SERRARIA É LACRADA EM SINOP

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2008

Sinop (13/03/2008) - Uma serraria foi fechada ontem em Sinop, durante a Operação Arco de Fogo deflagrada pela Polícia Federal, Ibama e Força Nacional de Segurança no norte do Mato Grosso. Os fiscais do Ibama apreenderam e lacraram os maquinários da serraria, que foi autuada também em R$ 95.227,00 por não comprovar a origem legal de 345,6 metros cúbicos de madeira serrada e outros 244 metros cúbicos de madeira em tora. Toda a madeira foi apreendida.O coordenador de Operações e Fiscalização do Ibama, Roberto Cabral, explicou que a manutenção de estoques de madeira ilegal no pátio configurou abuso de licença. “Esse ilícito não pode ser tolerado, por isso a serraria foi embargada.”

De tarde, a equipe de fiscais do Ibama que participa da Operação Arco de Fogo no Mato Grosso deslocou-se até a cidade de Alta Floresta para fazer uma ronda nas madeireiras da região e apreenderam um caminhão e dois tratores.

Os agentes foram até a madeireira do dono do caminhão e fizeram apreensão de 168 metros cúbicos de madeiras que estavam em situação irregular. As multas somam um total de R$ 39.335, a madeireira também foi autuada em mais R$ 1.500 pelo desvio de um rio na região. Esta madeireira não será fechada.
Luis Lopes

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Estados consumidores de madeira são alvo da Guardiões da Amazônia

Porto Alegre (13/03/2008) - O Ibama deflagrou hoje a Operação Guardiões da Amazônia Operando no Destino. São ações simultâneas de fiscalização em madeireiras e empresas situadas nos estados consumidores de madeira: São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Goiás. A operação é extensão do trabalho de fiscalização feito na Amazônia para identificar extração e transporte ilegais. Com a Guardiões da Amazônia Operando no Destino, o objetivo é atingir a cadeia de comercialização e industrialização da madeira.

No Rio Grande do Sul, a fiscalização está atuando em várias cidades para verificar a comercialização irregular de madeira amazônica. No Estado, a operação será realizada de forma conjunta pelas equipes de fiscalização da Superintendência do Ibama/RS e pelos escritórios de, Caxias do Sul, Santa Maria, Bagé, Rio Grande e Passo Fundo.

Segundo o responsável pela Divisão de Fiscalização do Ibama/RS, analista ambiental Fernando Falcão, “embora as pessoas tenham a tendência de associar a questão do desmatamento apenas à região amazônica, ações de fiscalização nos mercados consumidores são importantes para coibir a demanda destas espécies ameaçadas”, explica.

Além de o Rio Grande do Sul ser um centro consumidor, é também pólo exportador de madeiras tropicais através de seus vários portos aduaneiros (Rio Grande, Triunfo, Chuí, Jaguarão, Aceguá, Santana do Livramento, Quaraí, Uruguaiana e São Borja são os mais utilizados).

Segundo Falcão, “é necessário prestar atenção em quem compra esses produtos. Além disso, ações de fiscalização nos mercados consumidores são menos dispendiosas e mais fáceis de serem efetivadas”, analisa.

De setembro de 2006 quando começou a operar no país o Sistema Documento de Origem Florestal (DOF) até início de 2008, identificou-se uma grande demanda por madeira amazônica (e de espécies de corte e comercialização proibidas ou ameaçadas de extinção) em todo o Estado do Rio Grande do Sul.

Nesse período, segundo dados levantados por analistas ambientais do Ibama/RS, foram apreendidos 2.367,282 m³ de madeira, sendo que deste total cerca de 800 m³ são de castanheira e 40m³ de mogno. Segundo o analista ambiental da Divisão Técnica do Ibama/RS, Carlos Henrique Jung Dias, embora nessas apreensões existam madeiras de estoques antigos, a maior parte do produto é de madeira serrada entre 2005 e 2006.
Maria Helena Annes

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Novos resultados parciais da Operação Guardiões da Amazônia, Operando no Destino do Ibama no Rio Grande do Sul

Porto Alegre (13/03/2008) - Até o momento foram fiscalizadas 10 cidades. Quatro empresas foram embargadas, duas em Bom Princípio, uma em Bagé e uma em Pelotas. E ainda quatro empresas foram notificadas, sendo três em Santa Maria e uma em Passo Fundo. No total 744m³ de madeira tropicais foram apreendidas, o que significa cerca de 20 caminhões.

Região Metropolitana de Porto Alegre

Uma das equipes de fiscais da Superintendência do Ibama/RS permanece na cidade de Bom Princípio, onde foram constatadas várias irregularidades.. A equipe embargou o pátio de uma empresa (pela manhã) com cerca de 50m³ de madeira. “Está tudo irregular”, disse o analista ambiental Carlos Henrique Jung Dias. À tarde, eles embargaram outra empresa com 44m³ de madeira, também por problemas na documentação. Agora eles estão fiscalizando uma terceira empresa (de esquadrias) na mesma cidade. A equipe prossegue no local.

