PLANOS PARA MINIMIZAR IMPACTOS EM ACIDENTES COM SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2008

25/03/2008 - Suelene Gusmão - O Departamento de Qualidade Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente, contratou, por meio do Projeto TAL Ambiental, com recursos do Banco Mundial, o Consórcio Contécnica Lisboa da Cunha para a concepção de metodologia a ser utilizada na elaboração de Planos de Ação de Emergência (PAE), por órgãos públicos federal, estaduais e municipais, em acidentes com produtos químicos perigosos. A proposta para a criação desta metodologia é a de promover a consolidação de instrumentos que irão permitir a preparação dos órgãos responsáveis pelo atendimento a estes acidentes, no sentido de conter ou minimizar as conseqüências danosas ao meio ambiente e à população.

Até janeiro de 2009, o consórcio desenvolverá vários produtos, dentre eles, a realização de uma análise técnica comparativa dos planos emergenciais já existentes, destacando suas vantagens e desvantagens, assim como o levantamento, junto a instituições públicas pertinentes, de informações relativas à legislação sobre o tema.

Caberá ao consórcio propor roteiros para a elaboração de Planos de Ação de Emergência para acidentes em rodovias, ferrovias, indústrias, transporte aquaviário, dutovias e armazenamento. E ainda elaborar proposta de estrutura de atendimento a emergências com produtos químicos perigosos de âmbito federal e capacitar os técnicos dos órgãos públicos que atuam em suas respectivas áreas de jurisdição.

A finalidade de se ter um Plano de Ação de Emergência é fornecer um conjunto de diretrizes, dados e informações que propiciem as condições necessárias para a adoção de procedimentos lógicos, técnicos e administrativos estruturados para serem desencadeados rapidamente em situação de emergência. Os PAEs devem definir claramente as atribuições e responsabilidades dos envolvidos, prevendo também os recursos institucionais, humanos e materiais compatíveis com os possíveis acidentes a serem atendidos, além dos procedimentos de acionamento e rotinas de combate às emergências.

De acordo com Rudolf de Noronha, diretor do Departamento de Qualidade Ambiental, a redução destes riscos requer a melhoria contínua da prevenção e controle a esses eventos. "O fomento à elaboração desses planos de emergências justifica-se principalmente por serem instrumentos práticos que propiciam respostas rápidas e eficazes em situação de emergência", disse.

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Tocantins realiza conferência estadual do meio ambiente

26/03/2008 - Para discutir as mudanças do clima no Tocantins, será aberta na quinta-feira (27/03), às 10h, na Escola Técnica Federal de Palmas, a Conferência Estadual do Meio Ambiente. O secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA e coordenador nacional da conferência, Hamilton Pereira, representará a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, na cerimônia de abertura. A conferência é um espaço democrático, de caráter transversal e que envolve a participação de todos os setores da sociedade (empresarial, governamental e sociedade civil).

A etapa estadual é realizada pela Comissão Organizadora Estadual, MMA/Ibama e Governo do Tocantins (SRHMA, Naturatins). Até o dia 28, cerca de 400 pessoas debaterão sobre temas ambientais locais e apresentarão soluções de mitigação e adaptação para as mudanças do clima. Nessa conferência serão eleitos trinta delegados para representar o estado na III Conferência Nacional do Meio Ambiente, que será realizada de 7 a 11 de maio de 2008, em Brasília.
Fonte: CNMA/MMA

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Ministra fala sobre política ambiental para alunos do Instituto Rio Branco

26/03/2008 - Grace Perpetuo - "Quando servimos bem ao país da gente, acabamos servindo também a toda a Humanidade", disse nesta quarta-feira (26) a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante palestra a jovens alunos da turma 2007-2009 do Instituto Rio Branco (IRBr) e a outros, mais experientes, do Curso de Aperfeiçoamento de Diplomatas (CAD) do IRBr. O evento foi realizado no Anexo III do Instituto.

Após cumprimentar o Ministério das Relações Exteriores por seu papel como importante parceiro do Ministério do Meio Ambiente no estabelecimento de diversos diálogos multilaterais, a ministra falou sobre a desafiadora satisfação de pensar a política ambiental de um país como o Brasil, uma inegável potência no que tange a seus recursos naturais. "Essa responsabilidade é uma satisfação e não um peso", disse a ministra. "Temos a maior floresta tropical do mundo; somos responsáveis por 22% das espécies vivas do planeta e por 11% da água doce nela disponível; e temos 280 povos indígenas que falam mais de 120 línguas: tudo isso é uma riqueza que poucos podem narrar", reiterou.

Nesse contexto, Marina disse compreender a constante cobrança dos países desenvolvidos com relação à preservação dessa riqueza natural. "Inconscientemente, esses países - cujos recursos naturais, muitas vezes, já viraram passado - estão nos dizendo que não devemos repetir os mesmos erros que eles mesmos cometeram", analisou a ministra. "Se nos perguntam sobre nossas florestas, águas, povos e biodiversidade, isso significa que nós temos um presente e um futuro", concluiu.

Durante a palestra, a ministra falou sobre as quatro diretrizes da política ambiental brasileira - desenvolvimento sustentável, transversalidade, fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama) e controle e participação social -; sobre o desafio de equilibrar proteção à natureza com desenvolvimento econômico; e sobre muitas ações do ministério no combate ao desmatamento, entre diversos outros temas.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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