PESQUISA REDUZ CUSTO DE EQUIPAMENTOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2008

Finep - 20/03/2008 - 08:12
Previsões apontam que será possível reduzir o preço dos módulos em até 15%
O Brasil poderá ter equipamentos para geração de energia solar mais baratos. A iniciativa é de pesquisadores do Rio Grande do Sul que querem colocar o País entre os grandes no mercado mundial de energia solar. Desde 2004, Adriano Moehlecke e Izete Zanesco coordenam o desenvolvimento de uma planta-piloto para produção industrial de módulos fotovoltaicos - placas que absorvem radiação solar e a convertem em eletricidade.

Adriano Moehlecke diz que as pesquisas permitiram a descoberta de matérias-primas e processos mais econômicos. Segundo ele, as previsões preliminares apontam que será possível reduzir o preço dos módulos em até 15%. "Nosso objetivo é produzir equipamentos com a mesma eficiência dos concorrentes internacionais, porém a custos menores", destaca.

O projeto é realizado no Núcleo Tecnológico de Energia Solar (NT-Solar), da Faculdade de Física da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS). Até o fim do projeto, previsto para maio de 2008, serão investidos R$ 6 milhões, dos quais R$ 2,6 milhões aplicados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT).

O mercado de energia solar, que cresce em média 40% ao ano, movimentou cerca de US$ 15 bilhões em 2006. A capacidade de produção de todos os módulos vendidos ao redor do mundo no ano passado foi de 2.536 megawatts, o que equivale a 15% da potência de Itaipu, hidrelétrica responsável por 30% do abastecimento brasileiro. "Não a vejo como fonte principal, mas acho perfeitamente viável que a energia solar, no futuro, seja responsável por até 30% do abastecimento de qualquer país", diz Moehlecke.

O apoio ao projeto faz parte do esforço da Finep em estimular o desenvolvimento de novas tecnologias em energias renováveis. O objetivo principal é substituir os combustíveis fósseis, responsáveis por 80% das emissões de gases que geram o efeito estufa.

Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas, vencedor do Prêmio Nobel da Paz deste ano e principal autoridade mundial em mudanças climáticas, a temperatura global poderá se elevar em 6 graus até 2099. Dessa forma, o aumento do nível dos mares seria inevitável, assim como o derretimento de grandes superfícies de gelo e neve. Com isso, aproximadamente 100 milhões de pessoas que vivem a menos de um metro acima do nível do mar podem ser atingidas.
(Com informações da Assessoria de Comunicação da Finep)
Assessoria de Comunicação do MCT

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Seminário no Canadá debate energia renovável

Energia - 13/03/2008 - 10:56
Brasil e Canadá deram mais um passo essa semana em favor da cooperação científica e tecnológica entre os dois países. O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Guilherme Pereira, participou, na cidade canadense de Ottawa, do seminário Acelerando a colaboração em P&D entre Canadá e Brasil em energias renováveis: de desenvolvimento de políticas à implementação de projetos. No evento, foram debatidas questões de como utilizar energias que tenham bases renováveis, colaborando com a preservação do meio ambiente.

A cooperação bilateral em ciência e tecnologia entre os dois países se iniciou em 1975 com a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica. Nesse período, os dois países realizaram diversos eventos visando à construção de um texto definitivo. O principal entrave está na resistência dos canadenses em aceitar que seja incluído um artigo, contemplado na Convenção da Biodiversidade (CDB), que trata da propriedade intelectual. Eles querem que sejam adotados padrões mais elevados dos que os estabelecidos no CDB.

Para o Brasil, a referência à Convenção de Biodiversidade é uma questão de princípios a que se somam interesses concretos, pois as áreas de interesse canadense para a cooperação em ciência e tecnologia incluem pesquisa em biotecnologia e bioenergia.
Fabio Lino - Assessoria de Comunicação do MCT

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Água: uso racional é importante para a preservação

Água - 21/03/2008 - 08:05 - Pesquisador fala da importância de economizar o recurso no dia em que se comemora o Dia Mundial da Água
Ao realizar estudos no rio Tocantins, entre 1999 e 2003, o pesquisador especializado em biologia aquática Geraldo Mendes, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), catalogou 217 espécies de peixes. Na pesquisa, ele constatou que diversas espécies foram afetadas pela construção da hidrelétrica de Tucuruí.

Os resultados dessa pesquisa fazem parte de livro de sua autoria “Peixes do Baixo Rio Tocantins: 20 anos depois da usina hidrelétrica de Tucuruí”. Preocupado em mapear o impacto da ação do homem nos meios aquáticos, Mendes registra, na data em que se comemora o Dia Mundial da Água a importância de se preservar esse recurso. “A contribuição tem que ser individual, cada um deve ter o compromisso sério, intransferível de economizar água”, observou.

Com o objetivo de conscientizar a população mundial sobre a importância da água na vida do ser humano e para o meio ambiente, a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu, em 1993, 22 de março como o Dia Mundial da Água.

Metade da população enfrenta, hoje, problemas de abastecimento hídrico. Muitas fontes de água estão poluídas ou secaram: 97% da água existente no planeta Terra é salgada, e 2% formam geleiras inacessíveis e apenas 1% é de água doce, armazenada em lençóis subterrâneos, rios e lagos. Além disso, 1% da água doce corre o risco de acabar.

Da água, surgiram as primeiras formas de vida e dessas, originaram-se as formas terrestres, as quais conseguiram sobreviver na medida em que puderam desenvolver mecanismos fisiológicos que lhes permitiram retirar água e retê-la em seus próprios organismos. A água é fundamental para o planeta terra, e a evolução dos seres vivos sempre dependerá da disponibilidade desse recurso.
Assessoria de Comunicação do MCT

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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