COMPENSAÇÃO FINANCEIRA POR PRESERVAÇÃO AMBIENTAL É PRIORIDADE PARA O MMA, DIZ MINISTRA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2008

2 de Abril de 2008 - Luana Lourenço* - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A implementação de mecanismos financeiros que viabilizem o uso sustentável da Amazônia e a preservação da floresta é prioridade para o Ministério do Meio Ambiente, de acordo com a ministra Marina Silva, que defendeu hoje (2) o pagamento por serviços ambientais durante o 2º Encontro Nacional do Programa de Desenvolvimento Socioambiental da Produção Familiar Rural (Proambiente).

“Essa agenda é uma prioridade do ministério, e temos trabalhado muito fortemente para que seja uma prioridade do conjunto do governo”, afirmou.

A ministra citou programas de reflorestamento, de recuperação de reserva legal e matas ciliares e o manejo adequado de pastagens como exemplos de projetos remuneráveis.

Para a implementação do pagamento, o MMA está trabalhando para a aprovação, no Congresso Nacional, de projetos de lei que viabilizariam a proposta. O financiamento da medida poderá, inclusive, ser incluído no fundo previsto no Plano Nacional de Mudanças Climáticas.

De acordo com o Secretário de Desenvolvimento Rural Sustentável do ministério, Egon Krakhecke, é necessária a regulamentação legal para que o pagamento por serviços ambientais possa acontecer. “O marco legal está fazendo falta para o Proambiente”, afirmou ao referir-se ao programa, uma espécie de iniciativa piloto de contrapartida por serviços ambientais que atua em 11 pólos da Amazônia.

Na avaliação da ministra, o investimento em serviços ambientais pode evitar a expansão do desmatamento por pequenos produtores, atualmente responsáveis pela degradação de 18% da Amazônia.

“Queremos colocar um ponto final nas atividades produtivas insustentáveis. Precisamos substituir a forma incorreta de produzir grãos, de produzir gado e de produzir madeira pela maneira correta”, apontou.

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Cooperação internacional promove manejo florestal na Amazônia

Morillo Carvalho* - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O governo francês pretende investir R$ 3,8 milhões no combate ao desmatamento na Amazônia por meio de um projeto de manejo sustentável, o Programa Floresta em Pé. A intenção foi firmada em dezembro de 2007, mas começou a ser executada na última sexta-feira (28), em Santarém (PA), durante o seminário de lançamento do programa.

Na ocasião, foram apresentadas as soluções para a implantação do manejo florestal que serão postas em prática no próprio município de Santarém, por três anos. A cidade foi escolhida por ter uma floresta nacional, um distrito florestal, diversas comunidades que praticam o manejo e assentamentos. Por Santarém também passa uma rodovia federal, a BR-163.

O financiamento virá do Fundo Francês para o Meio Ambiente. Segundo o diretor de Uso Sustentável de Biodiversidade e Florestas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Antônio Carlos Hummel, um dos pontos mais importantes do projeto é “verificar como são as relações entre as empresas madeireiras e as comunidades que têm manejo florestal”.

Além de medidas para corrigir problemas no comércio de madeira entre empresas e comunidades, explicou, ainda que serão feitos estudos “para a produção de copaíba, andiroba e outras folhas e cascas de árvores nativas” e que serão dados “incentivos a uma agricultura familiar de cunho sustentável, que não avance sobre as áreas de floresta”.

Os principais problemas apontados pelas comunidades da Amazônia para o desenvolvimento de técnicas de manejo sustentável, segundo Hummel, são a falta de apoio do governo, de regularização fundiária e carência de infra-estrutura, serviços de saúde, educação e estradas – carências que o Programa pretende suprir com o trabalho de orientação.

Após os três anos de desenvolvimento do projeto, as conclusões dos estudos em Santarém poderão ser utilizadas pelas instituições para a aplicação do manejo sustentável em toda a Amazônia, acrescentou o diretor.

Participam do projeto, além do Ibama, o Centro de Cooperação Internacional de Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento do governo francês (Cirad) a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), o Ofício Florestas Nacional (Onfi) e o Grupo de Pesquisa e Intercâmbio de Tecnologias (Gret).

E foram convidados para o seminário o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que poderão se tornar parceiros do projeto.

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Fiscais do Ibama apreendem madeira ilegal que seguiria para a Europa

1 de Abril de 2008 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Pará apreenderam 1,5 mil metros cúbicos de madeira nobre sem comprovação de origem e com falhas na documentação no porto de Santarém, a cerca de 1.000 quilômetros da capital do estado. A carga, que incluía espécies como maçaranduba, jatobá, angelim e ipê seria embarcada em um navio espanhol rumo à Espanha, Holanda e a Portugal.

Os fiscais notificaram as cinco empresas vendedoras para prestar esclarecimentos sobre transporte e comércio ilegais de madeira. Elas estão sujeitas a multas que podem chegar a R$ 300 mil. A apreensão faz parte da Operação Made in Brazil, deflagrada pelo Ibama em Santarém na última quarta-feira (26).

Ontem (31), o órgão divulgou um balanço da Operação Fronteira, desencadeada no Triângulo Mineiro. Seis caminhões foram apreendidos, num total de 200 metros cúbicos de madeira, além de 19 quilos de pescado de origem ilegal. O objetivo principal da operação, segundo o Ibama, é fiscalizar o transporte de produtos e sub-produtos florestais, vindos do Norte do país com destino às regiões Sul e Sudeste.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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