Outra equipe da Supes/RS esteve, pela manhã, fiscalizando madeireiras no município de Nova Santa Rita, onde não houve registro de irregularidades. A fiscalização prosseguiu nesta tarde na cidade de Gravataí, ainda sem resultados.
Santa Maria

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Operação Guardiões da Amazônia fecha serraria em Goiás

(Goiânia (13/08/08) - Uma serraria fechada e apreensão de 197 metros cúbicos de castanheira (Bertholletia excelsa), cujo corte é proibido pela legislação ambiental, em Goiânia e Aparecida de Goiás. Esse foi o saldo parcial em Goiás da Operação Guardiões da Amazônia, com foco nos estados consumidores de madeira.Fiscais do Ibama em Goiás vistoriaram cinco madeireiras. Em três empresas foram encontrados 197 metros cúbicos de castanheira. Uma serraria foi fechada por não possuir nenhuma documentação legal. A ação faz parte da campanha nacional do Ibama de combate ao desmatamento na Amazônia e o comércio de madeiras de origem ilegal, que ocorre simultaneamente em Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul, conhecidos como rota de escoamento e centros consumidores de madeira ilegal.

Em Goiás, o Ibama tem como parceiros na operação a Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA), o Batalhão de Polícia Ambiental da Polícia Militar (BPA/PMGO), a Delegacia Especializada em Crimes Ambientais da Polícia Civil (DEMA/GO), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Delegacia Regional do Trabalho (DRT/GO). Segundo o Superintendente do Ibama em Goiás, Ary Soares dos Santos, “são alvos prioritários dos fiscais sete empresas que apresentam histórico de autuação por ter em depósito madeira ilegal”. Em 2007, foram encontrados mais de mil metros cúbicos da espécie nessas madeireiras. Santos assegura que “todas as madeireiras e lojas de material de construção da capital, cadastradas ou não no sistema do Ibama, serão fiscalizadas”.

Outras equipes realizam vistorias no interior do estado. Serrarias e carvoeiras de Anápolis, Inhumas e de outros municípios também estão na mira da fiscalização do instituto. A ação objetiva combater o transporte, compra, venda e armazenagem irregulares de produtos e subprodutos florestais provenientes da Amazônia Legal e do Cerrado, além de coibir os demais crimes ambientais. Com a participação da PRF, serão montadas barreiras fixas e móveis em pontos estratégicos, visando estancar as rotas do tráfico de madeira.

Antes de ir a campo, com o apoio da Agência Municipal de Meio Ambiente, os fiscais fizeram levantamento da situação de cada uma das empresas. Foram verificados dados do Sistema de Origem Florestal (DOF) e do Cadastro Técnico Florestal (CTF). Empresas onde forem constatadas irregularidades serão autuadas, lacradas e bloqueadas no DOF. Os proprietários serão responsabilizados e encaminhados à Delegacia de Crimes Ambientais da Polícia Civil (DEMA) para lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência. Toda madeira sem comprovação de origem será apreendida e transportada para local determinado pela coordenação da equipe do Ibama, até posterior doação para obras públicas ou de interesse social. Os instrumentos utilizados nas infrações serão apreendidos e encaminhados para a Superintendência do Ibama em Goiás para os procedimentos legais de destinação.

A operação em Goiás é conduzida pela Divisão de Gestão e Proteção Ambiental da Superintendência do Ibama. A campanha Guardiões da Amazônia, que além da fiscalização inclui iniciativas de educação ambiental junto à sociedade, foi idealizada pela Diretoria de Proteção Ambiental do Ibama. “Queremos trabalhar em conjunto com a sociedade para conter o desmatamento da Amazônia”, afirma o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Flávio Montiel.

As ações de fiscalização integram o contexto das medidas contra a volta do desmatamento anunciado pelo governo: cadastramento de imóvel rurais nos municípios que mais desmatam, embargo das áreas desmatadas, suspensão de crédito para os proprietários com pendências ambientais e outras. A estratégia do Ibama é realizar neste primeiro semestre 210 operações especiais de fiscalização integrada em todo o país. A ordem é frear a volta do desmatamento alto na Amazônia. O foco: os 36 municípios nos estados do Mato Grosso, Pará e Rondônia, responsáveis por 50 % do desmatamento na região, além de outras áreas consideradas prioritárias como centros consumidores, rotas de tráfico de flora, planos de manejo, pólos madeireiros e siderúrgicos e portos.
Kézia Macedo - Ascom Ibama e Mirza Nóbrega - Ascom Ibama/GO

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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