AMAZONAS DISCUTE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL EM ASSENTAMENTOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2008

09/04/2008 - Nestas quinta (10) e sexta-feiras (11), todas as questões relacionadas à fiscalização ambiental integrada na região de Manaus (AM) e municípios do Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo serão discutidas num grande seminário promovido pela Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Amazonas. O evento será realizado no auditório da autarquia, na estrada do Aleixo, a partir das 9 horas.

Do encontro, que será aberto pela superintendente do Incra/AM, Maria do Socorro Marques Feitosa, participarão representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas, (Ipaam, Polícias Federal, Rodoviária e Ambiental, Vara Especializada do Meio Ambiente, Ministério Público Estadual (MPE) e Secretaria do Meio Ambiente dos municípios de Manaus, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva.

O principal objetivo do seminário é identificar os pontos de gargalo na fiscalização executada pelos órgãos; tratar estratégias de fortalecimento para estas atividades e definir procedimentos de fiscalização ambiental integrada nos assentamentos de reforma agrária, visando coibir a extração ilegal de madeira, seixo, areia e produção de carvão. Além disso, serão discutidas parcerias, convênios e fontes de recursos para o fortalecimento das instituições, visando o inteiro cumprimento da legislação ambiental.
O Incra/AM mantém sete projetos de assentamento da reforma agrária: Rio Pardo, Morena, Uatumã e Canoas, localizados em Presidente Figueiredo; Iporá e Rainha, no município de Rio Preto da Eva; Tarumã Mirim e Santo Antonio, na região de Manaus.

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Reconhecimento fortalece comunidades quilombolas do RN

08/04/2008 - A Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Rio Grande do Norte realiza a primeira cerimônia de entrega da Portaria de Reconhecimento dos Territórios Quilombolas das comunidades Jatobá (Patu) e Acauã (Poço Branco). O evento ocorrerá na próxima quinta-feira (10), às 9h, no auditório da autarquia, contando com representantes de órgãos públicos e entidades civis que atuam em comunidades quilombolas, além de moradores das localidades.

A portaria é um dos documentos que oficializam as respectivas comunidades como territórios de remanescentes de quilombos. Segundo Tiago Leite, técnico responsável pelo Serviço de Regularização de Territórios Quilombolas no estado, a publicação das portarias significa a materialização dos sonhos dessas comunidades. Ele explicou que, depois de um longo processo de pesquisa, feita em parceria com professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), chegou-se ao ponto crucial que culminará na desapropriação dessas terras dando a titularidade das mesmas a mais de 70 famílias que lá residem.

Leite disse também que as portarias servem como documento comprobatório oficial dos moradores de Jatobá e Acauã. “Além do ato simbólico, que é muito importante, as portarias darão peso a qualquer pedido futuro da comunidade, ser identificado como remanescente quilombola hoje é ser identificado com todo o respeito que as comunidades necessitam”.

Das aproximadamente 60 comunidades existentes no Rio Grande do Norte (segundo dados do Governo do estado), outras cinco – além de Jatobá e Acauã – estão em processo de regularização: Boa Vista dos Negros (Parelhas), Capoeiras (Macaíba), Macambira (Lagoa Nova), Sibaúma (Tibau do Sul) e Aroeiras (Pedro Avelino).

Territórios da Cidadania

Com o lançamento do Programa Territórios da Cidadania, que contempla três territórios no estado, estão previstas ações de fomento ao desenvolvimento local para grupos remanescentes de quilombos. Também há previsão de execução de programas governamentais articulados entre vários órgãos federais e estaduais visando incentivar a organização sustentável da produção em comunidades localizadas nos territórios que serão beneficiados. No Rio Grande do Norte, dois territórios possuem remanescentes quilombolas, são os territórios de Mato Grande e Sertão do Apodi.

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Novos leilões de biodiesel começam nesta 5ª feira

09/04/2008 - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realiza quinta (10) e sexta-feira (11) dois leilões para a compra de biodiesel. A estimativa é de comercialização de 330 milhões de litros, destinados a abastecer o mercado brasileiro nos meses de julho, agosto e setembro deste ano.

O primeiro dos leilões terá a participação exclusiva de empresas detentoras do Selo Combustível Social, concedido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) àquelas que promovem a inclusão social de agricultores familiares. Já o segundo será aberto também a outras empresas.

Nesta quinta-feira, as detentoras do Selo Combustível Social disputarão 80% do volume total previsto. Elas deverão entregar envelopes contendo as propostas de preços às 9h na sede da Confederação Nacional do Comércio, no Rio de Janeiro. Os 20% restantes deverão ser comercializados no dia seguinte, no mesmo local e a partir do mesmo horário.

Os dois leilões têm como principal objetivo garantir o cumprimento da legislação, que determina a mistura obrigatória de 2% de biodiesel ao óleo diesel. Essa obrigatoriedade vigora desde janeiro deste ano. Com os pregões, também se busca fortalecer a parceria entre as indústrias e os agricultores familiares, dando seqüência ao processo de ampliação do número de famílias participantes do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB).

No dia 3 de abril, com o objetivo de formação de estoques de segurança pela Petrobras, já haviam sido comercializados em leilão 100 milhões de litros de biodiesel. Na ocasião, houve a participação apenas de empresas detentoras do Selo Combustível Social. O preço médio foi de R$ 2,5/litro.

3% de biodiesel no óleo diesel

O percentual de mistura do biodiesel no óleo diesel deve ter acréscimo a partir de 1º de julho – de 2% passa para 3%. Essa obrigatoriedade é uma novidade e já é levada em conta nos dois leilões que estão ocorrendo esta semana. O prazo dos contratos para o fornecimento de biodiesel pelas empresas que vencerem esses leilões também teve alteração – passou de seis meses para três meses.

Para o diretor da Coordenação-Geral de Agregação de Valor e Renda do MDA, Arnoldo Campos, esse aumento na demanda obrigatória do biodiesel é resultado do sucesso do PNPB. “Existem indústrias e agricultores em número, qualidade e quantidade suficientes para sustentar o crescimento”.

Segundo ele, a mudança significará um aumento de aproximadamente 250 milhões de litros no consumo de biodiesel até o final do ano. “Com isso, o consumo de biodiesel, que foi de pouco mais de 400 milhões de litros em 2007, deverá ultrapassar, pela primeira vez, a barreira de um bilhão de litros, colocando o Brasil entre os principais produtores mundiais”, afirma.

Leilões anteriores

Desde que o PNPB foi implantado, em 2003, houve oito leilões para a compra de biodiesel. Eles totalizaram 1,4 bilhão de litros do biocombustível. Apenas neste primeiro semestre de 2008, foram comercializados 480 milhões de litros – todo esse volume foi oriundo de empresas com o Selo Combustível Social.

 
 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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