos, que vão da promoção de maior envolvimento comunitário às necessidades de educação e saúde. Esta organização de demandas foi caracterizada pela equipe da UFRGS como um exercício de cidadania. “A idéia é que as comunidades possam ter um documento com proposições. Isto faz parte da dimensão educativa do projeto”, explica o biólogo Marcelo Gules Borges, que integra a equipe do convênio.

Duas cartilhas já estão sendo produzidas a partir dos programas, com previsão de publicação para abril. O próximo passo nas ações de educação ambiental é acompanhar a execução dos planos ao longo do ano e realizar o mesmo processo de elaboração de programas em outros 11 assentamentos da região de Livramento, beneficiando um total de 419 famílias.

Além da educação ambiental, o convênio entre Incra/UFRGS desenvolve outros dois subprojetos: restauração ambiental e implantação de viveiro. Com recursos de R$ 673,8 mil, a parceria atende ao Programa Integrado de Recuperação e Conservação dos Recursos Naturais em Assentamentos, necessário à obtenção da Licença de Instalação e Operação (LIO).

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Incra/RO participa de audiência sobre desmatamento

17/03/2008 - A audiência pública realizada na última terça-feira (11) na Assembléia Legislativa de Rondônia para abordar a questão do desmatamento no estado contou com a participação do superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Rondônia (Incra/RO), Carlino Lima. Em seu pronunciamento, Lima esclareceu que o instituto vem sendo culpado injustamente pelo desmatamento. “O Incra foi muito criticado, atribuído a ele injustamente a responsabilidade pelo desmatamento, sendo que grande parte se deu em áreas de proteção ambiental que não são passíveis de regularização por nós”, disse.

O representante do Incra também informou aos presentes que a autarquia está realizando o recadastramento dos imóveis rurais nos municípios de Porto Velho, Nova Mamoré, Pimenta Bueno e Machadinho d’Oeste, destacados pelo Ministério do Meio Ambiente como os que mais desmatam no estado. Segundo ele, o recadastramento visa ajudar a identificar quem são os autores das derrubadas de floresta e se dará em duas etapas. A primeira vai até 2 de abril e pretende recadastrar imóveis com mais de quatro módulos rurais (240 hectares). Já a segunda, enfocará os pequenos proprietários e deve se estender por até três anos, por se tratar da maioria dos imóveis.

Em resposta ao presidente da casa, deputado Neodi Carlos, o superintendente disse que os proprietários rurais de Machadinho d’Oeste não terão problemas com o georreferenciamento dos imóveis para o cadastro. “O Incra arcará com os custos do georreferenciamento nas propriedades menores que 240 hectares, que são a grande demanda de Machadinho”, explicou.

Lima destacou, ainda, que o Incra/RO está trabalhando na regularização fundiária de duas glebas, atendendo, assim, uma antiga reivindicação necessária para documentar e possibilitar repasse de recursos de crédito aos proprietários do estado.

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Licenciamento ambiental é tema de discussão no Pará

20/03/2008 - Preocupados em resolver a problemática ambiental nos projetos de assentamento, os trabalhadores rurais da região do lago de Tucuruí (PA), estabeleceram extensos debates, na última segunda-feira (17), com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), durante a reunião da Pauta Fundiária da Fetagri. Centenas de agricultores compareceram ao auditório da Associação Comercial e Industrial de Tucuruí (Acit), onde ouviram as propostas do Núcleo de Meio Ambiente da Superintendência Regional do Incra. O licenciamento ambiental é uma das exigências para a criação e consolidação dos projetos de assentamento.

Jovenilson Corrêa, do Núcleo de Meio Ambiente do Incra, explicou aos assentados quais os procedimentos a serem adotados e como funcionam as etapas do licenciamento. Segundo ele: “É importante que a sociedade saiba de quem cobrar o licenciamento, uma vez que existem outros órgãos envolvidos”. Prefeitura municipal, Secretaria de Meio Ambiente e Secretaria de Saúde também emitem documentos necessários ao licenciamento.

O coordenador regional da Fetagri, Di Assis Soledade, lembrou o quanto a questão ambiental está tornando-se mais intensa e prioritária, e manifestou o compromisso dos trabalhadores rurais em se adequarem às novas exigências. “Haverá todo empenho da classe neste sentido”.

O superintendente regional do Incra, Raimundo Oliveira, afirmou que é imperativa a adequação ambiental dos PA’s, uma vez que sua consolidação passa pelo licenciamento. O P.A só pode ser criado com o aval ambiental. “A lei é para todos, inclusive para o Incra”.

Durante a reunião, foram apresentadas ainda as áreas que entrarão na pauta de vistorias do Incra, para este ano. A direção do órgão fundiário lembrou que não necessariamente as áreas vistoriadas se tornarão um P.A, em função da questão ambiental e dos outros requisitos para o interesse social de reforma agrária. Mas apresentou um plano para desobstruir o fluxo processual que tem entravado os processos de criação de assentamentos. “Pretendemos resolver não só a questão do passivo ambiental, mas também do passivo processual”, enfatizou Oliveira.

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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